Um lugar preso ao passado,
O presente é doente,
E o futuro é um defunto
Submerso no lodo imundo
Do purgatório, ossuário de Netuno.
Atlanta dos abutres,
Oh tempo, messias do futuro,
Devolve ao locus
O seu transviver,
Litifica a flecha da esperança
E a dirige ao coma urbano
Devolvendo o seu rubor,
Com a felicidade das supernovas.
|