Montar seu qualquer dia,
Que amar não tocou
Sua
Vã campainha,
Com vã companhia:
Mas quem é, se há dois (só há dois)?
Que não vêm...
Não há um
Que vá ter
Razão tão real,
Pois amor é razão;
Mais! Amor é lazer,
É
Supor, não
Terá fim —
Nem lhe foi
Supor mais
Que não fez,
Não crer, não.
Sermão diz,
Será bom
(Dará maus
Sermões bons),
Olhar é
Comum;
Vem
Sorrir, vem
Chorar,
Mais
Que a dor
Do amor
É lazer,
É
Sabor.
Ah, por que diz
“Assim, é”...
Se, não é?
Por que vê?
Por que vem?
Dos clãs infernais
Às mãos dos venais
E assim é que é,
Mais do que sei
De mim, pois
Há um fim
(Alguns têm...)
Em meu ser.
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