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CLOSEDFECHADO CAP 4
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE

4

     Destinos são sempre perfeitos, estamos propensos a vive-los ao completo sem qualquer intervenção?




            2001 – Álvares Machado SP, Afonso faz anotações no diário do estabelecimento, Aguiar abastece os freezers e arruma as toalhas nas mesas quando Osmar entra ali.
-     Bem então ja estamos prontos, podemos abrir daqui há pouco?
-     Bem, acho que deveríamos manter o horário que tinhamos.
-     Sei que estavam acostumados a disciplina de Celma, mais vejam bem já faz um bom tempo que eu estou na direção.
-     Sim, mas...
-     Vejam, rapazes, este será o nosso terceiro dia neste novo horário, os filhotes cresceram e estão mais fortes.
-     Sim, mas....
-     Sim mas, agora é só tempo de se trocarem e vamos abrir.
-     Sim.
Aguiar entra no quarto pensativo olha para o cabide preso á porta com seu uniforme impecável, poucos minutos e ele ali vestido ouve o bater na porta, Afonso vem lhe convidar para irem junto ao salão.
-     Sim, vamos.
Copos sendo secos por eles ali, enquanto de uma velha Jockbox ouve-se uma bela melodia dos anos 50, nisso adentra ali uma jovem, branca, alta, trazendo no rosto um semblante de cansaço e pesar.
-     Olá.
-     Oi.
-     Bem vinda.
-     Obrigada.
-     Queira sentar-se.
-     Obrigada, 2 cervejas por favor.
-     Duas?
-     Sim, beberei bem rápido, prometo.
-     Tudo bem, madame.
Aguiar olha ali a situação, Afonso abre o freezer e pega as cervejas para servir a cliente, coloca-as na bandeija, taça, surge ali Celma que faz sinal para Aguiar que a acompanha até um pequeno salão para clientes.
-     Celma.
-     Por favor, ouça, não sirva e nem deixe que esta mulher beba.
-     Por que?
-     Cód 68.
-     68?
-     Sim.
Aguiar retorna ao bar e Celma desaparece, Afonso já vai servir quando Aguiar esbarra na bandeija indo tudo ao chão.
-     O que foi isso?
-     Quero saber, Aguiar o que houve?
-     68. Afonso rapidamente se íntera e pede as devidas desculpas saindo, retorna com balde, pano e rodo e limpa ali o incidente, Aguiar vem logo atrás com um copo grande contendo uma bebida rósea com muito gelo.
-     Nos desculpe, nossas cervejas mais geladas eram exatamente estas duas e agora levará cerca de uns 40 minutos para termos novas geladas a seu gosto, madame.
-     Sim.
-     Por favor aceite como parte de nossas desculpas esta bebida especial que preparei de coração para a madame.
-     Bem, tudo bem. A mulher bebe em poucos goles e fica feliz ali.
-     É muito boa.
-     Obrigado madame, espero que nos perdoe.
-     Não foi nada assim de tão ruim. Logo ela sente uma sonolência e debruça na mesa.
-     Já podemos leva-la.
-     Vamos.
Aguiar e Afonso levam a mulher para um corredor, uma porta é aberta e um carro á espera, onde é colocada, Cíntia, 23 anos, professora, grávida de 3 meses, fora salva de um destino mortal talvez por uma vida inocente que carregava.
Osmar ali em pé frente a ante sala.
-     Como souberam?
-     Fui avisado.
-     Quem?
-     Celma.
-     Impossível, ela esta proibida de vir.
-     Parece que nem tudo nos fora contado, sr.
-     Olhe vocês são meros peões e assim devem permanecer.
-     Seu canalha.
-     Não tenho culpa se a gerente daqui cometeu erros.
-     Pode ser, porém o seu fora muito grave também. Ali na porta Celma e outra mulher, jovem, loira em vestido longo preto de fenda acima dos joelhos e costas nuas.
-     O que faz aqui?
-     Cód 97, ordens superiores.
-     Não pode ser.
-     Faça contato e assim receberá uma notificação extra.
-     Mais...
-     Onde e como pode, deixar adentrar no recinto uma fêmea com bebê.
