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PULA CATRACA 8 IND 16 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
BOM


               Ederson já esta quase ao fim da sopa que Soraia lhe servira, Ivan fora para sua casa e virá com roupas para o rapaz.
    A porta é aberta, Augusto entra na frente, César logo depois com Sueli e os filhos.
    - Oi.
    - Oi.
    Augusto vê Ederson ali na sala com prato de sopa.
    - Soraia o que esta havendo?
    Soraia chama Augusto a seu quarto.
    - O quê?
    - Por favor Augusto.
    - So, você nunca foi caridosa, o que esta havendo?
    - Tá bom, vou ver se ele pode ficar lá, falarei com Matilde.
    Augusto olha para a prima ali a sua frente, prestes a chorar.
    - Deixe de bobagens, lembre-se, quando chegamos foi assim, tivemos quem nos recebesse.
    - Obrigado primo, achei que fosse.....
    - No minimo, quem poderia fazer o caos aqui é César, afinal ele fora o primeiro a chegar aqui.
    - Por falar nisso, e ele com aquela mulher e filhos?
    - Aquela mulher é Sueli e aquelas crianças são os filhos dela.
    Augusto íntera Soraia dos ocorridos, ambos choram, abraçam, saindo do quarto.
    Na sala, Ivan já retornara com sacolas de roupas para Ederson, Sueli e os filhos tomam sopa, comem frutas ali.
    César pede licença indo para o quarto.
    Gerson termina de pôr a gravata, sai do quarto, Leonildo já fora, decidira por ir á pé de volta a casa.
    No caminho, ele para num bar e pede cerveja e um tira gosto.
    Logo é trazido a mesa, uma porção de calabresa com rodelas de limão.
    - Obrigado.
    O homem come e bebe, sendo observado por um rapaz 3 mesas depois, assim que Leonildo termina a cerveja e se prepara para sair, o rapaz vem a ele.
    - Oi.
    - Oi.
    - Que tal irmos para um hotel?
    - Não, obrigado, nada contigo, só que acabei de sair de um.
    - Nossa, quem foi o sortudo?
    - Alguém que eu deveria achar muito especial.
    - E não é?
    - Não, nem um pouco.
    Leonildo paga a conta, se despede do rapaz e sai.
    Matilde liga para César.
    - Olá.
    - Ai, você não imagina o que houve?
    - O quê?
    - Vou ter de fechar o bar.
    - Por quê?
    - A prefeitura, o governo, decretou uma série de medidas sanitárias.
    - A sim eu ouvi algo assim, um tal de bloqueio.
    - Meu Deus, acho que só eu não estava tão á par disso.
    - Fique tranquila, se todos fizermos nossa parte, logo isso acaba, assim retornaremos nossas vidas.
    - Pois é, essa tal de Corona, esta me deixando louca.
    - Quer me ver?
    - Adoraria.
    - Te espero no driving.
    - Logo estarei lá.
    - Beijos.
    - Assim você me deixa molhada, gato.
    Matilde desliga, não vendo Ivan a porta.
    - Ivan.
    - Oi tia.
    - A quanto tempo esta ai?
    - O suficiente para ouvir o beijos.
    - Nossa você não perde esse modo de se esconder hein.
    - Para tia, tem mesmo que ter um namorado.
    - Não é bem um namorado, só um passatempo.
    - Mais te faz feliz?
    - Muito.
    - Então pronto tia, só atacar a presa.
    - Me respeite moleque. Risos.
    - A tia, que cartaz é aquele na parede lá fora?
    - Imagina filho, vou ter que fechar o comércio por uns 15 dias.
    - Por quê?
    - A vigilância sanitária, trouxe aquilo, é um tal de bloqueio.
    - A sei sobre o surto do vírus Corona.
    - Até você sabe disso?
    - Lógico tia, tá falando direto disso no rádio, tv, internet.
    - Meu pai do céu.
    - Por isso que falei várias vezes para a senhora sobre o lavar as mãos e o uso do álccol em gel.
    - Sempre as lavo, mesmo fora dessa loucura.
    - É tia, agora é P A N D E M I A.
    - Meu pai divino.
    - Isso é gravissimo sobrinho.
    O sobrinho explica para tia de forma pausável e fácil entendimento.
    - Tá vendo garoto, todos temos talento, você tem de ser algo na politica pública, você fala de forma que a gente entende.
    - Obrigado tia, só que agora pretendo me segurar lá com Augusto por enquanto.
    - Entendo, tá louquinho pela Soraia.
    - Também. Risos.
    Ivan aproveita o momento e fala sobre Ederson e a mulher com crianças na casa da Soraia.
    - Não, nunca, vou ver isso de perto, pelo menos o rapaz vem para cá.
    - Sério tia?
    - Sim, vou lá falar com a Soraia.
    - Vai fazer isso?
    - Agora, vamos?
    - Sim tia.
    Leonildo já esta perto do prédio onde mora, quando ouve alguém assobiar atrás dele, ele olha para trás e vê o rapaz que estava no bar.
    - O que foi?
    - Não gosto de ser esnobado.
    - Entendo coisa de filho de rico, sabe, playboyzinho mesmo.
    - E ai sou mesmo, bicha pobre.
    - Olhe, até aqui estou te tratando com todo respeito possível.
    - Vai se fuder.
    O rapaz vai até Leonildo, eles entram em luta, em determinado momento o rapaz saca de um canivete.
    - Aqui viado barrela, é disso que você tem que levar.
    - Foda-se. Um carro se aproxima e avança na calçada, o rapaz vê e corre em gritos com xingos.
    A porta do veiculo é aberta.
    - Obrigado senhor Gerson.
    - Oi amor.
    - O que faz aqui?
    - Te livrando da morte?
    - Nossa, você que armou tudo isso?
    - Você gosta de me culpar por tudo.
    - Tá, obrigado.
    - Um beijo.
    - Tchau.
    - Só um.
    - Tchau.
    Leonildo segue para o seu prédio onde entra, Gerson vai embora.


                    23032020.........




Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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