Parte 1: (Sobre a beleza do mundo. Ou, passado)
O último vento, antes de sua morte, sussurrou uma canção de despedida
E quem foi azarado o suficiente ouviu com clareza
Nunca existiram palavras mais óbvias. Nunca existiram palavras mais lindas.
"Reúna seus sonhos para ver a lua no oceano"
"Reúna seus amores para ver as ondas se formando e morrendo"
"O que sobrou das ruínas de uma história de vidro?"
"Reflexos quebrados daquelas que te esqueceram"
"Nas negras águas dos espelhos da vida."
Parte 2: (Sobre a beleza do futuro. Ou, futuro)
Chega um ponto em que esperança atrapalha mais do que ajuda
Óh, pobre estrela solitária, que lutou tão valentemente para iluminar essa noite sem lua.
Parte 3: (Sobre a beleza da sociedade. Ou, presente)
Metamorfose maleável de não-loucos mecânicos
Infectaram o mundo com o vírus dos sonhos
Corroeram com ácido os quase extintos românticos
Doentes, sádicos, ansiando para viver em um mundo metálico.
Preencham seus corpos com sexo e trabalho.
Parte 4: (Sobre a beleza da vida. Ou, existência)
Rosas de um vermelho-sangue
Regadas por nuvens de um negro-morte
Nutrídas pela luz de um branco-invisível
Tão duramente crescem e vivem apenas para virarem cinzas.
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