- Por que?
- Não leve a mau.
Ele pede um táxi e logo o veiculo sai com ele.
- Tchau.
- Tchau.
Roberta entra no quarto, toma um banho e quando sai ouve um leve bater na porta.
- Oi.
- Oi, me desculpe é que eu estou sem absorvente...
- A sim, pode pegar na gaveta do meio.
- Obrigada. Helana abre a gaveta e desta tira uma necessárie e pega 2.
- Obrigada.
- Nada somos mulheres e temos nossos segredos e nos ajudar.
- Pois é.
- Então agora eu tenho uma tia?
- Olhe não precisa me considerar, vou entender perfeitamente.
- Claro que quero, sabe sempre senti falta de uma amiga aqui.
- Pois então quando quiser falar de coisas nossa, entende, é só me chamar.
- Sim. Risos.
Helana vai até a porta quando Roberta.
- O Tiago ficou aqui?
- Sim ele está no quarto de Hermes.
- Do Hermes?
- Sim.
- Helana.
- O quê?
- O Ti não fala contigo sobre o ocorrido?
- Não, é como se nada tivesse acontecido, entende, o médico disse que ele bloqueou ppor parte de suas lembranças, agora é só dele retorna-las ou não.
- Mais e os ataques?
- Diminuiram bastante, eu fui a pouco no quarto dele e lhe dei o remédio.
- Ele vai ficar bem?
- Ele está bem, só que vai ter de fazer desses e ainda aceitar o que eu acho que ja aceitou, as sequelas que golpes lhe deram.
- Olhe eu espero de coração que ele melhore logo.
- Eu sei, todos nós sabemos, obrigado.
Helana agradece e sai do quarto, Roberta senta em frente ao espelho e escova seus cabelos.
- Ti por que você foi tão mau comigo, mais ainda assim não consigo ter ódio por ti, ao contrário, ainda o amo.
Ela desliga a luz e adormece em sua cama.
34
Logo cedo, Mercedes ajuda no preparo do café da manhã, Helana liga para o táxi e quando este chega elas se despedem de Rebeca.
- Tchau Rebeca.
- Tchau Mercedes.
Roberto vem a elas.
- Onde vão?
- Bem, desculpe, não quis te incomodar, mais temos de ir, ainda tenho de fazer as compras do salão.
- Eu as levo.
- Não precisa já chamamos um táxi.
- Certo. Roberto vai até o motorista lhe pagando e o dispensando.
- Roberto.
- Onde já se viu, sairem assim sem que as levasse.
- Esta certo nos leve então.
Helana sorri e Roberto traz para si Mercedes e a beija ali, Rebeca olha a cena porém não demonstra qualquer reação, Roberta chega ali já em uniforme escolar.
- Vai para a aula?
- Sim, Helana você estuda?
- Eu não terminei.
- Por quê?
Mercedes explica que a filha decidiu sair para ajudar no salão.
- Então esta decidido vamos fazer sua matricula hoje mesmo no colégio de Roberta.
- Mais.
- Sem mais, assim que tem de ser. Roberto é taxativo e Roberta concorda.
- Sim tia, agora seremos colegas de colégio.
- Parece que sim.
Toca o celular de Roberta e ela atende logo desliga.
- Quem era?
- O Murilo.
- Este garoto acorda bem cedo, bom sinal.
Roberta olha para Helana.
- E o Ti?
- Ele já foi, Nestor mandou busca-lo bem cedinho.
- Ah sim.
Roberto chama Hermes que para o carro e assim todos entram, Rebeca o carro dobrar a alameda, tira seu celular do bolso e faz uma ligação.
- Oi.
- Oi.
- Sua amiga passou a noite aqui.
- Quem?
- Mercedes.
- Aquela trouxa dos infernos.
- Pelo jeito ela não é tão boba assim.
- Maldita.
Mônica desliga e quebra alguns objetos de sua mesa, quando entram a secretária e 2 seguranças.
- Aconteceu algo senhora?
- Sim, aconteceu, aquela infeliz existe.
