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Texto selecionado
Ogiva Nuclear |
Anderson Henrique |
Ar rarefeito na câmara de gás.
Escuridão profunda d´alma.
calma...
Sonho da bomba nuclear
a explodir no centro do estômago
diluindo o perispírito no vento.
luz de momento...
O grito de dor em meio ao desespero do fim.
lágrimas na torre de marfim...
A desilusão total
que vem segundos depois do suspiro final
frente ao muro pintado de negro.
Dor de noite sem lua.
Ouvidos quietos, sonolentos,
a lembrar o verme inerte
que busca o portal dos esquecimentos.
Figura opaca calada pelo amor.
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Biografia: |
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Publicações de número 1 até 1 de um total de 1.
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