Passei o tempo olhando a chuva que caía,
E em momentos de fúria, seus relâmpagos e trovões.Uma sinfonia singular e sem igual.
Uma tempestade de uma beleza bruta, mas também delicada.
Reparei nas gotas lentas que escorriam pela janela do quarto,
De uma pureza inigualável.
Observei a mim mesmo em tal momento,
Possuído por uma tempestade interna, com meus próprios trovões.
Futilmente me senti como algo real.
Tão singular quanto a chuva.
|