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  Texto selecionado
IZAÍAS LGBT 18 ANOS
DE RICO FOG
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM

OLÁ PESSOAL, VENHO COM MAIS UMA ESTÓRIA DE FICÇÃO PARA VOCÊS.
          ESTE TEXTO TERÁ TRECHOS DE VIOLÊNCIA, SEXO, DROGAS, BEBIDAS, XINGOS.
        TAMBÉM CONTERÁ RELACIONAMENTOS HÉTEROS, HOMOSSEXUAIS.
       QUALQUER RELAÇÃO DESTE TEXTO COM A REALIDADE, MERA COICINDÊNCIA.
     NOMES E SITUAÇÕES AQUI SÃO FICTICIOS.
        BOA LEITURA A TODOS, MUITO OBRIGADO PELO CARINHO E ATENÇÃO QUE NOS TEM DEDICADO.
    PAULO FOG.












                             IZAÍAS





                               1





                    Judite puxa o ar com certa dificuldade, Osvaldo fora até a fazenda vizinha e logo trouxera a benzedeira de lá.
        Tempos depois a mulher vem a ele, entrega alguns frascos.
        - O que minha mulher tem?
        - Melhor leva-la a cidade, deixe-a descansar, acho, melhor, sinto, seus pedidos serão atendidos.
        - Um filho, homem?
        - Por favor sr Osvaldo, meus 40 reais.
        - Vou lhe dar mais, muito mais.
        O homem dá um valor a benzedeira, o neto dela aguarda do lado de fora na carroça, auxilia a velha a subir.
        - Tchau.
        - Fique tranquilo, tudo vai dar certo, por Jesus e Maria.
        - Amém.
        Osvaldo entra na cozinha, coloca água no caldeirão, logo Lucimar entra ali.
        - E ai, dona Begônia veio?
        - A benzedeira, sim.
        - O que ela disse?
        - Vou ser pai.
        - De novo?
        - O que foi Lucimar?
        - Com certeza outra menina.
        - Não, ela me garantiu, será um menino.
        Lucimar olha para o irmão com certo descaso diante ao dito dele, já outras vezes ele ficara no mesmo entusiasmo e o que viera, uma filha.
        Meses depois e Judite sempre tendo o acompanhamento de médicos, ela traz ao mundo Izaías.
        Osvaldo não esconde a felicidade diante ao filho e segura o garoto levando-o para o conhecimentos de todos por ali.
        Lucimar se casa 5 anos após o nascimento do sobrinho e traz duas sobrinhas mais velhas que Izaías para sua casa, ficando o menino e a sua irmã terceira.
        O tempo passa e aos 7 anos no dia do aniversário de Izaías, Judite passa mal ao ajudar o filho no sopro da vela.
        Menos de dois meses depois ela falece de um tumor no cérebro, Osvaldo fica desgostoso, Lucimar vem a ele e leva Izaías e a irmã para junto dela, do marido e das outras irmãs.
        Osvaldo desaparece e por dois anos não dá noticias, ressurgindo do nada nas festas de ano na fazenda onde Lucimar mora.
        - Irmão.
        - Oi mana.
        - Por onde você esteve?
        - Por ai, sai pelo mundo. Eles papeiam ali até que entram na varanda uma bugra com 3 crianças.
        - E ela irmão?
        - É Sônia, minha mulher, lá de Rondônia, viúva, estes 3 é filho nosso.
        - E os teus Osvaldo?
        - Então mana, é sobre isso que eu queria falar com você.
        - Vai diz, o que foi Osvaldo?
        - Olha, eu estou começando tudo de novo, então sabe, eu levo o garoto e você fica com as garotas.
        Lucimar sai da cadeira e o avança, lhe dando um tapa no rosto, Osvaldo que não esperava por aquilo cambaleia ali e logo ela lhe prepara um outro, ele a segura e a empurra.
        - Ficou louca, sou homem, muito homem, reconheço o que tem feito, mais mesmo assim, não te dou direito de bater na cara de um homem.
        O esposo de Lucimar surge ali, alto, loiro, olhos claros.
        - O que foi amor, é o Osvaldo, o que esta havendo aqui?
        - Celso, me desculpe chegar assim, sou eu mesmo, vim buscar o garoto e te pedir se..............
        - VAI EMBORA DAQUI, SAI, AGORAAAAAAA.   Vocífera Lucimar ainda no chão, seus olhos em puro ódio, ela salta ficando em pe´, pega uma peixeira deixada por ela na janela e caminha ao irmão.
        - Esta louca mesmo, mana, será que vou ter de te internar.
        - Morra, seu desgraçado, nojento, vai pro inferno.
        Osvaldo levanta a mão contra a irmã, recebe um soco certeiro de Celso ali, o homem cai no chão.
        - Celso.
        - Ouviu muito bem minha esposa, agora saia.
        - Meu filho, eu vou levar ele.
        Lucimar tenta avançar nele sendo segura por Celso.
        - Daqui não sai um deles, eu crio e vou continuar, já que o pai não presta, é um biscateiro, canalha, sem caráter, sai daqui, eu como a tia deles vou dar educação e cria-los.
        - EU SOU O PAI, PORRAAAAAAAAAAAAAAA.
        - Você tem os registros deles?
        - Como assim?
        - Eu os registrei, estão no nome meu e do Celso.
        - Como, quem te deu essa autorização, vou dar parte de vocês a justiça, isso é crime?
        - Sua falecida e santa mulher a Judite.
        - Mentira, prove.
        - Traz para ele amor, a cópia da carta.
        Celso deixa a mulher ali e segue para buscar o documento mais antes mostra abrindo a camisa a pistola presa ao cinto.
        Osvaldo olha aquilo e solta um barulho estranho, logo Celso retorna e entrega para ele o papel, uma cópia de uma carta escrita a punho por Judite, bem mau escrita porém legível, nesta ela pede para que Lucimar tome conta de seus filhos caso Osvaldo demonstre comportamento adverso ao normal.
        Osvaldo termina de ler e rasga o papel, Celso mira o homem pelo cano da arma.
        - Não precisa de tanto querido, com certeza ele ja esta de saída e mais certo ainda, ele nunca mais retornará aqui, não é Osvaldo?
        Osvaldo xinga diversos nomes ali e sai com sua nova mulher e enteados.



