Uma razão
Muitas vezes se contempla nossa:
A cidade santa,
A esperança... há essa
Confiança
Em bons corações de pedra,
Qual país que não nos garante a vida
E nos ilude.
Outra a família,
Mais a resposta,
Está no que vem escrito,
A melhor lembrança,
Que não era boa
E nem era sua.
A esperança, pouco derrotada,
Sempre com um rumo certo —
À masmorra,
Os sustos
Atingindo o alvo
Idiota
E a gente
Igualando, em força,
As ordens do mar.
Machucados sempre,
Pela ação do tempo —
Apertando a blusa e —
O pescoço dentro
Dela.
Ali uma farsa,
Que ultrapassa a própria
Vida,
Pelo mundo,
No final das contas,
Em bons corpos, quente,
Sacrifica tudo
E totalmente insana
Desafia a vida
O bastante para
Conseguir vivê-la
(Como Vida mesmo)
Através dos tempos.
A cidade limpa,
A pintura dela,
Necessário uso
Da existência amável
Derrubando sonhos
E, por fim, o mundo.
|