É o que joga comigo.
Um jogo de tabuleiro com duas
Peças apenas feitas para perder.
Nem sempre por um minuto,
Um lance
Bem colocado,
É ciência que mostra
Apenas contradição incansável
E inteligente — à pessoa vazia.
Um gênero inexistente de jogo,
Por qual difere uma prática morna
Do corpo,
O sonhador atingido na esperança,
Já não vê suas peças,
Conforma-se com seus passos
E etérea exposição de ironia:
Um tanto
Vá para o sonhador atingido
— No coração e o coração planejando
Ciladas,
Quer que você o encontre
Mais confiável que parece, não para
Que o seja,
Mas a partir de um momento
Nada pior que um coração planejando
ciladas: habita um MAL intestino 0F
Com tal desejo de voltar ao vazio
(E aos vales fáceis de serem trilhados),
Como destino a conduzir aos setores
Que cuidam da salvação calculada,
Mais ameaça destruir-se com lances
Históricos (e, por vezes, ansiosos):
Analisar em separado por baixo
Das pedras que se movimentam fora
De tão boas intenções, o abrigo
Perdido para que tenha resposta
Objetiva, ou ideia lançada
Por terra como poema ou palavra
Inexistente — ou mais de uma...
Bom senso
Nenhum acompanha tudo que possa
Explicar tal condição, um concerto
De lágrimas, uma essência mais pura,
Desconcertante vocação para tantos,
Cenários vertiginosos,
Revolve,
Enigmática, a lua amarela,
Vazando o coração sua ferida
E movendo os pés,
Permanecendo incompleto
Na vida como um destino nas trevas,
Despenhadeiro transparente que ocorre
Em torno de nós, mais por pressuposto
Autoritário:
Este bem tolerado,
Depende do seu poder lutar tanto
Contra o destino e,
Na verdade,
Desiste:
Roubado e constantemente roubando!
Mais confiável que parece, despeja
Com frias mãos, vinte cartas malucas
Todas iguais e sorri com o absurdo
Nem sempre por um minuto de jogo,
Por qual difere a sua tática muito
Vã:
Para um jogador derrotado,
Nada pior que um coração em seu bolso.
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