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CLOSEDFECHADO CAP 3
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
BOM

3


           Visitas são sempre bem vindas?



          Piquerobi SP - 1999.
      Próximo a antiga estação férrea, 2 rapazes á cavalo param em frente ao bar.
    - Esta ouvindo?
    - Sim, risos.
    - São de mulher.
    - Com certeza, são gostosas.
    Eles entram no bar, calças jeans coladas ao corpo, bota de couro, camisa xadrez e chapéu de boa marca.
    Um deles masca fumo ali.
    - Olá senhoritas. Na mesa 2 mulheres, 1 loira e outra morena.
    - Oi rapazes. Minutos depois a mesa esta repleta de mini cervejas e alguns copos de doses.
    - Depois da próxima que tal se esticarmos até um hotel?
    - Demorou gatinho. Ricardo abre um sorriso e faz sinal ao colega Marcelo.
    - Hoje a noite é uma criança.
    - Qual o seu nome?
    - Adélia e a coleguinha aqui é Flávia.
    - Nossa, vocês são lindas demais.
    - Obrigado. Flávia larga a mesa e vai ao balcão onde inicia um papo com Afonso lhe pedindo papel para ir ao banheiro.
    - Pode ir moça, eu estive lá, deixei tudo a seu gosto.
    - Me desculpe é que tem uns bares ai que a gente vai e sabe, saimos ensopadas, você me entende. Surge aquele riso de quem já esta bem tomada pelo álcool.
    Flávia retorna a mesa e anuncia que vai ao toillet retocar a make.
    - Tudo bem, vou com você. Diz Marcelo para a mulher, Adélia ri daquilo e Ricardo pondera pedindo ao amigo que respeite o lugar.
    - Só de brinks colegas.
    Afonso faz não ouvir aquilo e Aguiar surge ali servindo na mesa 2 porções generosas de calabresas e salames.
    - Obrigado camarada.
    - Nada, ordens da casa.
    - Muito obrigado. Eles continuam a beber, até que Adélia estranha o fato do casal não ter retornado do banheiro.
    - Acho que vou ver o que aconteceu.
    - É, vou junto.
    Aguiar surge ali com um tabuleiro de xadrez.
    - O que foi irmão?
    - Que tal um jogo para descontrair.
    - O quê?
    - Se ganharem, não precisam pagar nada.
    - Ficou louco cara.
    - É sério, gostamos de vocês.
    - Demorou, sou boa nisso. Diz Adélia para eles.
    - Se é assim, por que eu perco até nos palitos.
    Risos de todos ali.
    - Tudo bem.
    Jogo montado porém as peças são caveiras, bruxos e lápides.
    - Ganha quem chegar ao céu.
    - Certo. Adélia começa e logo derruba 4 peças de Ricardo que começa a sentir fortes dores no peito, ali em pé em espécie de juiz, Afonso e Aguiar assistem ao jogo.
    Mais algum tempo e ela ganha não deixando 1 peça de Ricardo que caira e fora levado por Aguiar, ela acha que fora o efeito das doses e cervejas.
    Ricardo é jogado na câmara fria tendo um fio de sangue a sair do nariz e ouvidos.
    - Agora jogue comigo e não terá de pagar a conta e ainda vai ganhar um prêmio muito bom nosso.
    - Só se o brinde for você, gato.
    Afonso faz um olhar fatal e abre 3 botões de sua camisa deixando á mostra um peitoral de fazer inveja a qualquer um.
    - Cara, tú sabe ser gostoso.
    - Você que é deliciosa, gata.
    - Tú acha é?
    - E muito, não vejo a hora de me perder neste corpão todo.
    - Demorou, vamos ali para traz do balcão.
    - Primeiro o jogo.
    - Tudo bem, tesão.
    Mais alguns minutos e o jogo esta empatado, Adélia sente uma forte dor no estômago.
    - O que foi paixão?
    - Não sei, acho que algo não fez bem.
    - Bobagem, você está ótima. Afonso molha os lábios e joga outro olhar sexy fazendo a mulher soltar um leve gemido.
    - Ja estou molhadinha, amor.
    - Que bom, gostosa. Mais uns minutos e Adélia só tem 3 peças e Afonso ainda em 5.
    - O que houve?
    - Nossa você é muito bom. Ela fala com certa dificuldade, a falta de ar lhe rouba a voz ali.
    - Acho que lhe devo algo.
    - Como assim?
    - Mesmo ganhando, você merece um prêmio.
    - Não estou entendendo. Afonso aciona um botão e do teto caem presos a uma corda 2 corpos já riscados e faltando alguns pedaços.
    - O que é isso?
    - Oras, não conheçe seus amigos, parceiros de bebidas. Ali pendurados, Marcelo e Flávia sem roupas e mortos.
    - O que significa isso, não pode ser verdade. Adélia entra em choque e perde ali a coordenação de seu corpo, urina ali mesmo, o medo lhe faz uma inválida ali.
    - Você esta bem querida? Ela consegue falar, logo tem um ataque epilético que a faz contorcer-se ali no chão, soltando espumas da boca.
    - Coitadinha, chega de sofrer, termine com isso. Sob o olhar de Celma, Afonso perfura o coração de Adélia e faz um pequeno corte no pescoço desta.
    Ela morre ali mesmo em segundos sem qualquer resistência.
    - Foi chato, mais alimento é alimento.
    As criaturas são soltas ali e fazem o banquete chupando até os ossos, logo são levados por Aguiar que retorna para a limpeza junto com Afonso, no banho, Celma cuida da higiene dos filhotes com um brilho superior nos olhos.
    - Meus bebês.
    Afonso se prepara para sair com os sacos de lixo quando ouve o barulho do sinete.
    - Já fechamos.
    - Ah, desculpe mais procuro por Celma, ela está?
    O olhar curioso do homem que entra ali bate com o de Afonso que fica parado diante dele.
    - Osmar, o que veio fazer neste mundo?
    - Olá Celma, ordens superiores.
    - Pensei que haviam entendido.
    - Eles nunca entendem, sabe disso.
    - Qual o mando?
    - Pouca coisa, só irei ficar aqui por um tempo, algum problema quanto a isso?
    - Entendo.
    - Bom, sabe as regras, não?
    - Sempre soube.
    O rapaz cumprimenta eles e segue Aguiar pelo corredor até o quarto de hóspedes.
    - O que foi isso?
    - Nada Afonso, somente continue no seu trabalho, por favor.
    - Sim.
    Ali no poste, Afonso joga os sacos junto de outros, retorna ao bar, no caminho 3 olhos rolam na rua, sem dono.
    Um jantar com direito a vinho e champa, Celma faz o anúncio.
    - Pessoal, terei de me ausentar por um tempo, deixarei a cargo da direção o gerente Osmar, espero que o tratem como tens me tratado, com respeito e obediência, sempre.
    - O quê?
    - Terei de ir a sede, a imperatriz me deseja ter para uns acertos.
    - Por quê?
    - Pare com isso Aguiar, você melhor do que ninguém sabe desses trâmites, afinal no passado passou por isso.
    - Sim, me desculpem.
    Afonso olha para eles com certa desconfiança, Osmar fica de pé e pede um brinde ali.
    - Que meus dias á frente deste magnifico negócio sejam de paz e abundância.
    - Será, isso posso lhe garantir. Diz Celma para ele.

     29092018..........................


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