                                                310121.....



                  TEXTO INDICADO AO PÚBLICO ADULTO, 18 ANOS A FRENTE.

                             face: Ione Azaepi












                        O tempo passa, dez anos depois e Lucimar segue com a lida na fazenda, Celso trabalhando sol a sol, ela além do cuido da casa, faz costuras para os arredores, doces em compotas, queijos, requeijão, mussarela, tudo vendido aos domingos na feira da cidade, Celso vai demonstrando uma certa fadiga, uma dor lhe toma o corpo, Lucimar vai com ele para a cidade, no hospital Celso passa por um clinico geral que lhe passa alguns exames e um mês depois o resultado, Celso esta com Leocemia.
       Seis meses depois ele vem a óbito, Lucimar sai da fazenda, porém ganha em forma de indenização uma casa na cidade, ela fica nesta por um curto tempo e logo coloca a mesma á venda, com uma economias guardada e o dinheiro da venda da casa ela compra uma outra casa bem maior numa cidade mais evoluída.
       Nesta ela decide por fazer de pensão, jovens estudantes e senhores solteiros vem ali para alugar seus quartos, ela também se dedica a pratos de salgados e massas que vende aos finais de semana.
       Cristina, a irmã mais velha de Izaías com 21 anos esta terminando o curso de direito e já trabalha num escritório, Janete com 20 anos, terminara os estudos e trabalha numa boutique, faz faculdade de letras á noite, Elisabeth com 19 anos não trabalha e nem estuda, fica a passear com a classe de burgueses da sociedade, sempre em festas e confraternizações, bailes, é bem conhecida na alta roda society.
       Izaías com 18 anos esta terminando o ensino médio e já há 5 anos trabalha de atendente numa farmácia, Lucimar só tem elogios a eles, nem tantos para Beth que vez e outra traz alguns assuntos sob sua conduta, alguns até vexatórios, tipo se embriagar e ser carregada por homens em festas de formatura, Lucimar já lhe chamara a atenção e até lhes dera algumas cintadas porém nada a fez mudar aquele tipo de "Patricinha sem ter o que ostentar".
       Stéfany com 9 anos adora brincar com as primas irmãs porém quem a faz rir de verdade e realiza todos os seus gostos, mesmo que as escondidas de sua mãe, tipo, sorvete de manga antes do almoço, é Izaías quem encobre, ela ama o primo.
       Assim vai caminhando a vida deles, até o dia em que batem a porta da casa e Lucimar vai atender.
       - Oi, em que posso ajudar?
       - É a dona Lucimar?
       - Sim, por que?
       - Sou Sérgio, o neto da dona Begônia, minha vó me deu esse endereço, arrumei emprego na fábrica têxtil, preciso de um quarto e........
       - Vamos, entre rapaz, neto de dona Begônia, entre logo.
       Lucimar leva o homem para conhecer a casa, o quarto que ficara para ele será o mesmo de Izaías devido aos outros 8 quartos estarem todos ocupados.
       - Por mim, esta ótimo dona Lucimar.
       - Que bom filho, agora vá me dê suas coisas que eu vou arruma-las.
       - Me desculpe pode deixar, não trouxe muito, só essa mala mesmo.
       - Só isso?
       - Sim.
       - Entendo, bem então vou deixa-lo arrumando suas coisas, fique tranquilo, esta em casa.
       - Obrigado novamente, dona Lucimar.
       - Só Lucimar, filho, te conheço de criança.
       - Sim, obrigado Lucimar.
       Izaías sai da farmácia e segue até a churrascaria do Leno, onde compra alguns espetos de carne e frango, tudo arrumado em dois marmitex ele paga e recebe o troco, nisso sente o flerte vindo do garçom que se aproxima e coloca no bolso da camisa de Izaías um bilhete.
       - Meu número, me liga tá?
       - Ok.
       Izaías sai todo contente e logo pega o ônibus para seu bairro.
       Cerca de 15 minutos depois, ele abre o portão da entrada da casa, Stéfany como sempre vem ao seu encontro e ele traz a menina para si no colo e entra na casa, Lucimar já logo vem e recebe a garota aos risos, ele entra na cozinha e guarda em cima do fogão as marmitas, ouve algumas estorinhas de Stéfany e segue para seu quarto.
       - Oi.
       Ali no seu quarto, um homem nú a secar o corpo.
       Sérgio logo cobre seu corpo com a toalha.
       - Oi, sou o Sérgio seu novo colega de quarto, vou ficar aqui um tempo e..........
       - Acho que ja nos conhecemos?
       - Sou neto da dona Begônia, a benzedeira, parteira.
       - Izaías tenta mais não consegue se lembrar muito até que vem a lembrança.
       - Ah sim, você é o Sérgio?
       O rapaz vai até o colega e eles selam com um abraço e nisso a porta é aberta, Lucimar olha a cena deles ali abraçados.
       - Que bom que ja se conhecerão, você se lembra dele Izaías, é o neto da dona Begônia?
       - Sim tia.



                                                 020221.........






               TEXTO INDICADO AO PÚBLICO DE 18 ANOS ACIMA.
              CONTATO :paulo fogaçaz/ canal do youtube.