Todos ali ficam sem entender.
Ivan tem seu cabelo pintado por uma senhora profissional, no outro sofá Kalinka tem suas unhas tratadas e pintadas.
- Bem que tem razão filha, ás vezes mudar faz bem.
- Claro que tenho pai, esse negócio que homem não se cuida é cooisa do passado.
- Dessa vez vou concordar. Toca seu celular, ele atende e fica em raiva desligando.
- O que foi pai?
- Aquela bruxa da Mônica.
- O que ela quer?
- O que mais do que fazer inferno.
- Vai ajuda-la?
- Desta vez eu preciso.
Roberta desce junto do avô com Helana, Mercedes ficou no salão para as compras deste.
Helana conhece as instalações do colégio e ainda pôde assistir 1 aula em sua nova turma com a juda de Roberta preenche as fichas de matricula, Roberto faz os devidos pagamentos.
- Ainda esta semana precisaremos conversar Helana.
- Sobre o quê dr?
- Falaremos depois, por hora, fico contente que tinha gostado do colégio.
- Claro que sim, afinal vou poder ficar mais tempo junto de minha nova amiga Roberta.
- Não se esqueça ela é sua sobrinha.
- Bem é que....
- Sobre isso falaremos melhor depois.
- Sim dr.
- Quando quiser poderá me chamar de pai.
Helana baixa a cabeça, cruza as mãos ao peito, Roberto entende e entra no carro.
Roberta vem até ela.
- Olha, já estou ficando com ciúmes.
- Por quê?
- Os rapazes não falam de outra, só você.
- Pare com isso Roberta, o que eu preciso é de estudo, olhe eu vou fazer de tudo para aproveitar essa oportunidade.
- Que bom.
- Mais tem um problema.
- Qual?
- Eu trabalho num atacado perto de onde moramos, entro no serviço ás 13 horas em ponto e saio ás 21 horas.
- Nossa.
- Como vou fazer para chegar no horário?
- Fique tranquila falarei com o Hermes.
- O seu motorista?
- Pare ele é da família, também é seu.
- Olhe eu não quero causar qualquer problemas para vocês, darei um jeito.
- Nada disso, ja te disse, fique tranquila ja tenha por solucionado.
A moça balança a cabeça em afirmativo.
Termina as aulas, Roberta estranha o fato de não ter visto Murilo, ela pede para Helana que fique no aguardo do motorista e segue á procura do rapaz.
Depois de tanto rodar pelo colégio acaba por ve-lo junto de alguns amigos ao fundo da quadra.
- Murilo. O rapaz olha para trás e a vê, não demonstra qualquer alegria ali por ve-la, os amigos se despedem e ele coça a nuca.
- O que foi, que te fiz?
- Por que diz?
- Oras, eu fiquei amanhã toda esperando ve-lo.
- Roberta, a gente precisa conversar.
- Bem, a Helana minha tia, vai estudar aqui.
- Que bom.
- Impressão minha ou você não esta legal.
- Depois a gente se fala.
- Não Murilo seja o que for, falaremos logo.
- Olhe...
Helana vem a eles corendo, cumprimenta.
- Bem, me desculpem eu pertuba-los, eu já vou indo, o Hermes vai me deixar no trampo.
- Tudo bem, depois eu te ligo.
- Tá.
Helana anota seu numero em um pedaço de papel e entrega para Roberta se despedindo deles.
- Tchau. Após a saída, Roberta olha firme em Murilo.
- E agora, podemos conversar?
- Sim, vamos.
Murilo acompanha Roberta até uma soverteria próxima ao colégio.
Roberta olha para ele ali na sua frente, pega na mão do rapaz e traz para si, porém não sente reciprocidade por parte dele.
- O que houve?
- Acho melhor terminarmos.
- Por que Murilo?
- Eu vi você.
- O quê?
- Eu vi você, depois que me despedi eu voltei, vi você e aquele cara dentro do carro.
- Como pôde Murilo?
