Que bom
se ainda fossem
balas que não matavam,
chapéus que não caiam
das cabeças,
daqueles velhos
filmes cult
de bangue-bangue
das matinês vespertinas.
Criando nossos mocinhos
para consumo próprio,
das telas
para a vida real,
sem perceber
estamos nos afogando
em piscinas de sangue
espalhadas pelas esquinas.
Biografia: Sou catarinense, natural da cidade de Rio Negrinho. Minhas colunas são publicadas as sextas-feiras, no Jornal do Povo. Uma atividade sem remuneração.Meus poemas eu publico em alguns sites. Meu e-mail para contato é: dirzz@uol.com.br.