Bruno chega junto de Marcos em casa, Adélia já esta a lavar louça.
- Nossa, agora.
- Oi tia.
- Oi meninos.
- Oi d Adélia.
- É Marcos né?
- Sim.
Bruno olha para Marcos que se despede.
- Como assim nem bem chegou e já esta indo.
- Tenho compromissos amanhã bem cedo.
- Ah sim.
Bruno pede para que ele aguarde um pouco e logo retorna com um envelope.
- Os papéis.
- Ah sim os papéis, obrigado.
- Eu é que agradeço.
Adélia olha para eles e cruza os braços.
- O que é isso Bruno?
- Como assim tia?
- O que entregou para o seu amigo?
- São documentos.
- Documentos?
- Sim tia, melhor eu já te dizer, estou alugando um lugar para mim e Gustavo.
- Por quê?
- Tia eu preciso ter meu lugar.
- Aqui é seu lugar Bruno.
- Tia.
- Tudo bem, não vou ser empecilho para vocês.
- Não é isso tia, mais eu quero ter meu canto.
- Já entendi.
Adélia seca as mãos e segue para seu quarto, Bruno espera ela trancar a porta e puxa Marcos para seu quarto, Gustavo ja esta dormindo, eles entrame pegam uns lençois e travesseiros e saem.
- Onde vamos?
- Que tal o ar livre?
- Te amo.
- Vamos?
- Sim.
Na varanda dos fundos Bruno forra o chão e logo eles caem ali aos beijos e caricias.
Marcos passeia com os dedos pelo corpo de seu amado e logo mais beijos.
- Por que você é tão gostoso?
- Por que eu sou seu.
- Você me ama?
- Sempre.
Logo Marcos invade o interior de Bruno e cada movimento faz seu amor dar leves gemidos.
Adélia esquece de levar água para seu quarto e sai, na cozinha enche sua garrafinha e ouve um barulho, da janela vê Bruno com Marcos ali na varanda.
- Meu Deus, isso é uma sodoma.
- Ela sai dali indo para seu quarto.
Vera ali na cama com sua namorada a explorando.
- Vera.
- Sim.
- Vamos sempre nos amar?
- Claro que sim.
- Então eu já estou pronta.
- Pronta?
- Sim, quero morar contigo.
- Sério?
- Sim.
- Te amo.
- Eu também te amo.
Mais beijos e abraços.
André termina seu quarto wisky e sai do bar indo para sua casa a pé.
- André?
- O que foi?
- Sou eu Sofia.
- O que quer?
- Credo você esta bêbado.
- Como queria que eu estivesse se o cara que eu gosto a esta hora esta transando com outro.
- Puxa.
- Vai para minha casa?
- Sim.
- Então vamos.
- Vamos.
Eles seguem ali para o prédio de André.
Bruno sorri ali com sua cabeça sob o peito de Marcos.
- E amanhã amor?
- Você sai antes que ela acorde.
- Certo.
- O que foi?
- Estou aqui pensando, cara somos 2 adolescentes experimentando o mundo.
- Bobo.
- Te amo.
- Não mais que eu.
Beijos e mais abraços.
André abre a porta com a ajuda de Sofia, acende a luz e nada de Marcelo que já fora dormir.
- Vou te levar para seu quarto.
- Claro que vai.
- O que quer dizer?
- Quanto você deve?
- O que André?
- Quanto você deve para meu pai?
- Não te entendo.
- Entende sim, diz ai quanto?
- André.
- Vai logo diz.
- Quase 3 mil.
- Nossa, sabia, você não apareceria assim do nada.
- Por favor André.
- Nada, vamos para o quarto.
- Vai me ajudar?
- Lógico priminha.
- Obrigado.
- Vamos.
- Sim.
Eles sobem paras o quarto e lá André apaga, Sofia deita ao lado dele e logo adormece.
O dia vai nascendo e Marcos sai da varanda indo para sua casa, Bruno entra no quarto e logo sai indo para o banho, quando sai, vê Adélia na cozinha preparando o café.
- Bom dia tia.
- Bom dia Bruno.
- Nossa que cheirinho bom.
- É, estou passando um cafézinho.
