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  Texto selecionado
FLORES DE FERRO 7 IND 12 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
LEGAL






                      6




           Alex acorda um tanto tonto, suas roupas sob uma cadeira, a lareira acesa, esfriara muito á noite, havia 3 cobertas finas e um grande pelo negro de couro curtido flexivel com lã de carneiro.
    - O que estou fazendo aqui?
    Ele se levanta ainda tonteando, segura a cabeça com aquela dor fraca porém persistente, um bilhete ao pouso próximo as roupas.
    Ele lê aquilo com certa dificuldade que logo se torna em raiva e incredulidade, ele passara a noite toda com Gerádia.
    - Não, isso não aconteceu.
    Logo a porta é aberta, 3 garotos entram e preparam um banho quente para ele, ali despido Alex entra na banheira aromatizada com frutos de pinho.
    Depois do banho, ele é vestido devido ainda seu debil estado de saúde, ja em roupas limpas porém de ordem inferior ao de um cavaleiro, ele só então dá conta que suas antigas roupas ali na cadeira sumiram, uma mesa farta em frutas, carne gosrdurosa e alguns tragos de bebidas rica em álcool, este é o café de um homem ali.
    Alimentado, ele segue uma serviçal até a cozinha.
    - Oi Alex.
    - Gerádia.
    - Rainha, por favor.
    - Sim rainha.
    - Á partir de hoje serás de uso na cozinha e na cocheira.
    - Eu?
    - Sim, não vejo outro Alex por aqui, na minha frente.
    - O que significa isso?
    - Vamos logo, comece a trabalhar e ajude de forma agradável e educada este castelo, faça valer seu alimento e pouso.
    - E se recusar?
    - Bem, como sabes, tens dois caminhos nisso, há tempos que posso tirar sua vida ou o manda-lo ao exilio permanente.
    - E o que pretendes?
    - Estou tentada a primeira opção.
    - Pois me recuso e não serei um mero escravo neste reino sujo e hipócrita.
    - Estou de bom humor, vá para seu quarto e pense melhor, bem melhor nisso tudo, insolente dos infernos.
    Alex sai escoltado por 4 soldados, Gerádia lava as mãos em uma bacia de cerâmica ali, logo tem as mãos secas por camareiras.
    No quarto, Alex vasculha por todo lugar, nada de suas roupas, somente a que tem no corpo.
    O inverno chegara durante a noite deixando a temperatura endurecida, da janelinha ele vê que não há um só animal por ali no estábulo, o homem vai para perto do tacho com fogo a extinguir-se, esfrega as mãos e vai alisando sua barba.
    A porta é aberta, ali a sua frente, seu auxiliar em tratamento de cura, esteve sempre ali com ele durante seu processo curativo, traz em mãos as roupas que ele usara na noite anterior.
    - Como conseguiste?
    - Entrei no quarto bem na hora em que todos estavam preocupados com sua limpeza senhor.
    - Obrigado.
    - Senhor.
    - O quê?
    - Vais fugir?
    - Preciso, não vou ficar aqui como um escravo de uma rainha louca e imbecil.
    - Trouxe isso e deixei um cavalo ou búfalo como preferir a seu dispor no estábulo não usado.
    - Muito obrigado.
    - Não consegui muito, mais há um pouco de comida em assados e farofas para o senhor numa bolsa de couro por lá e também algumas roupas e cobertas.
    - Nem sei o que fazer para agradecer-lhe.
    - Só vá logo senhor, senão estaremos em sérios problemas.
    - Sim eu sei, obrigado mesmo.
    - Tá.
    - Como é mesmo seu nome?
    O rapaz lhe diz o nome, que faz Alex ficar ainda mais animado e grato por aquele gesto, o cavaleiro sai com a juda do rapaz e segue para os fundos do castelo, o rapaz abre a portinhola dali, com muita dificuldade Alex passa para o lado de fora onde é jogado o lixo de toda imundíce, incluso carcaças de aves e partes de corpos humanos em podridão.
    - Nossa, como fede isso aqui.
    Ali sozinho, Alex segue por meio aquilo tudo até sair por uma janela, em meio a pastagem já secando o feno a cheirar estrumes, ele decide pelo búfalo, monta o animal e segue por uma rota não muito usada pelos habitantes dali.
