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  Texto selecionado
MARCOS 22 NOVEL GLS
DE PAULO FOG
ricardo fog

Resumo:
EXCELENTE

30



          Anoitece, Marcos e Bruno ali tomam uma cerveja na casa de Adélia, logo batem a porta, Vera entra com uma mulher loira.
    - Pessoal esta é a Regina.
    - Regina prazer.
    - É a minha namorada.
    - Que bom Vera.
    Todos ali contentes, logo Gustavo chega com Laís e eles pedem pizzas, Laís decide por fazer brigadeiro de panela, ao som de músicas eletrônicas eles se agitam ali.
    A campainha toca, Bruno dá o dinheiro para Laís que vai ao portão e recebe as pizzas logo retorna.
    - Gente tem um carro parado aqui na frente.
    - Aqui?
    - Sim.
    Bruno e Marcos saem e veem o carro ali, Bruno vai se aproximando e o mesmo sai dali.
    - Viu alguém?
    - Não.
    - Vamos para dentro.
    - Sim.
    - E ai o que houve?
    - Nada filho, eu tentei me aproximar mais o carro saiu.
    - Estranho pai.
    - Bem estranho.
    O clima fica sempre animado, com pizzas e brigadeiros.
    - E então Vera, a Regina vai morar no apartamento?
    - Ainda estamos nos conhecendo, mais sim, futuramente poderá morar lá.
    - Que ótimo.
    - Ah, mais desse jeito eu não vou mais poder ficar lá.
    - Gustavo, filho, você vai ficar comigo.
    - Pai.
    - Sim, eu vou alugar um lugar para a gente.
    - Sério, assim que a tia chegar eu já vou providenciar nossa mudança.
    - Nossa pai, melhor noticia.
    - Noticia é, e o meu namoro?
    - Desculpe Vera, seu namoro é pura felicidade. Risos.
    Mais tarde Gustavo sai com Laís que pega um táxi para sua casa.
    Ele anda um pouco até ver ali parado numa praça um veiculo, naquele instante abre a porta e um rapaz sai de dentro, com a camiseta rasgada, aos choros logo atrás um sr vem com algo na mão.
    - Parem. Gustavo grita, o rapaz vem a ele e o sr também, ele liga para o pai.
    - Pai por favor venha até a praça, agora.
    Logo Bruno, Marcos, Vera, Regina estão ali.
    - Dr Olavo.
    Ali na frente deles, Olavo com uma cinta na mão, Victor marcado no rosto por bofetes, roupas rasgadas.
    Olavo cai em si, após o acontecido, alguém chama a policia.
    - A policia não por favor. Victor vai até Olavo.
    - Vai embora, por favor vá embora.
    Bruno ajuda Olavo que ainda em nervos segue para o carro, assim que sai eles também retornam para a casa, onde Victor senta no sofá, sendo amparado por eles.
    - Eu disse, falei para ele tudo, tudo Bruno, mais o seu tio não quis me ouvir, mudou de uma hora para outra e já foi me agredindo, me tentou enforcar-me com as mãos e daí tirou o cinto e quis enrolar no meu pescoço.
    - Ele é um monstro. Vera diz.
    - Não, ele só quis expor o sentimento dele, só que de outra forma. Victor diz.
    - Você vai levar adiante? Pergunta bruno.
    - Não, eu só quero agora viver minha vida e seguir com quem amo.
    - Melhor decisão. Marcos diz.
    - E eu vou estar contigo, pode contar. Bruno diz.
    - Obrigado.
    Gustavo traz água para Victor que bebe em goles lentos, pensativo, Vera senta ao lado dele e o afaga na cabeça.
    - Fique calmo, tudo vai dar certo.
    Os dias no escritório se tornam tortuosos, Olavo não dá a miníma, Bruno e Vera se sentem super ignorados.