               O jantar é animado, Stéfany aproveita para brincar com todos ali, momentos após, Janete e Cristina ajudam Lucimar com a louça, Izaías segue para o quarto, Sérgio fica na tv, o Celular de Izaías toca, ele dera alguns toques no celular do rapaz da churrascaria.
    - Oi.
   - E ai?
   - Vamos se ver?
   - Agora, demorou.
   Izaías termina por borrifar o seu perfume pelo corpo, guarda o frasco no armário de roupas e olha no espelho, nisso Sérgio entra no quarto.
   - Já vai dormir?
   - Vou, preciso descansar um pouco, muito trabalho.
   - Bom, muito bom, eu vou sair, quero ver o pasto.
   - Sei.
   - Sério meu, tenho um gato boy para fazer.
   - Você gosta de homens.............
   - Olha gato, eu já fui, tchau.
   Izaías sai deixando Sérgio ali olhando sua saída.
   Vinte minutos depois, Izaías ali num barzinho com Maurílio, 23 anos, garçom da churrascaria.
   - Nossa, eu achei que não fosse vir.
   - Esta louco é, nãso sou desses ai não, aqui não, quando falo eu faço.
   - Já gostei de você, sabe que tal sairmos daqui para um outro lugar?
   - Tudo bem.
   Mais uns drinks e eles saem dali, uns amassos pelo caminho, os dois terminam no quarto de Maurílio num cortiço não tão longe do bar, Izaías se entrega ao boy de forma a fazer Maurílio ter e soltar uns bons gemidos ali, a língua do rapaz faz arrasos pelo corpo do garçom, Maurílio insiste em ter Izaías por completo, ja o mesmo se faz de desentendido do pedido e finaliza o boy pela quarta vez só oral.
   - Cara você é bom demais, louquinho sabia?
   - Que bom, gostou, ja que estamos satisfeitos é hora de eu ir, sabe, tenho que trabalhar cedo.
   - Por que, achei que estivéssemos na mesma vibe, sabe, te gostei e você me gostou, que tal, fique aqui, vamos dormir juntinhos?
   - Sério mano, tenho que ir.
   Izaías se veste e quando vira a maçaneta da porta, Maurílio agarra o rapaz por trás derrubando o mesmo na cama.
   - Acho que não entendeu, eu não te dei permissão para que saísse, agora fica quieto e me satisfaça, viado mais sem graça e sem consideração.
   - O quê, me solta.
   Inicia-se ali uma luta de Izaías e Maurílio onde Izaías não consegue se defender e Maurílio o imobiliza, depois o golpeando fazendo que Izaías desmaie, a roupa de Izaías é rasgada e o ato sexual acontece sem o consentimento do rapaz.
   Minutos depois, Izaías retorna o sentido e se vê nú, roupas rasgadas e Maurílio de pé com uma cinta na mão.
   - Acordou cinderela.
   - O que foi isso cara, você abusou de mim?
   - Vá se fuder, viado sem gosto, não tem regalias para coisas estranhas iguais a você.
   - Desgraçado.
   - Vá se fuder, porra, caralho quem você acha que é, um puto só isso, um carinha cheio de mimos que na real tudo o que quer é o que acabei de te dar, rola, caralho, rolaaaaaaaaaa.
   Izaías se veste só de calça sai dali, tênis nos pés, ele sente dor pelo corpo, ainda recebe do homem uma cintada nas costas, ja fora dali ele manda mensagens para a irmã.
   Sérgio já esta no sono quando Cris bate na porta, ele acorda e se veste para abri-la.