    Gerádia, termina de se aprontar e sai para as minas de Geul, onde é recepcionada por uma jovem de aparência agradável, ela acompanha a moça até o jardim onde vê a filha ali, no banco de ferro em vestido simples de tecido gasto.
    - Meu Deus, vai morrer de frio.
    Só então se dá conta que a moça ainda esta ali com ela.
    - Obrigado garota, já pode ir.
    - Não senhora tenho ordens de ficar aqui com vocês.
    - Entendo, pois fique, não tenho nada a esconder.
    Gerádia encosta em Alice que treme insansentemente.
    - O que estão fazendo contigo, filha?
    - Estou bem.
    - Podemos ir até o quarto dela, por favor?
    - Acho que sim. Diz a acompanhante a rainha que a segue junto de Alice, ali no quarto, Gerádia coloca outras roupas na filha, trazera um médio baú com roupas usadas e bem velhas porém em excelente estado para que não fique em confisco de Camille.
    - Obrigado.
    Logo entram ali 3 escravas com chá e medicinas, Gerádia por sua vez aceita de pronto o chá que lhe é servido, enquanto assiste ao tratamento em ervas e medicinas, muito duvidosas a seu ver em sua filha, Ezador entra ali.
    - Olá Gerádia.
    - O que estão fazendo com ela, não foi este o nosso trato, sabes muito bem disso?
    Ezador faz sinal para que ela saia junto dele ao corredor.
    - Sei que estás assustada, mais acredite ela esta sendo muito bem tratada.
    - Eu vejo outro caso aqui, o que querem, mata-la, se isso acontece todos teremos um mau futuro, sabes disso.
    - Eu te garanto ela esta sendo muito bem cuidada por todos, jamais a fari[íamos mal algum, bem, depende que cumpra nosso trato.
    - E estou a cumprir, não tens do que reclamar, faço de cega diante a tudo que sei e me intero vindo de vocês e deste lugar.
    - Sabemos disso senhora.
    - Pois que façam melhor a sua parte.
    - Estamos fazendo.
    Eles entram no quarto, Alice já deitada quase adormecida recebe da mãe um abraço quase frio, a rainha senta perto dela em uma cadeira sendo observada pelas escravas ali, em certo momento coloca um bilhete bem enrolado debaixo da manta da filha.
    - Acho melhor eu ir, afinal ela ja pegou no sono e não quero mais atrapalhar e nem tampouco abusar de vocês, queridas.
    - Obrigado por vir.
    - Sim.
    Ezador diz a Gerádia que Alice será a camareira exclusiva de Camille.
    - Que assim seja.
    Camille termina de assinar em gotas de sangue, ótimos negócios com os bárbaros, eles já saem dali com parte de seus minérios comprados, levados em grossas caçambas presas em chassis de aço puxadas por touros de raça desconhecidas porém de grande resistência ao frio impiedoso e nevascas.
    A saída de Gerádia é sem qualquer segurança a guia-la, afinal o que os preocupa são os seus momentos com a filha que ficara bem guardada em um quarto, ali dentro da barcaça voadora, ela desabaem lágrimas sendo assistida pelo piloto da nave que aciona o motaro dando partida, eles same dali.
    Um tanto distante do castelo, Alex para numa gruta, deixa o animal que o trouxer ha alguns passos para dentro do local, ele entra ali em meio a escuridão e logo serpentes são arremessadas para fora dali, foram mortas em segundos precisos por um experiente em sobrevivência.
    Alex retorna com alguns pedaços de lenha e gordura congelada, ali ele luta contra o frio e faz uma fogueira, decidira ficar por ali até a nevasca que se aproxima ir embora.
    Por um certo tempo, ao entardecer, o tempo fica instável, o necessário para que o cavaleiro procure por lenha e ainda com sorte obtenha uma lebre ou algo assim, ele consegue ambos e ainda usa de uma serpente morta para fazer seu alimento, recolhe alguns brotos que ainda sobraram e mato congelado existente para o animal.
    Dificil será para ele e o animal, a água que se tornara ouro ali, dele decide por dividir o que possui a goles minimos e com o gelo que derrete fruto de suas queimas de lenha, ele ajunda para o búfalo que bebe sem queixas.
    Eles ficam por ali durante 3 longos dias, quando saem dali, a natureza toda tomada de gelo.
    - O tempo veio em fúria desta vez, o ciclo será bruto.


