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SÓ VIVER 6 NOVEL LGBT 18 ANOS
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM

10



                     Rogério e Marcelo comem ali em silêncio, no outro lado mesa, Amanda os observa.
   - E ai, ficou bom?
   - O quê, a comida ou sua presença?
   - Por favor Marcelo.
   - Tá bom, sim Amanda, esta ótimo.
   - Obrigado Marcelo.
   - Tá.
   - Vou buscar a sobremesa.
   - Sobremesa, mais eu não sei se ficou bom...
   - Eu pedi sorvete pelo aplicativo e já chegou.
   - Quando foi isso?
   - Tem um tempinho. Ela ri.
   - Agora sim te amo mais ainda.
   - Ah tá. Risos.
   Amanda vai ao refrigerador e tira do freezer o pote de sorvete retornando a sala com este.
   - Prontinho pessoal. Marcelo vai ao aparador e da gaveta pega os talheres e do balcão as vasilhas.
   - Amo sorvete, dessa vez te dou parabéns.
   - Obrigado Marcelo.
   - Não se acostume não tá.
   - Marcelo.
   - O que fooi amor só falei a verdade.
   - Sei, a tua verdade como sempre não é. Risos.
   - E agora, o que faremos? Amanda olha para eles.
   - Bem, senão acharem ruim, posso dormir aqui?
   - Sério, que bom amor.
   - Por mim tudo bem, eu vou sair.
   - O que foi agora Marcelo, achei que ja tinhamos passado disso.
   - Oras não posso mais sair, o que foi agora, digo eu.
   - Sei.
   - O que é, quero respirar um pouco.
   - Respiramos todos juntos, que acha, vamos?
   - Acho que não entenderam, eu quero ir sozinho, isso ai.
   - Tudo bem amor. Rogério acaba por concordar depois de que Amanda lhe faz sinal.
   - Obrigado mais uma vez Amanda, esta vendo nunca estive errado quanto a seu poder de domínio sobre este homem a sua frente. Ela fica um tanto sem graça, enquanto Ro começa a discutir com Marcelo e acabam por rirem da situação toda.
   - Volta logo amor.
   - Tá, aproveitem e se curtam, por que depois quero este bofe só para mim, ouviu dona Amanda?
   - Sim dr. Risos.
   Marcelo sai dali e logo volta todo arrumado e com a chave do carro.
   - Tchauzinho.
   - Tchau.
   Ro ajuda Amanda com a limpeza da louça e arrumação, enquanto Marcelo sai com o carro.
   No restaurante de Manuel, ele e Marcelo se beijam e se amassam no depósito dali.
   - Nossa o que aconteceu, por que de todo apetite?
   - Eu aceitei.
   - O quê?
   - Eles dois.
   - Sério, quando e como?
   - Ai, bem, sei lá, quando vi ja tinha aceito, acho que foi assim.
   - Te conheço e muito bem, sei que houve um fator relevante nisso tudo, vai me diz.
   - Tá olha, como sempre lendo meus pensamentos.
   - Não é isso, somente te decifro por que me sempre fora um arquivo aberto, sem restrições, só isso.
   - Por que não nos apaixonamos hein?
   - Por que seu coração já tem dono, agora no caso, donos.
   - Seu bobo.
   - E ai?
   - Bem acho, que poderíamos sair dessa zona de sedução e irmos ppara algo mais quente, o que acha?
   - Agora sim, começou a falar minha língua predileta.
   - Adoro também.
   Ali deitados em uma cama improvisada de sacos de farinha trigo, Manuel alisa o peito de Marcelo que o abraça.
   - Este momento é tão bom.
   - Sim.
   - Mais logo tornaremos a cruel e sóbria realidade. Risos.
   - Pois é.
   - Te quero um pouco mais.
   - E por que não. Manuel fica por cima e com beijos quentes vai ajeitando as pernas de Marcelo para recebe-lo ali.
   Logo em movimentos lentos e gemidos abafados por bocas e mãos eles se entregam ao prazer ali e assim Manuel obtém sua satisfação prazeiroza.
   Amanda ali a comer pipoca enquanto assiste a um filme de terror sentada no tapete junto de Ro que pesca um sono leve até que ela o acorda.
   - O que foi amor?
   - O Marcelo ainda não veio, estou preocupada, será que aconteceu algo?
   - Que horas são?
   - Já se passou das 24.
   - Nossa.
   - E agora?
   - Vou ligar para ele, com certeza esta com algum amigo.
   - Acho que sim. Rogério levanta dali e vai ao banheiro, lava seu rosoto e logo retorna com o celular em ligação, depois de várias vezes e nada de Marcelo atender, ao tentar novamente ouve-se o barulho da chave no tambor da fechadura.
   - Amor.
   - Olá gente.
   - Onde você estava, nos preocupou?
   - Por ai, bebendo um pouco.
   - Sei te conheço, esqueceu, você jamais beberia e sairia dirigindo.
   - Tá, certo, tá certo só me perdi nas horas.
   - Sabia, com certeza com algum amigo?
   - Sim o Manuel, ele sempre me faz ótima companhia.
   - Vou acabar ficando com ciúmes dele hein. Risos.
   - Sei, bem, vou tomar uma ducha.
   - Também vou, me espere.
   - Tá. Marcelo segue para o banho junto de Ro, Amanda fica ali a ver a cena e continua a assistir a tv, logo lágrimas brotam de seus olhos.
   03122018............................
   