   - Por favor, venha comigo, o meu irmão, ele precisa de ajuda, acho que fizeram mau a ele, vem comigo por favor.
   - O quê?
   - Me ajude por favor, vem comigo.
   De pronto Sérgio se veste, ela o aguarda no corredor, logo ele sai com ela levando uma troca de roupa para o irmão.
   Lucimar ouve o bater do portão e sai da cama indo a janela, vê Cris e Sérgio saindo com uma sacolinha.
   - Meu Deus, o quê o Iza aprontou dessa vez?
   A irmã vê o irmão ali na sarjeta sem camisa, de tênis e corre até ele, ao abraça-la Izaías desaba em choro, Sérgio surge com a sacolinha e entrega ao rapaz.
   - Obrigado, olha eu estou um tanto sem jeito que me veja assim tá.
   - Quem foi?
   - O quê?
   - Quem fez isso em você?
   - Deixa para lá.
   - Só me diz, quem foi?
   Cris olha para ele, o irmão olha ainda com lágrimas.
   - Diz para ele mano, afinal ele nos ajudou, vai diz logo.
   Izaías cogita não dizer mais acaba por falar, Izaías é acompanhado por eles e no portão da casa Sérgio os deixa.
   - Agora ja estão seguros.
   - O quê?
   - Preciso resolver algo.
   Sérgio sai deixando Cris e Iza ali já na casa.
   Maurílio termina a segunda carreira de pó quando ouve um bater na porta, ele questiona o horário mais abre, Sérgio entra ali ja dando socos no homem, logo ele sai, deixando Maurílio ensanguentado na cama.
   De volta na casa, ele entra, Izaías esta na sala, tv ligada.
   - Sérgio, você não foi.........
   - Ele não vai mais mexer com você. As mãos de Sérgio com sangue, Izaías sai do sofá e segue com o homem para o banheiro, lava as mãos dele e coloca água oxigenada, faz um curativo ali e Sérgio a olha-lo, nisso surge um beijo tímido mais beijo, Izaías vai para a sala, desliga a tv, eles seguem para o quarto, amanhece e Izaías acorda, Sérgio já saíra pois entra mais cedo que o rapaz no seu trampo, Lucimar até fizera café para o rapaz que bebeu e logo saiu.
   Izaías se espreguiça, coça seu corpo, hábito que o tem desde criança e segue para o banho, retorna, logo os outros hóspedes vão surgindo, fazendo suas higienes tomando o café e saindo para seus respectivos trabalhos.
   Lucimar lhes serve o café, leite, bolo, pão, frita ovos para alguns deles.
   - Bom dia mãe.
   - O que foi dessa vez?
   - Como assim?
   - Vi sua irmã e o rapaz novato de seu quarto sairem já altas horas, foram atrás de você que eu sei muito bem, o que te aconteceu filho?
   - Nada mãe.
   - Por favor filho, pare de ficar por ai de pula pula.
   - Nossa mãe, não é assim desse jeito, sou cult, não sou volúvel assim.
   - Volúvel sim, sabe que eu sei muitas coisas de ti, seu único e principal defeito é esse, não se satisfaz com um só, credo cruzes.
   - Mãe.
   - Pare com isso Izaías, a vida ensina o certo, o erro é a gente que busca.
   - Tá bom, vou pensar eu prometo, vou sim.
   - E o rapaz?
   - Qual?
   - Seu companheiro de quarto oras?
   - Não, gente boa, mais não só um espetinho aos finais de semana tá. Izaías ri muito daquilo para o contrário de Lucimar.