- O que foi agora, vai fazer de vitima. Roberta dá um leve tapa no rosto de Murilo.
- Agora sim Roberta, chegamos ao fim.
- Por que Murilo saiba nós não somos...
- Não somos o quê, namorados, amantes, ficantes, me diz que porra a gente é?
- Pare de fazer escândalo Murilo.
- Já chega, não soou um covarde e nem tão frio quanto você.
- O quê?
- Isso mesmo que ouviu.
Murilo sai dali deixando Roberta ao choro.
Longe dali o rapaz para a moto em um posto e entra na loja de conveniência, onde compra algumas bebidas e segue para sua casa.
Jonas termina de desligar o celular, ficou por alguns minutos em namoro com Jenifer.
Murilo passa pelo irmão sem que este o perceba, logo Jonas termina de esquentar o almoço para eles, seus pais foram para Fortaleza em um congresso de empresários.
- Acho que meu mano chegou.
O telefone toca e ele atende, pedidos de entrega e Jonas escolhe os peixes e vai realiza-lo.
Murilo vem para o comércio com as garrafas e copo, traz um prato com carne frita, come somente 2 pedaços e entra na bebida.
Roberta tenta falar com Jenifer mais não consegue, Patricia vem a ela e as duas decidem por dar uma volta no shopping, na praça de alimentação a moça desaba em choro.
- Meu Deus, nem sei o que lhe dizer Ro.
- Acha que fui má?
- Não, você só está um tanto confusa.
- Confusa?
- Sim, alguma vez no minimo que fosse se colocou no lugar dele?
- Como?
- Ro, aquele rapaz te ama.
- Paty.
- Sim, eu nãoo sou tão íntima de vocês, mais na real eu vi e senti o quanto ele te cuidou te olhou naquela festinha em sua casa, com sentimento, ele te ama garota.
- Será que ele....
- Vai logo e corre atrás desse homem, olha senão for eu vou. Risos.
Roberta se despede da amiga ali, no caminho pede um carro por aplicativo, logo chega o veiculo e ela entra dizendo ao motorista onde deixa-la, dentro do carro tenta por várias vezes ter contato com Murilo porém sem sorte.
- Meu Deus, o que aquele louco esta fazendo?
Jonas chega da entrega e encontra Murilo ali a beber no canto do comércio.
- Ei mano bebe para lá, não pode fazer isso aqui, os fregueses vão pensar o quê?
- Vá se danar.
- O que foi desta vez?
- Me deixa em paz caralho, que inferno.
- Olhe a boca, sou teu irmão.
- Vá se fuder.
- Vem vamos para dentro e ai você poderá beber o quanto quiser.
- Já te disse, me deixe em paz porra.
Murilo empurra o irmão este tenta ir até ele mas o rapaz joga um litro que quase o acerta, tendo cacos pelo chão todo.
Roberta chega ali naquele momento, Jonas chora de um lado e Murilo ali entregue ao porre.
- O que houve Jonas?
- Ainda quero saber, será que tenho um irmão.
- Cale a boca. Grita Murilo para ele, Roberta vai até o rapaz e lhe tira o copo com garrafa.
- O que acha que esta fazendo, se tornando mais homem?
- Por que diz isso sua ingrata.
- Já chega Murilo. Roberta tem ajuda de Jonas para levar o irmão até a varanda da casa, ali deixam Murilo no sofá externo, Roberta agradece o rapaz.
- Vou limpar o comércio.
- Tudo bem, pode ir tranquilo eu cuido dele, a gente se desentedeu, perdoa ele tá.
- Claro, tudo certo.
Roberta olha para Murilo e o rapaz leva a mão no rosto dela.
- Roberta, por que é tão cruel comigo, Roberta?
- Pare com isso, eu só quero que me responda algo.
- O quê?
- O que sente por mim?
- Amor, amor sua tola, eu te amo Roberta. Grita o rapaz ali.
Ela o abraça e o choro dá lugar para beijos e amassos, Murilo a leva para seu quarto e ali na cama se entregam ao sexo.
20181206.....................................
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