-     Eu não...
-     Sabia, sabia sim, fomos muito bem treinados quanto a isso.
-     Foi você, você que fez isso, armou tudo para que eu saisse de ruim e você se tornasse a rainha.
Celma olha para o lado, ali Aguiar e Afonso com as malas e sacolas contendo os pertences de Osmar.
-     Quero uma explicação diagramada.
-     Terá em sua nova função.
Um homem negro de aspecto rude entra ali e cruza os braços, Osmar se vê vencido e sai sem falar mais qualquer palavra.
-     Celma.
-     Bem pessoal, não poderei ficar, só vim buscar meus filhotes.
-     O quê?
-     Fui designada em outra função, portanto poderei leva-los, vocês ficarão a cargo da nova administradora.
-     Administradora?
-     Sim, agora vocês dois serão os gerentes e Teresa ficará sob um tipo de apoio a vocês, como supervisora.
Já quase ás 3 da manhã, num furgão vermelho, vários corpos esquartejados minuciosamente são colocados em frezzers com gelo, as criaturas saem enroladas em cobertores e Celma se despede deles ali.
-     Mais agora o que faremos?
-     Amanhã já terão um novo lote.
-     Quantos?
-     Cerca de uns 15.
-     Tantos assim?
-     Houve um problema.
-     Como assim?
Ela olha fixo em Aguiar e o traz para si falando ao seu ouvido.
-     Foram exterminados 8 locais, ainda é um segredo quem e como fizeram isso.
-     Mais...
-     Estão tratando-os como um cód 14.
-     Cód 14, isso é muito ruim.
-     É gravissimo, perdemos mais de 5000.
-     E a imperatriz?
-     Quer os culpados, á todo custo.
-     Já sabem de algo?
-     Mais ou menos, acho que logo teremos novidades.
-     Como?
-     Por que acha que querem Osmar assim, tão rapidamente.
-     Ele se arrumou dessa vez.
-     Sim, terá de dar as devidas explicações diante ha alguns fatos que estão chegando a sede.
-     Não queria estar lá.
-     Ninguém o quer.
-     Quando retornará?
-     Acho, que nunca mais, ja tive meu prazo, fui liberada.
-     Enfim a liberdade?
-     Pois é, mais não sei como irei reagir.
-     Fique tranquila, fez o melhor que pôde.
-     Obrigado.
-     É...
-     Bem, só te peço a vocês dois que fiquem juntos e trabalhem e não provoquem os superiores.
-     Sim, faremos isso. Risos.
-     Bem, afinal ficamos por muito tempo trabalhando e nos divertindo.
-     Sim. Afonso olha de longe mais logo é chamado para ficar mais perto deles e ali surge um abraço.
Teresa fecha a porta atrás de Celma que entra no veiculo.
-     Agora, vamos mudar o visual deste lugar.
-     Sim.
-     Então mãos á obra.
Todos ali começam a retirar as coisas do lugar e fazer uma limpeza para que depois façam uma pintura e mude a estrutura do lugar um pouco.
Amanhece, Celma acorda na praia uma bolsa do lado e cerca de 10 mil reais dentro, um bilhete aéreo e uma carta que ela lê ali e logo lágrimas derramam.
Ela cumprira sua missão com êxito e fora liberada, agora poderá viver como qualquer humano, uma vida comum, pacata, com uma generosa conta no banco e nossos documentos.
-     Acabou, fiz minha parte e fui reconhecida, ela tira da bolsa 1 comprimido e o engole á seco, minutos depois ela bebe água mineral que comprara da primeira barraca que o dono acabara de chegar, agora nova vida e outras estórias.
Afonso entrega 1 pacote a um velho moreno na porta do cemitério, este o leva até um fosso onde Afonso e Aguiar descartam quase 30 sacos de lixo com ossos de vítimas do clesedfechado.
Osmar ali diante ao primeiro ministro vê que sua situação é bem delicada, após uma breve votação ele de joelhos é atingido por uma lâmina que o faz entrar em combustão e só ficam ali as cinzas que voam pelas janelas daquele castelo.

   30092018............................


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