- Delicia.
- E seu amigo, não vai tomar café?
- Amigo?
- Sim, o Marcos.
- Ele foi ontem...
- Eu os vi quando vim pegar água.
- Me desculpe.
- Nada, acho que tenho de me atualizar mais.
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34
André sai para o café já em roupas de trabalho.
- Ja tão cedo?
- Sim pai, quero passar na casa do Bruno.
- O que foi?
- Nada, só quero ressaltar que vou participar da mudança.
- Sei.
- O que foi pai?
- Olhe André, já lhe disse que não gosto de interferir na sua vida mais cara, isso não vai dar certo.
- E o que vai dar, mandar a Sofia ficar comigo?
- O que foi que ela disse?
- Nada pai, eu não sou bobo, acha que não desconfiaria.
- André eu só quero...
- Sei, me preservar, pai se eu cair fique tranquilo eu sei me levantar.
- Filho.
- Pai eu te amo, mais de boa.
- Tudo bem.
- Ah, por favor, não cobre dela, ela não teve culpa.
- Tudo bem.
André sai da casa com um pedaço de pão.
Na casa de Bruno, Adélia diz ao colega de trabalho de seu sobrinho que ele ja fora.
- Nossa tão cedo.
- É que o Gustavo tem escola, acho.
- Verdade.
- Quer entrar?
- Não, muito obrigado, me desculpe o incômodo.
- Nada.
- Tchau.
- Tchau.
Ja nas ruas, André liga para Bruno.
- Oi.
- Oi André.
- Onde você esta, acabei de sair da casa de sua tia.
- Estou com o Marcos ele vai ao escritório deixar os documentos.
- A, sei, Marcos.
- Sim André.
- Tudo bem, a gente se fala no escritório.
- Sim.
André desliga e segue no seu veiculo para o escritório.
Bruno ali olha para Vera, que lhe sorri.
- Não sei não Vera, me sinto mau pra caralho ter mentido assim para ele.
- Oras você não mentiu, afinal você esteve com o Marcos.
- Mais não agora.
- Vai por mim, melhor assim.
- Será?
- Acredite, melhor ele desapegar agora do que ficar na esperança de ter você.
- Isso é.
- Vamos trabalhar?
- Agora.
No escritório, tudo corre normalmente até que Olavo pede por telefone que Bruno vá até a sua sala.
- Sim dr.
- Bem Bruno não vou ficar em rodeios, diga logo onde está o Victor?
- Dr.
- Agora.
- Por quê dr?
- Pare com isso Bruno, Victor é problema meu.
- Não dr, Victor tem vida própria.
- Não fique com tolices.
- Me desculpe mais se ele quiser, ele falará.
- Quer medir forças comigo rapaz?
- Tudo bem, após o almoço não precisa retornar.
- O que tio?
- É isso que eu ouvi, tio, agora se lembra que sou seu tio.
- Foi o dr quem disse que separasse as coisas.
- E pelo jeito você não consegue, afinal no primeiro obstáculo já vem com sentimentalismos.
- Não dr, agora sou eu que saio.
Bruno sai da sala e em menos de 10 minutos retorna com sua carta demissional.
- Aqui esta minha carta.
- Eu aceito.
Olavo pega o papel, Bruno sai deixando a porta aberta, em sua sala só pega o terno e sai dali.
- O que foi Bruno?
- Vera, meu tio me demitiu.
- O quê?
- Isso ai.
Vera fica horrorizada com a atitude de Olavo para com o sobrinho e segue para a sala dele porém Bruno a segura e tira dela esta idéia.
- Esta louca, precisa trabalhar, afinal acabou de se mudar.
- Esse velho maldito.
- Vera por favor, não faça nada por impulso, este problema é meu, fique tranquila tudo vai dar certo.
- Não consigo.
- Consegue.
Ele conversa com ela mais alguns minutos e logo Pietro vem até eles.
- Vera o dr quer os documentos.
- Ele que vá....
- Por favor Vera. Diz Bruno.
- Tudo bem vou entrega-los.
Vera segue para a sala e Pietro ali diz a Bruno.
- Me desculpe Bruno, mais o dr pediu para que se retire do escritório.