       Sérgio chega do trabalho, toma banho e sai arrumado.
    - Vai demorar Sérgio?
    - Não dona Lucimar, vou falar com uns amigos.
    - Nossa, que bom, já tem amigos então?
    - Sim, um pessoal da empresa.
    - Bom filho, é muito bom termos amigos ajuda muito na vida.
    - Bem vou indo então.
    - Tá bom filho, vá com Deus.
    - Amém dona Lucimar.
    Izaías entra no quarto e tira a roupa, de toalha segue para o banheiro, alguns hóspedes o cumprimentam, terminado o banho ele sai de bermuda, entra no quarto, tira este e veste cueca, calça, camiseta, procura pelos sapatos quando vê algo debaixo de sua cama.
    - O que é isso?
    Ele pega e senta na cama, uma foto, um casal bem jovem, Lucimar avisa da janta e entra.
    - Mãe.
    - O que é isso filho?
    - Quem são estes aqui na foto mãe, você os conhece?
    - Meu pai do céu, são seus pais.
    - Eles?
    - Como esta foto veio parar aqui?
    - Você tem fotos deles?
    - Tinha uma só, por incrível que pareça igual a essa mais eu a perdi há tantos anos.
    - Mãe.
    - Me dê por favor.
    Izaías entrega para Lucimar que alisa a foto, lágrimas nos olhos, devolve para Izaías.
    - Fique com ela mãe, vai que é a sua.
    - Obrigada querido.
    Lucimar sai cabisbaixo do quarto, foto no bolso do avental, segue para a cozinha, Izaías termina de se arrumar, todos jantam menos Sérgio que ainda não chegara, os hóspedes seguem para os quartos, Lucimar segura ali Izaías e as irmãs junto de Stéfany.
    - Bem, filhos, hoje eu ganhei algo especial de Izaías e quero partilhar com vocês. Ela entrega a foto para eles, Cristina ao pegar a foto, se abre em choro, Janete também, Elisabeth se emociona mais não muito.
    - Como ela esta aqui, você a tinha?
    - Não Cris, na realidade eu tinha uma igual a essa.
    - Como?
    Izaías entra:
    - Mais não é a da senhora?
    - Não filho, a minha tinha dedicatória de sua mãe e essa tem data, hora e lembrete, só que a letra é do Osvaldo, seu pai.
    - O quê?
    - Isso é que esta me deixando aos nervos, como essa foto apareceu aqui?
    Todos ali sem saber quando Sérgio entra na casa.
    - Boa noite gente.
    - Boa noite.
    Izaías vai até ele.
    - Olhe o que eu achei debaixo da minha cama.
    - É minha, mais na verdade é para vocês, fui incumbido de entrega-la a vocês, ah, sempre me esqueço de algo.
    - Como assim, explique melhor?
    - Minha vó me deu para que entregasse a dona Lucimar, eu procurei muito por ela e olha só veio para as mãos certas.
    Lucimar entra:
    - Como assim Sérgio, o que tem haver a foto com a sua vó?
    - Ela ganhou do seu irmão.
    - Como?
    - Antes do sr Osvaldo ir embora ele esteve em casa, tomou café e ficou por lá a conversar com minha vó, riram muito e quando ele se despediu dela deixou essa foto para que quando possível eu entregasse a vocês.
    Lucimar ouve aquilo ainda descrente da história contada ali.
    - Qual é mesmo o número da sua vó, Sérgio?
    - Só um instante, vou busca-lo para a senhora. Ele entra no quarto e logo retorna entregando um papel a ela.
    - Obrigado.
    - Nada, eu havia me esquecido mesmo de da-los a vocês.
    Cris acompanha a tia para o quarto, Izaías olha para Sérgio.
    - Não vai jantar?
    - Eu já comi, obrigado.
    - Tá, gente eu vou sair.
    - Cuidado, não fique por ai com estranhos.
    - Obrigado pelo conselho sr Sérgio.
    - Me desculpe.
    - Tô de brinks migo, valeu por se preocupar comigo, adoro isso demais.
    - Sei.
    Izaías sai e as 3 que restam vão para a sala e ligam a tv, Sérgio vai para o quarto e se troca logo retornando.
    - Posso fazer companhia para vocês?
    - Lógico.



