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CÁSSIO 6 NOVEL IND 17 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
BOM

Laura ali deitada, cabeça ao colo de Fernanda.
   - Por que Fernanda, por que?
   - Calma, com certeza ele vai te explicar.
   - Eu não quero ve-lo.
   - Laura.
   - Por favor Fernanda, vamos sair daquele lugar, você disse que vai se mudar, me leve junto, por favor.
   - Claro amiga, claro.
   Cássio entra no quarto de Regina, ali ela o deixa na poltrona indo para o banheiro e logo retorna de roupas íntimas, mais Cássio já não esta mais lá, somente um bilhete com desculpa e o seu número novo de celular.
   Dentro do carro que ele pedira por aplicativo, ele tenta por várias vezes contato com Laura até que a ligação é completada, Fernanda do outro lado.
   - Laura.
   - Não, Fernanda.
   - Ela, como ela esta?
   - Imagina, totalmente destruída, por que fez isso a ela, Cássio, você é um cara legal, e ai meu, o que foi que aconteceu?
   - Por favor, me deixa falar com ela.
   - Acho melhor que converse com ela depois, acredite, amanhã será melhor, vou preparar o terreno.
   - Por favor Fernanda, eu preciso muito falar com ela.
   - Você ainda esta com a outra?
   - Eu a deixei, poxa, cara, eu tenho que falar com a Laura.
   Laura se aproxima de Fernanda que desliga o aparelho.
   - Ele esta querendo falar com você.
   - Acho que não, preciso respirar e digerir tudo aquilo.
   - Tá, você tem toda razão.
   Laura recebe um abraço da amiga com afago.
   Cássio desce frente ao prédio onde mora, sobe para o andar de Laura, bate na porta e nada e ele liga várias vezes e desiste indo para o seu apart.
   Fernanda pega a bolsa de Laura ali na praça e logo o carro pára, elas entram e seguem para o prédio, no apartamento, Laura entra no quarto aos choros, Fernanda toma um banho e logo entra ali, Laura adormeceu, a amiga a cobre e se prepara para dormir.


                                          05072020.........










                        5





               Cássio entra na agência á procura de Laura, nada, só depois de uma hora ele descobre que Laura e Fernanda pediram licença de dois dias por motivos particulares, enquanto isso, elas realizam a mudança para um casarão antigo onde funciona um hostel, Reinaldo que arrumara para elas.
   - Parece um bom lugar.
   - Sim.
   - Fique tranquila, seremos felizes aqui.
   - Eu sei, já sinto isso.
   Depois de tudo arrumado ali numa suíte de sala com dois quartos pequenos, elas limpam todo o lugar já que faz parte diante ao desconto que receberam por morar ali e pagar por mês.
   - Acho que vou dormir um pouco, afinal essa mudança fora bem repentina.
   Fernanda só ai se dá conta do que disse, Laura ali cabisbaixa olha para a janela.
   Ela e Fernanda vão até a mesma e olham a avenida movimentada em baixo.
   O expediente chega ao fim e Cássio se aproxima ao sair dali, quer tentar encontrar Laura, no estacionamento da empresa, ele vê ao longe Regina.
   - Cássio.
   - Oi.
   - Você saiu, sem dizer nada, é que........
   - Precisamos conversar.
   - Tá, tudo bem.
   Num bar ali perto, ela em vestido curto florido, ele em social, na mesa, refri, salgado e água mineral.
   - Então, olha, você ai todo lindo no trabalho.
   - Por favor Regina, não posso continuar nisso.
   - Nisso?
   - Eu amo outra mulher.
   - E?
   - Você não entendeu, eu amo outra mulher.
   - E daí, eu fui e sou a primeira, te amo e sei que você me ama também.
   - Não, eu não te amo mais.
   - Como sabe, você esta iludido por aquela zinha, eu te conheço tão bem, não se esqueça, eu te amo, muito.
   - Pare, seu amor não é tão forte assim, você não consegue entender, vou ter que desenhar para ti, meu, eu não tenho esse sentimento por você, eu não te amo mais, não te quero mais. Vocífera Cássio a Regina que o esbofeteia ali.
   Lágrimas gotejam a mesa, Regina olha para o gelo a derreter no copo com refri.
   - Por que, por que você faz isso, por que, tão de repente, pior, eu fui avisada, eu fui. O choro toma conta dela ali, Cássio olha aquilo e deixa um certo valor na mesa.
   - Não preciso da porcaria do seu dinheiro.
   Em um gesto rápido ela joga para fora da mesa as notas.
   - Me desculpe, eu juro, não queria que terminasse assim.
   - Vá para o inferno, seu egocêntrico de merda.
   - Bem, tchau.
   - Vai, vai logo, corre para os braços daquela fulana.
   - Sabe, acho que agora estou te conhecendo, só agora, nunca imaginava você assim.
   - Vá para o inferno.
   - Adeus.
   Cássio entra no carro e sai, Regina ali senta no chão ao choro, o balconista vem até ela e a levanta.
   Laura termina de arrumar suas roupas no pequeno armário, nisso toca seu celular.
   - Oi.
   - Por favor, não desligue.
   - O que quer, já não foi o bastante o que você me fez junto de sua mulher?
   - Ela não é minha mulher, não mais.
   - Então admite que ela era sua......
   - Podemos conversar?
   - E o que estamos fazendo.
   - Digo, assim, cara a cara.
   Tempos depois, Laura ali na praça em blusa e short, Cássio a olha com o desejo transparente.
   - Só te peço que não venha com mentiras, só diga que ela é sua mulher e pronto.
   - Eu morei com ela por 5 anos.
   - Por que não me disse isso antes quando nos conhecemos?
   - Quando vim para cá ja tinhamos terminado.
   - Não foi o que eu vi naquele hotel.
   - Por favor, ela me agarrou e tá, sim, ainda tinha um pouco sentimento.
   - Sei.
   - Eu te amo, isso é a minha verdade atual, entende.
   - Eu sei, pior que eu sei.
   - E então?
   - Cássio, o fato de você me amar não muda o ato canalha que aconteceu.
   - Eu sei, você não imagina o quanto estou arrependido.
   - Se esta, então prove.
   - Claro, o que quer?
   - Eu, nada, faça por si mesmo, tente ser um homem melhor, sem as máculas disso tudo.
   - Você vai ficar comigo?
   - Não sei, vamos dar um tempo.
   - Esta terminando?
   - Deveria, mais não.
   - Te amo, te amo muito.
   Cássio vem até Laura que estende a mão espalmada para cima, ele recua, ela se despede.
   - Quando te vejo?
   - A gente vai se falando.
   No hostel, ali quarto deitada ela pensa sobre tudo agarrada a um urso de pelúcia que ganhara de Cássio, Fernanda entra junto de Reinaldo.
   - Oi amiga, me desculpe, achei que ainda não tinha vindo.
   - Fui falar com ele.
   - E ai?
   - Tudo bem, sabe, ele ainda é boa pessoa.
   - Que bom né.
   - Vou dormir, estou precisando de descanso.
   - Tudo bem.
   - Fiquem de boa, eu estou bem.
   - Tá.
   Fernanda segue para seu quarto com Reinaldo, alguns risos e logo o silêncio.

