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Vira Lata
Cachorrinho do Crime
R.H.P.J.

Resumo:
Em São Paulo uma das maiores cidades do mundo, cheia de beleza e pontos históricos também tem o seu lado negro, conhecido como submundo do crime e do tráfico, em meio a isso 4 jovens com as suas vidas destroçadas decidem formar uma gangue e dominar não só São Paulo mas sim todo o Brasil.

Capítulo 1

Razor.


Meu nome? Acho que todo mundo nas ruas me conhece, sou aquele que é o mais procurado pelos traficantes dos ponto de vender maconha, pelos afanador e pelos tiras, sempre ando nas sombras das vielas da periferia, e não confio em ninguém, não tenho familía, não tenho amigos, o meu único amigo é Deus, e o meu inimigo é a vida.

Vivo no Viaduto do Chá, no centro da cidade de São Paulo, hoje eu estou afim de aprontar lá no metrô, mas antes disso preciso de um aço, e vou conseguir um bom aço no depósito da loja de esportes, porém não vai ser nada facíl entrar lá sem ser pego pelos olhos de deus, e pelos guanaco, a loja tem cercas de arame e é muito grande, entrar no depósito sem ser pego é coisa de gente de alto escalão.

Assim que eu chego já planejo a rota que vou usar, na cerca de arame tem vários furos, porém bem no cantinho há uma passagem que todo afanador usa, quem abriu ela foi uma cachorra que apostou o propio rabo, se ela entra-se lá sem ser pega e rouba-se um aço de qualidade ela ganhava milzinho e podia ficar com o aço pra ela, mas se perde-se, virava putinha de bordel, pra sorte dela ela conseguiu fazer o branco e caiu no mundo. Assim que entro, passo por debaixo dos olhos de deus e dou um bizú na área pra ver se tinha guanacos, a barra tava tão limpa que eu podia ir andando normalmente até lá, porém ainda tinha os olhos de deus na espreita, e eu não podia me dar o prazer de botar tudo pra ferrar, depois que passo por algumas caixas chego no depósito, a porta estavá fechada e eu precisava da chave, não podia tentar arrombar a porta ou iria chamar a atenção dos guanacos, coisa que eu não queria, derrepente escuto um som de porta abrindo e me escondo rapidamente, fico parado por um momento e depois dou um bizú, um guanaco estava indo em direção ao deposito, possivelmente para vigiar, então quando me dou conta ele estava com a chave em mãos e pronto para abrir a porta, BINGO, tirei a sorte grande, assim que ele entra eu o acompanho, ele parecia estar procurando algo, mas não perco tempo e pego o primeiro aço que estava perto de mim, um taco igual ao que todo chefe de gangue usa, se eu não me engano chamam de taco de basebol, ele era refinado e feito de madeira do tipo forte, bom pra matar, vou andando acocado até ele e acerto um golpe na nuca dele forte o bastante para quebrar o aço, depois disso coloco ele deitado sobre um colchão de treino e começo a fazer minha vistoria pelo corpo, primeiro pego a carteira dele, nela tinha os documentos, alguns cartões de crédito que se tornam inúteis sem a senha, além de poderem me rastrear e essas coisas de segurança e tals, 150 R$ em notas de 50, um bilhete unico usado para pegar busão e alguns trocados, depois vou descendo mais no corpo dele e encontro uma faca dessas de qualidade, que só os tira do exército usa, no cinto dele tinha várias bolsinhas, abri todas, em umas tinham arribites, em outras tinham umas caixinhas pretas com uns riscos amarelos, nos negócio de colocar arma tinha uma bufósa linda de doer os olho, em outra tinha uma que era preta com uns riscos amarelos, assim como as caixinhas que estavam na outra bolsinha, e na ponta dela tinha uma caixinha já colocada, resolvo testar ela, assim que atiro, abre uma tampinha na frente e solta dois fios brancos com eletrecidade correndo, e ficou assim por mais de 5 minutos, depois que ela termina de soltar faisca eu coloco outra caixinha nela e a guardo, parece ser uma dessas armas de choque usadas em filmes de ação, uma dessas pode ser útil, depois disso pego um aço pra mim, um taco de basebol feito de prata, deve custar o dobro que eu peguei desse troxa, depois disso fecho a porta e guardo a chave pra mim e dou no pé.

Depois que conseguí toda essa tranqueira de qualidade eu presciso esconde-lá de forma que fique discreta, vou até o brecho perto do bar do Chico e procuro umas peças de couro para caso aja um arrêglo as balas não entrarem tão facil, compro um jaquetão de couro duro, daqueles que mesmo se usar uma faca da pesada não faz nem um arranhão, e uma calça de couro fino para eu dar no pé sem problemas quando precisar.

Depois que chego no metrô uso o bilhete unico que peguei daquele guanaco e consigo entrar de boas, além do mais quem suspeitaria de um pivete de cabelos avermelhados usando um jaquetão de couro, assim que desço umas escadas chego no ponto do trem, aonde eles vem e vão, e o lugar estava tão cheio que era como um paraiso de carteiras, assim que me adentrei na multidão de babacas eu fiz a limpa e me entocaiei no banheiro, entrei em uma das portas e arranquei as carteiras do bolso, ignorei os documentos e cartões de creditos, e fui logo procurando a pelêga, consegui 580 R$ e uns 17 bilhetes unicos, depois disso joguei as carteiras no lixo e dei no pé.

Quando eu estava saindo um tira percebeu o que eu fiz e veio atras de mim, na fuga eu corri e acabei esbarrando em um amarelo que parecia ter o mesmo tamanho que eu, na hora eu segurei ele e o joguei no chão fazendo o tira esbarrar nele e meter a cara no chão, depois disso eu roubei uma magrela e vasei dali, sabia que se eu voltasse para o viaduto os tira iria atras de mim, assim com os afanador e os cara do ponto de comprar maconha, eu tinha que fugir ou o padre ia dar meu alvará, tinha que ir pra longe dali, então descidi ir para a Zona Oeste da cidade de São Paulo.





Biografia:
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Outros títulos do mesmo autor

Juvenil Vira Lata R.H.P.J.


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