   
   
   













                                                11




                      Amanda ali deitada na cama, oouve alguns risos vido do outro quarto, logo abre-se a porta, Rogério entra ali em box preta, secando os cabelos.
   - Terminou.
   - O que foi Amanda?
   - Seu banho, foi bom?
   - Ótimo, por que, não quis ir com a gente?
   - Não, obrigado.
   - O que foi amor?
   - Só para saber Ro, vai ser sempre assim?
   - Assim como, amor?
   Marcelo entra no quarto em roupão branco, mau fechado deixando á mostra parte de sua nudez.
   - Por favor Marcelo.
   - O que foi querida?
   - Não é necessário vir aqui me esfregar na cara sua vitória.
   - Como?
   - Pare de fingir, sou mulher, não se esqueça disso, sei e muito bem desses truques de sobrevivência.
   - Como, ainda não entendi?
   Amanda sai da cama numa camisola bem curta e segue para o banheiro logo retorna em sua roupa.
   - Amor.
   - Por favor Ro.
   - Mais, não estou te entendo querida.
   - Estabeleça melhor suas regras para esse tipo de joguete desgraçado ao qual tive a péssima idéia de me tornar participe.
   - O que é que você tem, paixão?
   - Nada.
   Ela sai dali sendo seguida pelos 2, na sala faz uma ligação para um aplicativo de carros.
   - Onde você vai?
   - Para onde mais, minha casa, de onde não deveria ter saído, ja vi que você esta bom e tem ótima companhia, portanto fique ai com o seu amigo, estou indo, tchau.
   - Como assim?
   - Não precisa ir comigo até o portão, sei o caminho, adeus.
   - Não, você não pode sair assim desse jeito sem me dizer o que te fez ficar assim?
   - Pergunte ao seu amigo, parça, amante ou seja lá o que for.
   Amanda abre a porta e sai, no corredor entra no elevador e ali desaba em lágrimas e confusões de sentimentos.
   - Como fui e sou boba, por que quis chegar até isso, por que.
   Dentro do carro segue para sua casa sem muito falar com o motorista.
   No apartamento Ro alli sentado esgrega os cabelos em tanto pensar no que poderia ter ocorrido para chegar naquilo.
   - O que aconteceu, você entendeu algo que eu não?
   - Fique calmo, com certeza foram coisas de mulher, pelo jeito ela não apreciou o fato de termos ido juntos ao banho.
   - Será?
   - Com certeza.
   - Preciso falar com ela, resolver isso de uma vez por todas.
   - Agora, ja é madrugada, quando amanhecer iremos.
   - Não, agora.
   - Tudo bem, vou junto.
   - Melhor não.
   - Não te perguntei, só falei e vou.
   - Tudo bem.
   Logo eles saem no carro, no caminho Rogério tenta contato com Amanda até que consegue.
   - Oi amor.
   - O que foi Ro?
   - Esta em sua casa?
   - Sim, por que?
   - Estou indo ai, precisamos falar. Ele desliga e minutos depois estão em frente ao portão da casa de Amanda.
