É tanta merda sobreposta
Que é preciso um cuidado de escafandrista!
Ao menos
Parece à toa nas águas,
Um filho da puta boiando,
Inerte.
Inerente à balburdia criada em seu nome,
Jovem senhor tornado duro, compassivo
E ansioso.
Foi antes um desespero
Consigo
E tombados sob seus olhos,
Brilhantes, os olhos dos loucos;
Juntos,
Em um mesmo princípio,
Concordam em tudo
E dormem sonhando desde sempre
Com mistérios doentios ou perdas
Silenciosas
Deixando-os tontos
Quanto aos infernos
E ao ouro completo afinal,
À custa
De promessas fingidas,
De tudo que aos tolos
Mostram tão óbvias perdas,
Muitas como prova
De carinho e muitas mais como juras
Sinceras — que nunca antes notara,
Ninguém aguardando ao redor,
Difícil prognóstico,
Olhe de novo a estrada
Negra
E a estrada surge em dobro! — Traz consigo
Testemunhas compradas e, integralmente,
O mal.
Como por pensar menos vezes
Convicto desta avenida clara:
O que é preciso aprender como cor verdadeira?
Novos percalços como símbolo funéreo
Do perigo? É um plano de contingências
Negado por anos dentro de jaulas...
— Os monstros estão ao redor agora.
Pare! Olhe ao redor, impossíveis os monstros
Vivem nas sombras frias, feito nós, fingindo
Juntos, tão fatigados, sorrisos feitos
De medo, de modo vivem das sobras.
Abóbodas lúgubres, ouça em volta,
Um sussurro monótono, fraco, fortuito,
Um labirinto muito lúgubre,
E,
Exaustos
De fugir totalmente desamparados
Por toda a cidade,
Trôpegos sobre
A longa distância, sentimos medo
E aqui acaba a vontade de ser resgatado:
Olhe ao redor, é tanta merda sobreposta
Que nos dá a história dia após dia ousados,
Viver conforme prescrito
Agasta-se a idade, por um alívio,
Se aqui acaba a história de um homem no mundo:
Honra? — É depois de tantos tombos e tropeços,
A melhor das lembranças do homem morto,
Acaso ofendido, acaso inumano,
A única forma, servil, (a) que amigos,
Concederam-lhe paz como fosse algum lucro.
|