- Tudo bem, entendo afinal não somos mais colegas de trabalho.
- Fique tranquilo ele esta um tanto aos nervos mais vai reavaliar esta atitude.
- Obrigado Pietro foi uma honra trabalhar contigo.
- Nada.
- Adeus.
- Até logo.
Adélia termina de colocar as roupas na máquina para lavar quando toca seu telefone.
- Oi, o quê, esta louco, tome ciência de sua burrice, ele vai procurar seus direitos, resolva isso logo, agora seu palerma.
Adélia bate o telefone e liga a máquina.
- Mais essa, tudo por causa de macho.
Bruno para em uma lanchonete, pede um refri e come um salgado, logo toca seu celular.
- Oi Marcos.
- O que houve?
- Já esta sabendo?
- Sim a Vera me disse por cima.
- Eh Vera.
- Nada, só fui demitido.
- Demitido.
- Sim, se ainda quiser um cara fálido do seu lado.
- Que cara lindo, isso sim.
- Sei.
- Onde você está estou indo para ai?
Vinte minutos depois, Marcos e Victor ali com Bruno.
- Não acredito que aquele canalha fez isso.
- Por favor Victor, eu já queria sair de lá.
- Não, ele vai me ouvir.
- Deixe isso, se quer ve-lo vá mais não por isso.
- Deixa só, ele vai me ouvir.
Victor pega o celular e liga para Olavo, nisso Marcos bate no ombro do homem.
- Pode desligar.
Ali na frente da mesa deles, Olavo olha para Victor com lágrimas nos olhos.
- Por favor Victor.
- Por favor, vá a merda.
- Victor.
- Te odeio Olavo, te odeio.
Bruno e Marcos apaziguam o ambiente, Victor sai junto de Bruno, Marcos fica a falar com Olavo.
- Então é você que está com ele?
- Não dr, sou amigo de Victor, ele está em meu apartamento.
- Me passe o endereço.
- Se acalme dr.
- Por favor o endereço.
- Nada pode ser resolvido assim desse jeito.
- Eu amo aquele cara.
- Amor, amor dr, não, isso não pode ser amor, é posse.
- Não, não é.
- É o que o dr pensa.
- Por favor.
20180204..........................................
PESSOAL PEÇO-LHES DESCULPAS MAIS ESTE ANO IREI POSTAR OS CAP EM ESPAÇOS MAIS LONGOS, DEVIDO AO FATO DE ALÉM DE MEU TRABALHO E AFAZERES EM CASA, AINDA ME DEDICAREI UM TEMPO A ESTUDO PARA O ENEM 2018.
ESPERO A COMPREENSSÃO DE TODOS E MUITO OBRIGADO POR LER MEUS TEXTOS E DE IONE AZ.
VALEU GENTE DE CORAÇÃO, SORTE SAÚDE E SUCESSO A TODOS.
PAULO FOG E IONE AZ.
35
Bruno e Victor aguardam no carro o retorno de Marcos que vem secando o rosto de suor.
- E então, como foi?
- Victor aquele homem te ama.
- Você esta louco.
- Do jeito dele, maneira dele, mais ele gosta de você.
- O que foi que ele disse?
- Entre tantos, ele quer falar contigo.
- Eu vou falar com ele.
- Vai? Pergunta Bruno.
- Sim Bruno eu tenho que falar com Olavo.
- Mais e se....
- Vai correr tudo bem, conheço Olavo, sei de seus limites.
- Se diz.
Eles seguem para a casa de Bruno onde Marcos e Victor ajudam a pegar as roupas e pertences de Bruno e Gustavo.
- Por que disso Bruno, para onde você vai?
- Vamos ficar por um tempo no apartamento de Marcos.
- Com o Gustavo?
- Sim tia.
- Mas aqui tem espaço para vocês.
- Tia, não sei se já sabe mais eu fui demitido.
- O que sei é que se demitiu.
- Que bom que seu irmão já lhe relatou.
- Estou do seu lado, já briguei com ele.
- Olhe tia não é nada contra a senhora só que não dá, preciso ter meu lugar.
- Mais lá não será seu lugar.
- Tudo bem.
- Por favor Bruno vem comigo.
