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O JUÍZO PROBLEMÁTICO E NÃO APODÍTICO
Wilson Luques Costa

Na política fazemos o uso indiscriminado dos juízos. Temos a inclinação para o julgamento veemente. Dizemos num juízo qualificativo que x é corrupto; quando não exageramos em sua qualidade universal ao afirmarmos que todo x é corrupto. Essas declarações com cunhos categóricos e assertóricos nos levam a uma propensão de desejo, ou seja, numa declaração apodítica que exige a necessidade de que x seja corrupto, mesmo não sendo. É sabido que há corrupções particulares do tipo algum x é corrupto ou mesmo uma singularidade evidente e clara do tipo esse x é corrupto. O problema é que o juízo hipotético nos leva a ilações da relação se x então corrupto; ou x, ou corrupto, ou mesmo à dúvida problemática: é possível que x seja corrupto . O fato é que um professor de lógica teria, diante destes fatos, muitos problemas para solucionar a questão. O mesmo fato diz que se x é corrupto ou x não é corrupto pode implicar no x é não corrupto. Porque se todo x é corrupto, algum x é corrupto ou esse x é corrupto se x então corrupto ou x ou corrupto. Mas é fato ainda, em última instância, que x é corrupto, portanto é possível que x seja corrupto e se for necessário que x seja corrupto, então algum x é corrupto e todo x é corrupto ou não sei.




Biografia:
Wilson Luques Costa nasceu em São Paulo, SP, Brasil. Jornalista, professor, poeta e escritor. Eleito pela Academia Internacional de Literatura Brasileira - NY um dos Top Five nos Destaques Literários Awards Focus Brasil NY na Categoria Ensino e Pesquisa com o ensaio O Paradoxo do Zero.
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