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André ajuda seu pai com alguns telefonemas, Vera e Sofia seguem Bruno e Marcos para a garagem, Sofia assume o volante do veiculo de Marcelo.
- Nossa será que vai dar tempo?
- Vamos ter fé. Marcos beija Bruno que se aninha neste, Vera ali coloca a mão no ombro de Sofia que segue para a rodovia.
Na delegacia em Epitácio SP, Gustavo e Victor chegam num táxi, o rapaz paga o motorista e eles entram no prédio.
- Boa noite.
- Boa.
- Viemos aqui reconhecer o corpo.
- Corpo?
- Sim o que foi noticiado no rádio hoje, mais cedo. O delegado sai de sua sala.
- Vocês são os rapazes de Prudente?
- Sim dr, meu pai ligou para o dr?
- Sim, o dr Marcelo ligou.
- Ah, sim, o Marcelo é amigo de meu pai.
- Bem, vamos a viatura esta a nossa espera.
- Sim dr.
- Os corpos foram levados para uma funerária daqui.
Devido a forma como foram encontrado e as praxes de higiene ele colocam luvas, tocas, máscaras e guarda pó.
O delegado junto de médico legista e um profissional do lugar abrem o caixão.
- Meu Deus é minha tia, tia Adélia.
- Tem certeza?
- Sim dr.
- E o outro. Ao abrirem, Gustavo leva as mãos ao rosto.
- Olhe dr, eu a vi pouquissimas vezes, mais sim, é minha outra tia, Leonor, esposa do meu tio Olavo.
- Tem certeza?
- Sim dr.
Victor olha para os corpos ali e passa mau, Gustavo sai com ele para fora deixando os outros ainda na sala.
- Esta bem?
- Me perdoe, não sou bom com sangue.
- Nem eu, mais tive de ser forte.
- E agora.
- Vou ligar para o meu pai.
- Sim, faça isso. Gustavo liga para bruno e relata tudo, o delegado vai até eles e mostra fotos num celular que fora tirado um pouco antes e de quando as encontraram, Victor passa para o celular dele e depois para o de Marcos.
- Meu Deus, são elas.
- Calma amor.
- Por favor amor, ligue para o dr Marcelo.
Marcelo ouve a tudo por telefone, André ali do seu lado.
- Vou fazer tudo, fiquem tranquilos, obrigado, meus sentimentos. Ele desliga, André ali o olha.
- Eram elas pai?
- Sim.
- Meu Deus, será que Olavo teve coragem?
- Com certeza filho, ele é um tanto frio.
- E agora pai?
- Vamos a divisão da policia.
- Sim.
Olavo termina seu refri na calçada próxima a rodovia que vai para Campo GRande MS, ali em Bataguassú MS, ele segue com sua pasta, uma mochila na costa e entra em um hotel.
- Quanto a noite?
- Vinte reais.
- Bom, vou ficar.
- Aqui a chave.
- Treze, bem não é lá um bom número.
- Só tenho este.
- Vai ser este, agora ele é ótimo, obrigado.
Ele paga ao atendente e segue por um corredor de quartos de um lado e um jardim com flores e árvores do outro.
- Treze, aqui vou eu. Olavo se benze e entra, se desfaz de suas roupas e toma um bom banho logo sai secando os cabelos e nú deita na cama.
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Olavo acorda em meio a madrugada, arruma suas coisas e sai do quarto, o atendente cochila em uma cadeira gaúcha, ele pega a chave deste e abre a porta e joga esta na mesinha próxima do sofá, saindo dali.
Aluga um táxi e segue para Campo Grande MS, já distante de Bataguassú, seu celular toca ele atende.
- Oi.
- Tio.
- O que foi Bruno?
- Para onde o sr esta indo?
- O que é isso, vai ficar me cuidando agora?
- Ja sabemos tio, estou saindo da delegacia de Epitácio.
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Seu assassino.
- Olha como fala comigo seu moleque desaforado.
O motorista percebe a discussão e diminui a velocidade dando seta ao encostamento.
- O que esta fazendo?
- Sr, não quero problemas.
- Nem eu cara, nem eu.
- Sr.
- Segue o carro quero que me deixe onde lhe pedi.
- Sim sr.
Bruno tem a ligação desfeita, Olavo desligara, Marcos ali o abraça, o rapaz chora na calçada da policia civil, Gustavo vem a ele consola-lo.
- Pai, por favor vamos.
- Sim meu filho. Vera e Sofia o ajuda a levantar-se, Marcos o apóia e todos entram no carro, da janela o delegado presencia a cena junto de um agente policial.