                                    17042020........



                   Ao amanhecer do quarto dia, Alex já se encontra a boa distância da gruta, levantra ainda na escuridão e gelo, a névoa que formara eles usaram para os encobrir assim não tendo visão e nem dando visão a outros.
     Quando o sol dá sinal de se fortalecer porém, mero engano, Alex já avista o povoado de Córfole, pessoas de mais idade, muito desconfiadas, comercializam fumos baratos, leitões, galisés e carne de baleia.
     Numa hospedaria, ele deixa o animal sob farto feno e ração de sobras além de água abundante para ele.
     Consegue um quarto no segundo andar, ele se despe e toma um banho com água quase a ferver, usa buchas vegetais para esfregar e tirar toda a sujeira e imundice dos últimos dias do corpo, poderia ter de companhia alguma das mulheres, poucas, dali de vida fácil, mais decidiu por um garoto, o garoto do forno que lhe serve conchas de água quente nas costas, costura suas velhas roupas e arruma seu quarto quando o cavaleiro desce para as bebidas matinais e noturnas também.
     Uma leve sessão de jogos no canto do bar, um carteado chamado jogo do diabo, que interte muito aos velhos dali, depois uma pouca ajuda com as ordenhas de cabras, ajuda nunca é pouca por ali, á noite, outro tipo de jogos com pedras e guizos de cobras fazem a alegrias dos pouquissimos jovens dali.
     Depois quem sabe, ouvir as estórias lendárias, principalmente da descoberta e reconstrução da estrada de aço, tempos de grandes reis e formosas rainhas, Alex prefere por pular essa fase, segue para os fundos anda alguns passos e entra em um casebre bem rústico e quase a cair, paredes de pinho com rejunte de resinas, fede a urina, o chão deveria ser de pedras mais devido a falta de qualquer limpeza, sob a luz de lampiões á gordura de baleia, ele escolhe a mulher que lhe servirá na cama, uma cama suja e a feder também, ali uma negra, ossos largos, cabelos esmagados, ela fede e muito, ele pega um chumaço de algodão e mergulha em um fármaco de ervas e vinagre de arroz, levemente ao nariz logo tirando, fica meio zonzo assim podendo aguentar tudo aquilo em meio aquela pocilga.
     Terminado o trabalho, a mulher recebe uma moeda de bronze que a faz sorrir quase sem dentes na boca.
     Foram 3 semanas ali, gastara 5 moedas em prata, um luxo, como disse, no lugar de mercadorias baratas e vinho ruim, ele sai com seu animal farto de feno, bolsas cheias em mantimentos e água em pequenos galões de couro, o menino que lhe servira, o do forno, é o que mais lucrou, ganhara uma moeda de ouro, coisa rarissima ali.
     Alice atende a todos os gostos e loucuras de Camille que a faz de trouxa por diversas vezes.
     As visitas de Gerádia se tornam escassas, devido as problemáticas no reino, com o acordo das Minas de Geul, o reino perdera grandes quantias de impostos, muitas mercadorias chegam ao reino superfaturadas devido as bloqueios feitos por Camille.
     Marisa se tornara, aos poucos, uma espécie de amiga dos povos da planíce, somente tendo como empecilho, Débora que ainda faz pressão para obter as Minas de volta para si.
     Nada que Telma não resolva por sua vez, realizando queimas, pequenos saques, pagamentos aos povos inimigos e até mesmo ameaças para Débora, que muitas vezes, decide por se manter longe, no subterrâneo.
     Gerádia tenta cochilar quando uma camareira entra no quarto lhe anunciando a vinda de um elfo.
     - O que ele quer?
     - Não sei rainha.
     - Vou ver.
     Ela entra na sala do trono sem sua coroa, isso é visto como uma desonra el qualquer reino, logo um garoto traz esta para ela que coloca as pressas.
     - Bom dia.
     - Rainha, bons dias.   O elfo lhe presta reverência, logo lhe dá um canudo, ela o abre, uma carta dos elfos endereçada a ela.
     Jedilson é chamado e entra ali, logo se interando de tudo e lê a misciva a rainha, o elfo ali a espera de resposta lhe olha com certa curiosidade.
     - E então?
     - Senhora, o reino poderá ficar sem o básico, será logo.
     - Como?
     - Débora poderá assinar um acordo em breve com Telma, com isso, todoas as fronteiras passarão a ser administradas pelas 4 rainhas.
     - Não, não posso e nem vou admitir isso.
     - Sim rainha.
     - O que faremos?
     - Só nos resta a pior decisão, sabes bem rainha.
     - Guerra?
     - Sim rainha.
     - Pois que seja, não vamos morrer de fome.


                             18042020...........





Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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