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  Texto selecionado
MARCOS 21 NOVEL GLS
DE PAULO FOG
ricardo fog

Resumo:
EXCELENTE

28








                             Ali na sala, Lurdes mexe os dedos, vez ali passa as mãos nos cabelos, em sua frente no outro sofá, Bruno e Marcos.
    - E então Lurdes, por que ir?
    - Tenho assuntos.
    - Te entendo, mais por que antes disse que ficaria e agora já vai?
    - Preciso.
    - Aconteceu algo, alguém lhe ofendeu?
    - Não, Bruno, tenho minha vida, meus assuntos.
    - Tudo bem.
    - Então talvez não nos vejamos na minha ida adeus.
    - Até logo Lurdes.
    Bruno e Marcos saem da sala indo para o quarto, ali Lurdes aproveita confere no celular, nada de mensagens de Adélia.
    - O que houve, o que ela esta tramando.
    Marcos deita na cama, Bruno cai ao seu lado.
    - O que esta acontecendo?
    - Não sei Bruno, mais sinto que há algo estranho.
    - Será que vai vir algo ruim?
    - Queira Deus que não.
    - Qualquer coisa nos protegemos.
    - Não, eu te protejo amor.
    - Que doce.
    - E o Gustavo?
    - Meu filho agora esta querendo se tornar empresário.
    - Como assim?
    - Pois é agora fica o tempo todo junto dos pais da Laís, quer aprender tudo sobre comércio.
    - Que louco.
    - Eu estou achando o máximo, meu filho é bastante interesseiro, inteligente, educado.
    - Igual ao pai.
    - Que elogio.
    - Sempre temos que elogiar a quem amamos.
    - Obrigado.
    - Só disse a verdade.
    - Ah, sobre a casa em Epitácio?
    - Tudo certo, vamos fazer uma limpeza lá no próximo final de semana?
    - Demorou. Risos.
    Ali eles se acabam em beijos e abraços.
    Gustavo ajuda o pai de Laís a fechar a loja e o homem lhe oferece carona mais ele opta por andar um pouco, Laís fora para a aula de inglês e depois tem ballet.
    - Então até amanhã.
    - Até.
    O rapaz anda pela calçada e logo entra no calçadão onde entra em 2 lojas e confere os preços e analisa algumas mercadorias que poderá sugerir na loja do pai de Laís para futuras compras, continua no passeio e entra numa lanchonete de onde sai com uma coxinha de frango e refri em lata.
    - Olá garoto perdido.
    - Oi André.
    - O que faz por aqui?
    - Acabei de sair da loja do pais da minha namorada.
    - Loja?
    - Nossa você não esta sabendo?
    - Não, mais agora você vem comigo, te dou carona e você me conta.
    - Demorou.
    Eles seguem até a avenida onde André abre o carro e Gustavo entra.
    Marcos se despede de Lurdes e sai junto de Bruno que o leva até o portão.
    - Vai dormir comigo?
    - Amanhã.
    - Sério?
    - Tô dizendo, amanhã eu fico na tua casa.
    - Te amo.
    - Vai.
    Bruno olha até Marcos virar a esquina e entra na casa, Lurdes ali na cozinha prepara um macarrão, molho de salsichas, salada verde.
    - Tem certeza que não quer se abrir Lurdes?
    - Esta tudo bem.
    Bruno segue para o quarto quando.
    - Por favor Bruno, nunca deixe Adélia tomar conta de sua vida.
    - Por que diz isso?
    - Por favor.
    - Você sabe de algo, diz por favor Lurdes.
    - Cuida do seu filho, proteja ele, olhe assim que puder saia desta casa.
    - Lurdes, esta me colocando medo, minha tia é má?
    - Não, não é isso, só por favor cuide dele e de você.
    A conversa flui animadamente no carro entre André e Gustavo.
    - Cara não sabia que você era tão legal.
    - Tá vendo, vocês jovens não dão vez para os tios.
    - Para com isso, André, posso te pedir algo?
    - O quê?
    - Na verdade é uma pergunta.
    - Pode fazer.
    - Você gosta do meu pai?
    - Claro somos colegas de trabalho, amigos...
    - Não, André, de outro modo você entende o que eu digo.
    - Gustavo.
    - Cara eu não sou bobo, sei que ele e o Marcos tem algo bem íntimo.
    - Meu, como vocês jovens são diretos hein.
    - Antenados.
    - Isso, pode ser isso.
    - E ai?
    - Sim, na verdade, eu amo Bruno.
    - Ama?
    - Pois é, nossa, estoutodo nervoso, sem graça total, falando disso contigo.
    - Se ama, por que....
    - Gustavo o amor do Bruno é para o Marcos.
    - Entendo.
    - Quero então a amizade dele.
    - E o Marcos?
    - Bem se ele quiser ser meu amigo, por mim, tudo bem.
    - Sei.
    Toca algo no rádio uma música bem contagiante e Gustavo aproveita para sair do assunto vendo que André ficara em desconforto com aquilo.
    O carro para na frente a casa, Gustavo olha para André que sorri.
    - Bem chegamos.
    - É.
    O rapaz olha profundamente em André.
    - Vamos entrar.
    - Não, além do mais o Marcos esta ai.
    - E ai, é meu convidado.
    - Melhor não.
    Gustavo puxa André pelas mãos e ali surge um beijo, André mergulha a língua dentro da boca do rapaz que o abraça, os segundos seguem e logo eles separam.
    - Me desculpe.
    - Fique de boa, eu que quis.
    - Gustavo.
    - Sabe, desde quando eu te vi, eu quis.
    - Por favor.
    - Mais sabe, a boca da Laís é melhor.
    - Graças. Risos.
    Gustavo sai e André segue seu rumo.
    Ele abre a porta, Lurdes sorri da cozinha e vai para o quarto, ali Bruno de toalha saira do banho.
    - Que bom que chegou filho, onde esta aquela bermuda...
    - Pai.
    - O que houve filho?
    - Eu beijei o André.
    

   30122017 .............................................
    
    











                          29


    - Vocês se beijaram, ele te forçou, fez algo mais?
    - Calma pai eu quis.
    - Como assim?
    - Eu quis, só isso.
    - Bruno se deixa cair na cama, Gustavo abre a gaveta da cômoda pega roupas para ele e joga ao lado do pai a bermuda que procurava.
    - Obrigado.
    - Nada pai.
    Após o banho, ali na copa fazem a degustação do jantar em pleno silêncio, Lurdes termina e diz que vai para o quarto terminar de arrumar suas coisas, ali pai e filho se olham.
    - Precisamos conversar.
    - Sobre o quê pai?
    - É sério isso filho?
    - Pai tô de boa.
    - