...E como dizem por aí "Vivemos enquanto morremos e vice versa".
A cada Lua e Sol mais um suspiro se vai.
Pulsamos desde antes do primeiro suspiro e, enquanto o tempo passa diante de nossos olhos, nossos corações palpitam diante de oscilações de nossas emoções.
Enquanto se tem medo é sinal de que estamos vivos, pois esse medo é uma das charadas da vida, as quais, sendo desvendadas, você se encontrará noutro mundo.
Devemos temer?! Não sei.
Talvez o que me move não seja a esperança, mas esse infinito temor.
Temo o invisível.
Minha vida parece a de um cachorro procurando o próprio rabo. Até que um dia ele o alcança...E, quando alcançá lo, o que ele sentirá: dor ou prazer?!
Há os que digam que será uma libertação.
Nem Helena voltou para contar esse segredo tão bem guardado.
Talvez se ela voltasse para revelar essa fórmula, ela acabaria com a graça, com esse projeto tão bem arquitetado, o qual, nenhuma Lei terrena conseguiu até agora desvendá lo. Pelo menos, desconheço tal sujeito detentor de tanta sabedoria.
O que me resta é apenas ter fé,...fé ou medo?
Ah, sei lá! Só sei que são esses os ciclos dentro da minha alma. Enquanto meu singelo cérebro tenta processar todas essas emoções originárias desse meu coraçãozinho, o qual já entrou na turma do "enta" e não entendeu nada até agora, por isso, vive em "loop".
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