Contos policiais
Ipiaú, não diferente das estatísticas das demais cidades brasileiras, tem suas taxas crescentes de agressões, envolvendo as relações domésticas e familiares. No entanto, algo de inusitado aconteceu na noite do dia 20 de julho do ano 2016. Estávamos no serviço ordinário no período noturno, e, até então por se tratar de uma quarta feira, pensávamos que nada de anormal aconteceria, como é de costume no meio de semana. O fato é que com o passar das horas tudo caminhava para mais um serviço sem alteração, e torcíamos para que fosse. Quando a neblina da meia noite se aproximava, e o frio congelante soprava na face dos patrulheiros que rondavam as ruas de Rio novo, a central chama nossa viatura. Pediu que deslocássemos até um bairro, próximo ao quartel, pois havia ali um casal em vias de fato na porta de casa. Até então, pensávamos que se tratava de mais uma agressão por parte do marido à sua esposa. Não perdemos tempo, de imediato deslocamos ao local. Ao chegarmos à rua descrita pela central, percebemos que havia dois homens discutindo, e, ao perceber a presença da viatura, um deles acenou para guarnição. “Policial é aqui mesmo, meu esposo me agrediu; olha as marcas da agressão no braço. Percebemos ali, que tratava-se de mais um caso envolvendo casais, todavia casais homossexuais. E a polícia que não escolhe nem gregos, nem troianos para atender, teve que resolver mais um caso inusitado na cidade de Rio novo.
LCSS.
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