Há tempos que vivo na tragédia,
Com desleixo e incapacidade de viver.
Com mil corações em minha humilde comédia,
Sem que me falte o respeito que tenho por ti,
Doce Lua.
Que me guardes em teus seios fartos,
E me alegre com teus sorrisos,
Porque teu olhar, suave e sereno,
Me adormece nas noites de solidão.
Ó Lua,
Tu que és amante dos poetas,
Me traga de volta o que me foi perdido,
O teu amor.
"Quão ingênuo pode ser aquele que se entrega ao amor de tal forma"?
Ora direis à minha amada que o amor é o sonho,
Que a lua, em sua infinita bondade, trouxe à mim
Mais uma vez.
" A Lua é a amante dos poetas "!
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