( Letra de Música )
Havia bebido uns pileques
E com meu jeito meio moleque
Saí cambaleante pelo calçadão da orla.
Tropeçava e chamava pelas Marias
Da Conceição, dos Milagres, da Anunciação,
Mas nenhuma delas conhecia meu coração
E eu chorava um pranto anestesiado de nostalgia.
As Marias pareciam entender minha emoção:
Dos Prazeres, do Carmo de Nazaré...
Maria, nome inconfundível da mulher, mulher,
Símbolo mágico que atiça minha devoção.
Maria das Dores que o mundo venera,
Rainha-mãe de quem o povo tanto espera
O vinho da festa e um pedaço de pão...
Maria, mesmo ébrio não olvido teu nome.
Sê mãe protetora de todos os homens
E o mel que adocica cada coração!
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Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |