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SÓ VIVER 4 NOVEL LGBT 18 ANOS
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM

6





            Marcelo acorda já perto das 13 horas, Manuel o olha com carinho.
   - Que horas?
   - Já são 13.
   - Meu Deus.
   - Fique tranquilo, já avisei ao Rogério, que esta aqui.
   - E ele?
   - Chorou muito, disse que vai respeitar seu espaço.
   - O mínimo agora.
   - E ai?
   - Estou faminto.
   - Eu sei que esta. Manuel puxa Marcelo da cama, ambos entram na ducha e se banham, sem qualquer caricia ou beijo.
   - Esta arrependido?
   - Não e você?
   - Olhe meu arrependimento. Marcelo olha para baixo e vê a manifestação da líbido de Manuel.
   - Meu, você continua o mesmo.
   - Sim, só para você. Marcelo o abraça e mais beijos, caricias e ali eles transam em pé enquanto a ducha rega o tesão.
   Ja á mesa, arroz, peixe, salada de pepinos com grãos.
   - Nossa esta delicioso.
   - E o vinho?
   - Adorei, como sempre você sendo o melhor anfitrião.
   - Obrigado.
   - Só falo a mais pura verdade.
   - Esta pronto para relaxar.
   - Como assim?
   - Bem, só vou para o restaurante lá pelas 17 horas, que tal um filme?
   - Tudo bem.
   Manuel coloca as louças na máquina enquanto Marcelo ajuda na limpeza do lugar, logo ambos na sala abraçados assistem a um filme de ação.
   - Oi pai.
   - OI filha.
   Brenda chega ali e senta um pouco com eles, recebe vários elogios de Marcelo e logo segue para seu quarto com um prato feito.
   - Meu Deus, ela nos viu.
   - Fica na sussa como dizem os malucos, ela é super de boa.
   - Mais...
   - Marcelo, logo você estará de volta aos braços de seu amado e eu vou ter de ficar novamente na platéia, no aguardo.
   - Poxa, que rude.
   - Só falo o fato.
   - É que...
   - Não precisa se explicar, sabe, sempre admirei o amor de vocês.
   - Ai.
   - O que foi?
   - Ouvir isso me faz sentir o pior do mundo.
   - A única coisa que você é pior é em assistir filmes.
   - Bobo. Mais beijos.
   Rogério tenta por várias vezes manter contato com Amanda, sem sorte.
   - Por que, por que fui tão bobo assim, deveria ter contado logo de inicio.
   Ele liga a máquina de lavar de roupas, dentro as dele e de Marcelo.
   Amanda ali a preparar a mamadeira da criança que cuida, se perde em pensamentos com Ro, quando a criança maior lhe avisa, ela olha e o leite ali derramando no fogão.
   - Ai meu Deus. O bebê chora, ela rapidamente prepara outro, quando a patroa chega, ali perdida com 2 crianças no tapete esta Amanda.
   - Minha nossa, Amanda, você não esta bem.
   - Me desculpe. A mulher ajuda a babá com a limpeza, e depois Amanda desaba no sofá.
   - O que foi garota?
   - Olhe, me desculpe, não vai acontecer de novo.
   - Eu sei, você é super profissional, para estar assim, me desculpe, é homem?
   - Sim.
   - Olhe, tome cuidado, homem é bicho cabulozo.
   - Este é um encanto.
   - Esta apaixonada?
   - Não consigo mais ver minha vida sem ele.
   - Então querida, corre atrás dele, material desses esta dificilimo no mercado.
   - Tem razão, mais tem alguns problemas.
   - Bem, você que sabe, desde que esses problemas não sejam de te pôr em fria ou em risco, vai fundo colega.
   - Não, ele é bem honesto.
   - E então garota.
   - É, tem razão, vou procura-lo.
   - Vai logo, senão outra lhe toma.
   - Verdade. A mulher dispensa Amanda, que se despede das crianças e segue para o ponto, onde liga seu celular, várias ligações e mensagens por aplicativos de Rogério.
   - Oi.
   - Oi Amanda, o que você esta fazendo, precisamos conversar.
   - Eu também quero falar com você.
   - Onde você está?
   - Estou indo para o seu apartamento.
   - Vou te esperar.
   - Tá.










                          7





          Ali sentados, frente a frente, Amanda olha para Rogério, já nota um curativo em uma das mãos do homem.
    - O que houve, o que você fez?
    - Isso, não foi nada, só fui limpar uns cacos aqui na sala e me cortei.
    - Deixa eu ver.
    - Não precisa, já fiz um curativo.
    - Deixa eu ver.
    - Tudo bem. Ela retira o curativo e vai até o banheiro logo retorna com o estojo de primeiros socorros.
    - Agora vou limpar isso.
    - Tá bom. ela limpa e logo ele esta com um novo curativo.
    - Melhor irmos a um hospital.
    - Não precisa. Logo se dão conta que estão com as mãos juntas.
    - Desculpe. Amanda é a primeira a recolher.
    - Para vai Amanda, eu te amo e você sabe muito bem disso.
    - Eu também te amo, não consigo viver sem ti. Ro se aproxima dela e a beija.
    - E agora, o que vai acontecer, seu amigo, namorado?
    - Não quero mais mentiras, esta preparada para ouvir?
    - Preparada não, mais vai, eu quero saber o que quiser me contar.
    - Tudo bem. Rogério começa a contar como conheceu Marcelo e Amanda ali com as mãos apoiada nos joelhos ouve tudo sem nada dizer, até que ele termina nos ultimos acontecimentos.
    - Vou entender o que quer que você decida, tá bom?
    - Eu quero.
    - Como?
    - Eu aceito de minha parte, agora resta ele.
    - Você esta falando sério?
    - Sim, você vai falar com ele?
    - Eu sei onde ele está, vou falar com ele ainda hoje.
    - Bom então eu vou indo acho melhor não estar aqui quando estiverem essa conversa, depois me liga tá?
    - Eu te ligo. Beijos.
    - Te amo.
    - Acho que acabei de dar a maior prova de amor do mundo.
    - Obrigado. Amanda sai, no caminho ela não consegue segurar as lágrimas e as incertezas do que acabara por aceitar, algo totalmente diferente de um casal normal.
    Manuel entra no banho para logo ir ao restaurante, Marcelo ajuda Brenda com as roupas no varal da área de serviço, toca a campainha, ela vai atender e retorna junto de Rogério.
    - Ro.
    - Amor.
    - Não me chame assim.
    - Vim te buscar, vamos.
    - Para quê?
    - Oras amor, nossa casa, nosso canto.
    - Não sei, se realmente é o nosso canto.
    - O que quer dizer?
    - E a sua tal de namorada?
    - Falamos em casa, por favor, amor.
    - Só volto para lá se você me disser aqui na minha frente que ela saiu de vez de nossas vidas.


Biografia:
gosto de escrever
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