   Amanda abre a porta, sua mãe sai do quarto e olha ali na sua sala, 2 homens bem vestidos com a filha.
   - Boa noite ou bom dia.
   - Boa noite.
   - Estranho termos visitas a essa hora.
   - Nos desculpe sennhora.
   - Tá que sejam rápidos, minha neta dorme e logo teremos um dia daqueles afinal o trabalho nos chama.
   - Sim senhora. A mulher olha para eles com certa repreenssão e segue para seu quarto.
   - O que querem?
   - Como assim amor, você nos deixou, falou que iria passar a noite com a gente e se foi.
   - Sabe, poderia muito bem enxota-los daqui, mais eu sei e já te conheço o sufiente para saber que tens inoc~encia Ro, já não posso dizer o mesmo de seu companheiro.
   - Amor.
   - Deixa Ro, você esta certa Amanda, não vou ficar bancando a vítima aqui, o ofendido, entenda de uma vez por todas que entre nós há uma guerra.
   - Uma guerra que você criou em sua mente e assim a coloca em ação por teus comando e sua ordem, você que deveria entender Marcelo, sua guerra é só sua não minha, não vou e nem quero participar disso.
   - O que diz?
   - Você ganhou, Ro é todo seu, agora me deixem, tenho uma filha, mãe e uma vida, não preciso de loucos em meio a tudo isso.
   - Quem você chama de louco?
   - Você Marcelo, com seu orgulho tosco e sua maneira doente de ver a vida a sua face de vida não dos outros, voc~e não se importa se mágoa ou não aos outros, poderia ter sido diferente nunca quis ser sua inimiga mais você me joga a isso e conseguiu, parabéns.
   - Sua....   Rogério intervém ali.
   - Chega Marcelo, saia, quero falar a sós com ela.
   - O quê?
   - Você ouviu, muito bem, saia agora.
   Marcelo olha para eles com certo ódio ali.
   - Tem certeza que quer que eu saia Ro, veja bem o que diz, não vou aceitar isso de braços cruzados.
   - Tudo bem, pois faça o que quiser, amanhã mesmo arrumarei um lugar para mim.
   - O que, por que diz isso, não por favor, não. Ele inicia um choro ali.
   - Saia Marcelo.
   - Vou esperar lá fora, seja rápido. Rogério olha fixo em Amanda.
   - Não precisa esperar, vou ficar aqui com Amanda.
   - O quê?
   - Vá, somente vá. Marcelo sai dali e entra no carro saindo.
   Amanda o leva para seu quarto, fecha a porta e surge um beijo apaixonante entre o casal, logo ouve-se um barulho e Sofia acorda.
   - Mãe o que houve?
   - Você acordou minha linda.
   - Tio, o que faz aqui?
   - Oi querida, acho que vou dormir hoje aqui com vocês, posso?
   - Sim tio, que bom. Sofia contente e o abraça, logo retorna a sua cama e pega no sono, Amanda o leva a sua cama e ali se deitam aos beijos e caricias, no corredor a mãe dela sacode a cabeça em negativa a tudo aquilo estar acontecendo em baixo de seu teto.
   07122018...............................


Biografia:
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