O MEDITADOR
Vida alcoólica
Se não entender agora, não se amofine apenas se atine a este modesto poema, oxalá, diadema, o qual não deve jogar fora, pois, ser-lhe-á útil em dia fútil.
Meu amigo bebeu, bebeu, e um dia morreu, pois, a água que bebia, muito ardia que, mal percebeu aquela anestesia. Era ardente em demasia.
Tive muitos amigos, a maioria desconhecida, e por estar mal com a vida, também bebeu, sofreu, padeceu e morreu, e não sendo de morte morrida, sua amada bebida o abateu.
Água é vida, porém, quando ardente, arde a vida da gente.
Alegra o triste tornando-o alegre-contente, e até saliente, do covarde ao criminoso valente. Quando não se bebe socialmente é bebido pela indecência. Essa água, quando tomada sem medida nos faz ínfimas formigas ingerindo formicida sucumbindo-nos impiedosamente. Essa bebida mal bebida confunde a mente da gente deixando-a entorpecida, fazendo-a ver cegamente, e a confundir amontoado de carvão com ouro na jazida, em enorme aluvião.
Portanto, amigo, e amiga, a vida, apesar de muito divertida deve ser severamente advertida, nessa esquisitice lá se vão muitas jazidas, para as últimas jazidas cunhadas com muitos ais, provocando profundas dores a muitos genitores, aqui entendidos como bons pais.
Leve a vida bela, socialmente, seja forte, vença a sua mente, sem esmorecer até bastante crescer, vencendo-a de frente. Conquanto não dissemine raízes dessa maldosa semente, portanto, obedeça ao reclame e, beba moderadamente, se você for realmente inteligente.
Beba, porém, não seja bebido.
Permaneça em seu juízo
Para não causar prejuizo
Aos seus amigos queridos.
Renascer
Renasceu, amou.
Adentrou ao túnel.
Luz-luz reviveu.
Cruz-cruz relembrou.
Tomou do mel,
Provou do fel,
Sonhou – sonhou.
Partidas,
Problemas,
Renascimentos,
Lamentos,
Emblemas,
Alegrias,
Momentos.
Bebidas e inconsciências andam à solta...
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