    Victor não parece para trabalhar e eles nada sabem do homem.
    Ao fim do expediente, Vera vem a sala de Bruno, decidem por parar num boteco e tomar algumas cervas.
    - Bruno que bom que ainda esta aí.
    - Aconteceu algo Pietro?
    - Dr Olavo pediu para que organizasse alguns documentos na sala dele.
    - Eu?
    - Sim foi o dr...
    - Tudo bem.
    Vera vai com ele até a sala, Pietro lhe entrega a chave da porta.
    - Obrigado.
    - Tchau.
    - Tchau.
    Eles entram, a mesa, o sofá, outra mesinha repleta de pastas e folhas avulsas.
    - Não acredito.
    - Ele fez de propósito.
    - Com certeza.
    - Eu te ajudo.
    - Não Vera vá descansar.
    - Jamais.
    A mulher dobra a manga da camisa e vai ao auxilio de Bruno, 2 horas depois tudo pronto.
    Passam no bar perto da casa de Bruno e pegam umas latas de cervejas e refri e seguem para casa.
    Ao entrarem, ali no sofá Victor, cabisbaixo, Gustavo junto de laís preparam a janta.
    - O que houve?
    - Seu tio me expulsou do apartamento.
    - Apartamento?
    - Sim, ele me ajjudava com o aluguel, mais o contrato era no nome dele.
    - Canalha.
    - Calma Bruno.
    - Cara, você foi despejado.
    - Ele só me deixou retirar poucas roupas e os documentos.
    - Cretino.
     Vera senta ao lado de Victor.
    - Quer ir para o meu apartamento?
    - Posso?
    - Claro.
    Bruno intervém.
    - Mais e a sua namorada?
    - Eu falo com ela.
    Logo Bruno liga para Marcos.
    Marcos chega minutos depois e se intera da situação do amigo de Bruno.
    - Pronto vai para minha casa.
    - Eu?
    - Lógico.
    - Mais será que não vou atrapalhar?
    - Jamais.
    Gustavo vem com Laís.
   - Então esta decidido você fica na casa de meu outro pai.
   - Como?
   Todos ali olham para ele.
   - Eu falei pai, bem gente força de expressão, vocês entenderam né.
   Marcos sorri.
   Todos á mesa degustando o macarrão com sardinha feito pelo jovem casal de namorados, Gustavo e Laís.
   Lurdes chega no apartamento abre a porta e nota que esta ja esta aberta, anda vagarosamente um tanto ressabiada, traz nas mãos 2 sacolas com compras de mercado.
   - Olá Lurdes.
   - Adélia você por aqui.
   - Tudo bem?
   - Como conseguiu entrar?
   - Tenho meus jeitos.
   - O que quer, não deveria estar em Prudente?
   - Bem, vou para lá, depois de resolver outro problema.
   - Problema, qual?
   - Você minha cara.
   Adélia saca de uma pistola com silenciador, 3 tiros, Lurdes cai no tapete, ela injeta uma substância na veia da mulher, coloca a seringa na mão de Lurdes, retira o silenciador e na outra mão coloca a arma, joga um pouco de bebida em volta do cadáver e sai.
   Três horas depois Lurdes é encontrada morta ali por uma vizinha que se cansou de ligar e pediu para que o porteiro fosse junto para ver o que havia acontecido.
   Já no aeroporto Adélia embarca para Prudente.
   Amanhece, Victor fora com Marcos para o apartamento dele, Bruno e Gustavo limparam a louça, Vera decidira por dormir ali, Laís fora de táxi.
   - Bom dia.
   - Bom dia.
   Vera sai logo após 1 xícara de café, passara em sua casa para depois ir ao serviço.
   Bruno se prepara para ir ao escritório levando Gustavo para a loja do pai de Laís, ao abrir a porta, dá de cara com Adélia.
   - Tia.
   - Olá queridos cheguei.