- Bruno olha para os 2 que continuam a pegar as coisas, ele segue sua tia para o quarto dela.
- O que foi tia?
- Acha certo expôr o garoto a sua relação?
- Como assim?
- Eu sei o que eu vi naquela varanda.
- Sim, a senhora viu 2 pessoas que se gostam, se amam.
- Mais o Gustavo, pode ser prejudicial para a cabeça dele, querido.
- Por que tia, por que o pai dele ama um homem?
- Por favor.
- Não tia, ja que iniciou vamos ás claras de uma vez.
- Bruno meu sobrinho.
- Estou cansado, tia, ser o que os outros querem que eu seja.
- Não quero mais falar sobre isso.
- Eu sei que a senhora na realidade odeia tudo isso se faz de neutra mas no fundo deseja que meu relacionamento termine.
- Não é certo. Adélia grita.
- E o que é o certo, esconder-se em uma vida que não é da gente, ser a pessoa correta, limpa na frente e maquinar o mau pelas costas?
- O que esta dizendo?
- Eu vi o seu diário.
- Como?
- Sim tia, a senhora também tem seus podres.
- Chega pode ir para onde quiser.
- Eu sei, agora entendo o por que meus pais tiveram uma vida tão miserável.
- Por que foram tolos igual a ti.
- Agora sim esta sendo a verdadeira, finalmente jogou fora a máscara.
- Olhe aqui, seua pais eram uns completos imbecis.
- O que diz?
- Isso mesmo, se eu e Olavo não tivessemos feito o que foi, outro o teria.
- Do que está falando?
- Nós compramos o prédio, firmamos o contrato eles entraram com a grana, nos falimos e ficamos com tudo.
- Isso é crime, a senhora é cruel, maligna.
- Não seu trouxa o mundo é cruel.
- Tia.
- Vá se fuder, igual aqueles imbecis que te criaram.
Adélia abre o armário e pega a pistola, Marcos entra no quarto.
- Vamos embora Bruno.
- Vamos.
Adélia deixa a arma ali junto das roupas e puxa o sobrinho para si.
- Não, me perdoe, me perdoe, eu não quis dizer tudo isso, por favor, me perdoe.
- Tia a única coisa que eu quero é ficar bem longe de tudo isso.
- Covarde.
- Posso ser, mais não sou golpista.
- O que vai fazer seu molenga?
- Sobre o quê?
- Sobre tudo que eu lhe disse.
- Tia tudo que eu quero é sair daqui, vou ser feliz com meu filho bem longe daqui, o resto eu entrego a Deus.
- Idiota.
- Adeus tia.
Bruno sai do quarto, Victor aguarda eles encostado na porta do carro, eles entram e saem, Adélia cai na cama em choro, ódio, levanta e abre o armário e procura pelo diário, pega este e o rasga com fúria.
- Maldito, maldito, igual ao pai e a mãe.
Ali no chão chora.
Vera chega no apartamento de Marcos, logo André também que traz refri e bebidas á pedido de Bruno que logo abre uma cerveja e toma rapidamente.
- Como pode, aquela mulher é um monstro.
- Vera diz para todos ali, dos olhos de Bruno lágrimas saem.
Marcos afaga o rosto do seu amor, logo o beija.
- Ela roubou Marcos, roubou meus pais, junto do irmão.
- Eu sei, eu escutei, mas fique tranquilo faremos o que achar melhor.
- Por agora eu só quero esquecer.
- Tudo bem.
André se aproxima e abraça Bruno, Marcos os abraça.
- Contem comigo, sabe, eu demorei muito para perceber, mais eu gosto de vocês.
Marcos olha para ele.
- Como assim?
- Cara vamos ser amigos?
- Por mim tudo bem.
Vera sorri, nisso Gustavo entra no apartamento.
- Filho.
- Pai, ela teve coragem.
- Sim filho, ela disse olhando no meus olhos.
- O Gustavo sabia disso?
Vera pergunta.
- Sim, meu filho foi um dos que desconfiou dela.
- Nossa.
Agora todos ali, Bruno e Marcos conta para eles sobre o diário e as suspeitas de Gustavo.
20180602.................................
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