Estrelas distantes,
Coladas abaixo,
De um lado ou do outro.
Perfeitas acima
Da casa vazia.
Perfeitas ao lado
De todas as coisas
Que eu não acredito.
E eu não acredito,
Direito, o amparo
De todas as coisas,
Que cuidam da vida
E não cuidam de mim.
Ou que todas as coisas,
Que ferem a alma,
Perderam caminho,
Perdido o caminho
Por todos os cantos
Da vida de agora,
Preciso, procuro a Pessoa Sozinha,
Redonda, segura...
E por fim, é por esta o meu sacrifício,
No paço difícil.
Transpasso o edifício
Dos filhos dos homens
Disformes.
Escapo
Da calma de suas
Contínuas batalhas,
Com alma.
E hora.
Agora, vigora,
Cética quanto a
Encher de esperança,
A terra que inspira
A vida de agora.
Sem vida alguma,
Algum (um) indício
De última volta,
Ou rumo dos ventos.
Os rumos que eu tinha aflitos,
Metade na tarde de hoje,
De hoje em diante,
Contentes tonturas,
Fazer a estrada
Cantar um seu olho
(Que vê miniaturas,
Que vê perdulária),
No mínimo, louca:
O propósito é pouco
— No mínimo, louco.
Bons...,
Mas um silêncio,
Relatam no livro
Que cuida da vida,
As suas presenças.
Mais leves serenas
Estrelas distantes,
Talvez trabalhando,
Centenas abaixo
Da lua da rua,
De um lado ou de outro
Das voltas do mundo,
Previstas acima,
A quarenta minutos
Da casa vazia,
Com suas patinhas
Cravadas bem firme,
Enquanto estão certas
De todas as coisas
Que eu vi nesta cidade
E eu nem acredito...
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