   20181501
   
   











                                    31


    Adélia entra seguida de um rapaz que traz sua bagagem, já dentro da sala, paga ao rapaz que agradece e sai.
   - Tia, por que demorou tanto?
   - Bem tive alguns outros assuntos.
   - Onde esteve tia?
   - Bem, acho que já esta na hora de ir para o escritório.
   - Sim tia.
   - Gustavo vai me ajudar com as bolsas?
   - Não posso tia, agora vou para a loja do pai de Laís.
   - Ah, sim, se for para trabalhar, tudo bem.
   - Como assim tia?
   - Bruno, infelizmente sou obrigada a lhe dizer, este teu filho já esta passando da hora de aprender algo.
   - Sim tia pode deixar, vou cuidar disso.
   - Tudo bem.
   - Tchau.
   - Tchau queridos.
   Os dois saem dali, Gustavo a bufar de raiva.
   - Você ouviu pai, ela me chamou de vagabundo.
   - Por favor filho, vamos nos acalmar.
   - Mais pai.
   - Ela já é de idade, quer saber mais, já passou do tempo de sairmos dali.
   - Concordo pai, em numero e grau.
   - Ao chegar no escritório, vou adiantar meu trabalho e pedir ao tio que me permita sair á procura de um lugar para n´so.
   - Apoio pai.
   Eles entram no carro e sai.
   Adélia caminha pela casa, vasculhando tudo, até se sentir satisfeita, senta á beira de sua cama.
   - Graças, aquela cadela, sem vergonha não deixou nada aqui.
   Na cozinha prepara um chá e vai para a sala onde liga a tv, logo seu celular toca.
   - Oi, sim cheguei, tudo certo, deu tudo certo, tá bom, depois nos falamos, tchau.
   Morde alguns biscoitos enquanto assiste as ultimas noticias do jornal matinal.
   - Pois é querida Lurdes, a esperteza pode ser falha diante a experiência.
   O corpo de Lurdes já fora removido do apartamento, nenhuma evidência de arrombamento, tampouco o porteiro soube informar se alguém entrara, as cãmeras foram desligadas há 2 dias devido a uma forte chuva e estavam em manutenção, fato é que não há como saber se entraram alguma pessoa estranha ali, a portaria também fora atingida por um faisco de relâmpago que ocasionou a queima do motor do portão, o que fez
por ordem geral que se deixasse este aberto até o anoitecer.
   - Que droga, como pode esta pessoa ter entrado e saído sem que ninguém percebesse.
   - Mais dr pode ter sido suicidio?
   - Não, aquilo fora plantado.
   - Como assim?
   - Estava muito bem feito, entende, outro ponto, suicidios são mais simples sem tanta elaboração e o principal.
   - O quê?
   - Os vizinhos teriam ouvido os disparos.
   - Sim, verdade.
   - Pois é, foi um asssassinato, e quem o fez, sabia muito bem pois com certeza já os fez outras vezes.
   - Dr.
   - Sim, esta pessoa é articulosa e tem sangue frio.
   - E agora dr?
   - Vamos procurar pistas.
   - Mais dr.
   - Ninguém comete um crime perfeito.
   - Sim dr.
   Bruno termina boa parte de seu trabalho e segue para a sala de Olavo.
   - Dr.
   - Sim.
   - Poderia falar com o dr?
   - Tudo bem.
   - Bem, gostaria se possível que me liberasse após o almoço, preciso achar um lugar para morar com meu filho?
   - Tudo bem.
   - Obrigado.
   - Vai levar junto de vocês o falsário?
   - Quem?
   - Victor.
   - Dr, o Victor foi em casa e me pediu abrigo.
   - E daí?
   - Ele esta na casa de um amigo.
   - Que amigo?
   - Me desculpe mais isso só ele pode lhe dizer.
   - Esta certo, esta liberado após o almoço.
   - Mais uma vez, obrigado.
   - Sim.
   Bruno sai da sala, respira fundo e segue para a sua, lá encontra André.
   - Cara o que houve, parece que vai ter um troço.
   - É o dr Olavo.
   - Seu tio?
   - Ainda em raiva por causa do Victor.
   - Deixe ele, logo passa.
   - Sei não André, acho que isso ainda vai piorar mais.
   - Meu Deus.
   - Pois é.
   - E ai, as coisas?
   - Preciso de sua ajuda.
   - É só me dizer.
   - Me ajude a arrumar um lugar para mim e Gustavo.
   - Ja esta arrumado.
   - Como?
   - Meu pai, ele tem umas casas, apartamentos, ontem um ficou livre.
   - Sério André.
   - Estou lhe dizendo.
   - Como faço para ve-lo?
   - Na hora do almoço nós vamos.
   - Mais é muito caro?
   - Fique tranquilo, vou negociar com ele.
   - Não quero te trazer transtornos.
   - Jamais, você só me traz outros sentimentos.
   - André.
   - Tudo bem, já não estou mais aqui, estou indo.
   - Tudo bem.
   André sai, logo Vera entra com alguns papéis.
   - Mais documentos do dr...
   - Tenho tempo, já vou ficha-los.
   - Obrigado.
   - Você nem imagina o que houve?
   - Me diga.
   - A tia voltou.
   - Meu Deus.
   - Pouco depois de você ir, mais Vera ela esta bem diferente.
   - Como assim Bruno?
   - Não sei, mais ela veio, bem diferente mais ardilosa, olhos atormentados.
   - O que foi que aconteceu nesta viajem?
   - Para lhe ser sincero tudo que mais quero agora, sair de lá.
   - Faz bem.
   - No horário de almoço vou com o André ver um lugar.
   - Com o André?
   - Sim.
   - E o Marcos, já sabe?
   - Vou ligar para ele.
   - Faz isso, por favor.


   20182301 ............................


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
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