Quando o ciúme diz ser o amor,
O amor se confunde não sabendo quem é.
Quando o amor se revela pelo sofrimento e a dor,
O ciúme altera o seu significado para o que bem quiser.
O ciúme é medo de perder
Por insegurança do ser,
pois a um rival se sente inferior
E por isso precisa controlar o seu querido amor.
Não se sente capaz
De manter uma relação na base da paz
Porque nunca foi bem ensinado
A como não manter pelo ciúme as pessoas do seu lado.
O amor fica confuso pela sociedade
O ver junto do ciúme para saber se é de verdade.
O amor num "eu te amo" parece até banalidade
Parecendo, sem o ciúme, não existir individualidade.
Se sem ciúme, é como não amar,
Então, o amor se põe a chorar
Pela dificuldade da sociedade o compreender
com uma essência que o faz único ser.
O amor é distinto
Pelo ciúme não ter sentido
Quando a confiança sustenta o amor
E proporciona dar maior razão à dor.
A confiança inserida numa trindade
possibilita que o amor saia da sua crise de identidade
E possa se sentir existindo
Mesmo numa cultura o denegrindo.
O amor se liberta
quando a confiança o revela
Como uma grande irmã mais velha
Porque só assim, ele nos eleva.
O amor percebe
Que com a confiança consegue
Fazer seu trabalho com ânimo
Pelo ciúme não ser visto mais como um sinônimo.
O ciúme envolve a competição
Da cultura capitalista em questão.
O ciúme envolve a falta de habilidade
De saber como manter um amor de verdade.
O amor envolve a confiança
Para equilibrar a balança.
O amor envolve o equilíbrio
Para que envolva a alma em brilho.
Os três encerram a conversa
com o ciúme refletindo quando se manifesta,
pois o medo da perda pode ser entendido, mas ao confiar, amenizado
e que como o amor não deve ser comparado nem estimulado.
O amor envolve confiança.
Se não, não adianta!
O amor não é sufocar a liberdade.
O amor é soma para a felicidade.
|