Os dias se passam, o pensamento se curva
descendo a ladeira da memória,
Quantas pessoas povoam a nossa história,
que às vezes se turva.
Memórias de tempos idos,
nostalgia com gosto de azinhavre.
Porém, nenhuma porta se abre,
pensamentos puídos.
Esperança, minha querida,
Deus estanca o sangue,
Não se entristeça e nem se zangue,
Deus está curando essa ferida.
Vida, doida e doída,
Engano, ela é bela.
Alegria ela revela,
Mesmo na hora de partida.
Não chore, estaremos a lhe enxugar o rosto
Se alegre também nos evitará desgosto.
Choramos consigo querida,
No caminho da vida.
Quando estivermos no paraíso,
Somente haverá sorriso.
Irmanados no verdadeiro amor,
Claríssimo e sem torpor.
Fé, minha irmã,
Vida sã.
Pensamentos impolutos
Olhos enxutos.
Esperança e amor
Jamais rimaram com dor.
Amor, afeto e calor,
Agora sim, que sabor!
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