"Eu gosto do abraço,
Do cheiro do abraço,
Da mão na costela.
Minha mão lamenta ser teoria;
Diz ela que ia adorar ser sentida.
A teoria,
Impraticável no momento,
É estar abraçando,
Estar vagueando na região das costas,
Na nuca que insinua,
A do toque vagabundo.
Ela,
Uma parte do quadro desse abraço que eu hipotetizo nesse instante:
A mão.
Só queria que não fosse hipótese".
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