Numa barca entre vultos
Quase insultos,
Dias cheios,
Dores, pedras — sim, insultos! —
Diga frases, diga asneiras
E mais asneiras, de tal maneira...
Que planta bananeiras neste mesmo grande mundo:
Foice e esfera,
Fora indultos para adultos,
Contra o bem,
Dia após dia, a um que diga
— Não — aos ouvidos generosos,
Que fundaremos em nossa terra,
Darwinista e afundada...
Continentes, fundamentos,
Marinheiros, não nos chame
À cidade em que contemplam,
Toda feita dentro e fora
De outra coisa para poucos,
É um sorriso,
E é o bastante ir embora
Para sempre:
Busca uma clara
Estrada
Para tudo
Neste maio
A poucos passos,
Mesmo quando
Há um estorvo
Em ver tão pouco
Deste mundo
E o seu anexo
Ser
Bastante
Grande...
Mundo,
Fosse espera,
Fosse mesmo
Terra oca,
Óbvia mesmo,
Para tudo,
E, para todos
Ser perfeita
Esta data
Dura
(Embora),
Turva e triste
Nova terra,
Novo mundo
Em tamanho
E silêncio.
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