                                    07072020.........














                      Fernanda acorda, Reinaldo ja levantara e logo entra no quarto com bandeija, café, suco, bolachas e pão.
   - Meu Deus, isso tudo para mim?
   - Bom dia amor.
   - Bom dia.
   Após o beijo, Fernanda se joga no café servido por seu love, tempos depois, ela vai ao quarto de Laura, essa já saira.
   - E a Laura?
   - Ah, esqueci de te dizer amor, ela saiu bem cedo.
   - Para onde ela foi?
   - Isso eu não sei amor.
   - Lógico que não sabe, ner..............
   - O que foi amor?
   - Nada, te amo.
   - Eu que te amo mais. Ela se aproxima dele e mais beijos, logo eles saem dali.
   Num café próximo a empresa, Laura ali na mesa frente a Regina.
   - Então você é a novidade da vez?
   - Não sei o que quer dizer, mais sei que quer ouvir coisas não tão boas.
   - Conheço gente da sua laia.
   - Olhe aqui, não vou ficar calada te ouvindo sua estranha, não sai de casa para isso.
   - E ainda faz o papel de santa, talvez seja isso que o tenha provocado, é uma verdadeira atriz de quinta.
   - Já chega, sua, sua, sua perua do interior.
   - Olha quem diz, já vi tudo.
   - Viu o quê?
   - Deixe o Cássio em paz, deixe ele viver comigo, para mim.
   - Por que, pelo que sei e ouvi dele, ele já te deixou, você veio atrás dele por que quis.
   - Não, ele é meu, só meu, eu cuidei dele, sei das fraquezas e manhas dele, seus gostos e seus dissabores, eu sei de tudo, ouviu bem, eu sei, só eu sei.
   - E eu não posso aprender, agora mesmo sei que ele esta na empresa, trabalhando, duvido que esteja pensando em você, mais sei, ele me tem na cabeça.
   - Vagabunda.
   - Já te disse para parar, não sou tão educada assim, sua cretina de uma figa.
   - Você não vale nada, piranha de quinta, vagaba dos infernos. Regina grita ali, Laura sai da mesa.
   - Agora sim, entendo o por que ele te deixou, uma mulher baixa, vulgar e sem classe alguma.
   - Vagabunda.
   - Me respeite. Responde Laura alterando a voz.
   Regina tenta segurar Laura que segue para a agência.
   Cássio chega na empresa e logo vê laura ali na copa, ele se aproxima e após um bom dia, eles seguem para seus afazeres.
   No horário de almoço, Fernanda e Laura saem para um restaurante perto da empresa, Reinaldo corre até elas acompanhando-as.
   Após o almoço, Cássio se aproxima de Laura e eles seguem para um canto, ali o papo flui e logo surge um timido beijo entre eles.
   - Canalha de uma figa.   De longe, Regina assiste aquilo, em seu furor de ódio ela o copo que tem em mãos.
   O garçom vem até ela e Regina sai dali deixando o valor do que consumira e mais um tanto pelo copo e ocorrido.
   Numa farmácia, ela faz o curativo na mão, antes tira fotos do ferimento e manda para Cássio.
   - O que é isso? Laura diz ao ver as fotos no celular dele.
   - Viu o que me aguarda?
   - Não, o que nos aguarda.
   - Isso significa que.........
   - Estamos juntos, sempre estivemos, oras.   Risos.


                             09072020..........


Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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