        Izaías entra sem fazer barulho, deixa o calçado no tapete da sala seguindo para a cozinha, abre o refrigerador, pão, salame, alface, maionese, lanche da madruga ali, pega um copo de suco de uva que sobrara da janta, em pé ao balcão ele degusta aquilo quando a luz é acesa.
    - Você?
    - Olá Izaías.
    - O que foi, perdeu o sono Sérgio?
    - Acho que sim, não me convida?
    - Claro, acho que não há problemas com isso. Risos.
    Eles comem ali e Sérgio limpa a boca de Izaías com os dedos, este não se faz em tímido deixando um dedo adentrar sua boca.
    - Você é infernal.
    - Tal como diz. Izaías traz Sérgio mais para perto e ali o beijo marca, logo mãos roçam corpos, eles seguem para a sala e ali no tapete Sérgio avança em beijos e caricias, Izaías ali em silêncio recebe a tudo, roupas no chão e Sérgio recebe um boquete dos infernos de Izaías que engole, uma garganta profunda digna de filmes suecos, Sérgio quase grita ali, eles seguem para o quarto, ali na cama de Sérgio, Izaías sorve qualquer líquido de vestígio que ficara em qualquer parte do corpo do homem.
    - Você me enlouquece, sabia?
    Izaías cavalga o cara ali, tendo as mãos de Sérgio a percorrer as costas e peito do outro, mais línguas, beijos e sussurros profundos surge um quase " eu te amo", sendo abafado por mais doses de sexo.
    Cristina sai de seu quarto e vai na cozinha, bebe água, quando vai para seu quarto vê uma peça de roupa jogada na sala, ela pega reconhece ser do sei irmão e vai até o quarto dele, se aproxima e ouve gemidos abafados, ela deixa a peça na maçaneta e segue de volta para seu quarto.
    Amanhece, Sérgio acorda ainda de madruga e se veste para o trabalho, sai do quarto deixando Izaías ali nú de bruços em sua cama.
    Na hora do café, a maioria dos hóspedes já tomaram e fora para seus respectivos empregos, Izaías ali a preparar o pão de Stéfany, Cristina olha para o irmão, terminado o desjejum ela o chama para uma conversa, os dois seguem para a varanda dos fundos.
    - O que foi mana?
    - Eu é que te pergunto, ficou louco, como sai com um cara que mora aqui?
    - Ah sei, você nos viu, e ai estive bem na minha performance, acho que devo melhorar mais as mexidinhas aqui sabe.
    - Pare Izaías, isso não é nenhuma das brincadeiras que esta acostumado, se a tia descobrir, pronto tudo acabado pra vocês, melhor para ele.
    - Não por que, afinal somos adultos e donos de nosso narizes.
    - Só que ele é hóspede da pensão, se esqueceu desse detalhe, a tia leva isso muito a sério, você sabe bem disso, se esqueceu do que houve no passado?


