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AMAR DEMAIS CAP 11 NOVEL LIVRE 14 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
BOM

19


            Todos comem, Pri olha para elas e continua a saborear o café.
   - Você é muito bonita.
   - Obrigada. A vó de Mônica olha para Pri com certo estranho, quando Cleonice se levanta pedindo licença.
   - Me desculpem mais tenho de fazer algo por um instante.
   - Fique a vontade.
   - Por favor Mônica, me acompanhe preciso lhe falar algo.
   - Sim mãe. Mônica sai dali e segue atrás de sua mãe para os fundos.
   - O que foi, o que esta tramando dessa vez?
   - Fique tranquila, afinal já recebera e muito bem por este teatro.
   - Olha como fala com sua mãe.
   - Que mãe, você me abandonou e agora fica ai explorando esta pobre velha que nunca morre.
   - Bem, fazer o quê, pelo menos tenho onde me esconder, não preciso ficar por ai, nas camas de um e de outro.
   - É assim, então vamos falar de meu pai, já sabe quem é ele?
   - Cretina.
   - Continue do jeito que lhe foi dito, agora o segundo ato.
   - Tudo bem.
   Na sala, silêncio total ás vezes cortado por Edmárcia que balbucia qualquer coisa sem sentido, quando ouvem algo cair ao chão quebrando-se.
   - Mãe. Todos vão para o fundo, menos a velha que manobra sua cadeira com certa dificuldade.
   - D. Cleonice.
   - Ai, estávamos aqui a conversar quando este copo caiu olhei para ela e já estava ao chão.
   - Chame uma ambulância.
   - Me celular ficou na sala.
   - Eu estou com o meu, qual o numero?
   Firmina lhe diz o numero, nisso Cleonice dá sinal de acordar.
   - D. Cleonice.
   - O que foi?
   - A senhora esta bem?
   - Acho que foi a minha pressão, sabe tomo medicamento, velho é o inferno, entende.
   Firmina sai dali e logo retorna com o vidro de medicamento, Mônica lhe traz água.
   - Mônica você pode por favor me trazer uma pasta amarela que ficou em cima de minha cama?
   - Mais. Pri olha para elas.
   - Onde fica seu quarto d. Cleonice?
   - Por favor querida, a terceira porta.
   - Eu vou. Pri sai dali indo para o quarto, Mônica pisca para Cleonice que lhe retribui, logo ela levanta e todas seguem para a varanda da frente pelo quintal.
   Edmárcia pede a Firmina que lhe traga a colcha de crochet e logo a tem cobrindo -lhe as pernas.
   Pri entra no quarto escuro, liga o interruptor e leva a mão á boca, ali na parede e em cima da cômoda, diversas fotos de Mônica, Adrian e outras pessoas com armas, facas, espingardas, metralhadoras e outros objetos usados em guerras, conflitos, além de todos ali vestirem a famosa farda verde e boina.
   - O que é isso?
   Em cima da cama ao lado da pasta amarela, um álbum de fotos, ela o abre e ali não segura as lágrimas, logo se levanta da cama.
   As mulheres conversam animadamente quando Pri entra na varanda e coloca a pasta sob a mesinha dali, olhando para Mônica.
   - O que significa isso? ali em suas mãos algumas fotos do álbum.
   - Ah, encontrou, bom, me poupou um grande tempo tendo de lhe contar a verdade.
   - Que verdade?
   - Dizem uma imagem vale mais que mil palavras, então é isso ai, o que você esta vendo, seu irmão é um assassino.
   - Não, não, isso não, você esta mentindo.
   - Tá, então me diz como acha que ele manteve vocês todos, certo, que hoje vocês são independentes, mais houve um tempo que não.
   - Ele foi modelar, fazer outras coisa, mais isso, não....
   - Ele tentou assim como eu, caímos em frias, vendemos o corpo, até tivemos algum êxito, porém muito pouco diante a oferta que nos foi dada.
   - Como?
   - Tem idéia de como é lá fora, como é dormir e não saber como vai no outro dia, tendo a impressão a terrível impreenssão que a qualquer momento virão te buscar, te deportar?
   - Ele tem família.
   - Eu também tenho, ou isso aqui é fake, sabe ás vezes temos de mentir, vai Priscila, me diz, você nunca mentiu, não tem nenhum segredo sujo guardado a sete chaves?
   - Por quê?
   - Isso você tem de perguntar a ele.
   - Meu Deus.
   - Ah, não esquece viu, pergunte também a ele qual o sabor de matar alguém.
   - Meu irmão jamais faria isso.
   - Nunca sabemos do que somos capazes até ficarmos diante daquilo que limita nossa existência.
   - O quê?
   - Como eu disse, é um trabalho, nada mais do que isso.
   - Não.
   - Por que acha que ele apareceu assim, de repente, depois de anos longe vocês?
   - Saudades.
   - Acorda Pri, seu irmão não é mesmo que você viu saindo com um colega, que por sinal ja era um dos nossos.
   - Não, isso não.
   - Ele só faz o que lhe é ordenado, porém ás vezes ocorrem erros, entende.
   - E você?
   - Sou igual a ele, só que sem esse sentimentalismo bobo.
   - Você é um monstro.
   - Não, querida, nós somos monstros.
   - O que diz?
   - Não deveria atirar pedras em telhados ainda mais quando o seu próprio telhado esta ruindo.
   - O que quer dizer?
   - Sabe, guardamos segredos e você quais são os seus?
   - Eu vou embora.
   - Espere ainda quero matar mais a saudade de minha família.
   - Fique então.
   - Tudo bem,.
vamos então.   Firmina entra no assunto chamando Mônica para uma conversa longe dali, Pri fica ali a derramar lágrimas quando Edmárcia lhe pede as fotos.
   - Sim.
   - Obrigada, sabe filha, saber a verdade sempre nos liberta.
   - O quê?
   - Agora que sabe nem que seja um pouco, saberá o que fazer daqui em diante.
   - Senhora.
   - Só mais uma coisa, filha, tome muito cuidado com a Mônica, ela é o cão em pessoa.
   - Estou percebendo.
   Pri entrega as fotos a Edmárcia que lhe devolve uma.
   - Tome.
   - Obrigada. Já com as motos ali paradas na segunda porteira elas se despedem quando Cleonice se aproxima do ouvido de Pri e lhe diz algo.
   - Adeus.
   Nas motos elas seguem para o ponto da cidade e logo estão no ônibus.
   - Por favor, não guarde raiva de mim.
   - Olhe prefiro ficar no meu silêncio por um tempo, sei que vai entender.
   - Sim.
   - Obrigada.
   - Só mais uma coisa, amanhã eu irei embora á noite.
   - Por mim, tanto faz.   Mônica encosta a cabeça ao assento e fecha os olhos, Pri a olha e se perde em seus pensamentos.

   20112018............................


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