- E agora dr?
- Passe a foto do foragido, com certeza esta na estrada de MS.
- Sim dr.
Logo são passadas por fax e via net as principais delegacias do estado de Mato Grosso do Sul, a policia rodoviária é notificada e fica de atento a circulação nas rodovias.
Sofia entra no quarto com Vera ali naquele condomínio que Marcos comprara sua casa.
- O lugar é lindo.
- Não tão quanto você.
- Ai gata.
- Você é que é gata. Vera beija a mulher e logo elas ficam de roupas íntimas e caem na cama, beijos, mordidas, lambidas, carícias e logo o bom sexo.
- Quero você todinha.
- Safada.
- Sou tua safada.
Na sala Marcos e Bruno ali pensativos, Gustavo entra junto de Victor com chá e biscoitos.
- Me desculpe filho mais eu não estou nem um pouco com fome.
- Mais vai comer, por favor pai.
- Tá bem.
Marcos come e faz gracinha com Bruno lhe dando biscoito na boca mais nada faz o seu cara sair daquele silêncio mental.
- Por favor amor, vamos confiar na policia eles vão encontrá-lo.
- Aquele canalha, como teve coragem.
- Amor vai, fique calmo.
- Eu quero ve-lo preso, Marcos eu quero aquele crápula atrás das grades.
- E vai meu love, e vai.
- Por favor Marcos. Marcos abraça Bruno que cai em choro, Gustavo e Victor os deixam ali e seguem para o quarto.
- Nossa Gustavo como pode o Olavo ter feito isso.
- Você o conhecia bem, nunca desconfiou?
- Bem, ele tinha seus rompantes mais nada assim, tipo querer e matar.
- Como eu tenho ódio daquele cara.
- Ódio eu não tenho Gustavo, mais nojo sim isso eu tenho.
- Desculpa ai, esta sendo dificil para você.
- Um tanto mais ele vai pagar por tudo isso, com certeza que vai.
- Ele vai Victor.
Gustavo abraça Victor e ali juntos surge um beijo mais logo Victor se afasta desculpando-se.
- Oras fui eu quem te beijou.
- Eu sei, mais fui fraco.
- Gosto disso.
- Gustavo.
- Para Victor, não há nada que prenda a gente.
- Sim, eu prefiro que sejamos assim, amigos.
- Entendo me desculpe, não vai voltar a acontecer.
Eles trocam de roupas ja de pijamas dividem a cama de casal do quarto.
- Sabe que eu gosto de ti?
- Eu também Gustavo gosto demais de você.
- Tá vou dormir.
- Eu também.
Amanhece, Marcos e Bruno ficaram na varanda, veem o sol nascer.
- Não é lindo amor.
- O quê Marcos?
- O nascer do sol, paixão.
- Deve ser.
- Me desculpe você ai todo preocupado e eu aqui criando romantismo.
- Te amo.
- Eu te amo mais seu lindo. Beijos.
Victor vem a eles com café, pão, Vera e Sofia trazem nos rostos que a madruga foi pouca para elas.
- E ai gente?
- Bom dia.
- Bom dia.
- Bruno, alguma novidade do Olavo?
- Não, até agora nada.
- Aquele canalha.
- Ligou para o pessoal?
- Sim, mais o André, que cara legal, já avisou a todos, o dr Marcelo foi coordenar o escritório e me deu o dia de folga.
- Nossa, o Marcelo é demais.
- Sim Marcos, o pai do André é foda.
Sofia diz isso e leva a mão a boca que é tirada e preenchida por um beijo de Vera, Marcos e os outros olham aquilo admirados.
- Parabéns Vera e Sofia.
- Obrigado Gustavo.
- Esta vendo pai, a vida é assim, tristezas e desenganos mais logo vem a alegria e a satisfação, o bem sempre vence o mal.
- É eu sei meu filho, eu é que sei.
Marcos abraça Bruno trazendo o cara para si, Gustavo serve café para o pai e Marcos e Victor ficam a papear com as garotas.
Toca o celular, Vera atende.
- É pra você Bruno, o dr delegado.
- Oi dr, bom dia.
- Bom dia, Bruno as noticias ainda são as mesmas com uma ressalva.
- O que foi dr?
- Parece que seu tio se hospedou em hotel em Bataguassú MS e saiu na calada da madruga.
- Aquele miserável.
- Já temos uma pista, sabemos que ele está indo para Campo GRande capital de Mato Grosso do Sul.
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