                                                     060221.....






                                 2





               Sérgio chega do trabalho, bebe água, entra no quarto, Lucimar estende roupas no quintal, Elisabeth ajuda ela, Stéfany faz a lição de casa na mesa da cozinha, Izaías chega e beija a menina no rosto lhe dando uma barra de chocolate, Stéfany o abraça, pega o caderno e estojo e corre para o quarto.
    - Mãe, cheguei.
    - Sei, o que fez para a Stéfany?
    - Eu, nada.
    - Sei, com certeza a mimou com algo.
    - Credo mãe, eu, jamais. Risos.
    O rapaz segue para o quarto e vê Sérgio ali na cama com um livro da saga Harry Porter.
    - O que foi, vai para qual casa?
    - Ainda não decidiram.
    - Eu sou San Cirilo.
    - Então eu vou para a..........
    - Já te falaram que você é lindo assim?
    - Como?
    - De bermuda, sem camiseta, largadão ai, pronto pro abate.
    - O quê, vai vir aqui e fazer esse sacrificio?
    - Esta louco, o povo ai fora.
    - Eu não ligo.
    - Nem eu. Izaías parte para a cama de Sérgio, o beijo ali é quente, quando batem a porta.
    - Tio, tio. Stéfany ali no corredor, Izaías se compõe e abre a porta, Sérgio já de camiseta.
    - Olá meu anjo.
    - Vamos jogar bola?
    - Só se for agora. Izaías sai junto dela, Sérgio vai atrás, eles ficam quase duas horas brincando com a menina, Lucimar deixara Janete responsável pela janta e decidira por assistir a diversão dos três.


Biografia:
amo escrever e ler
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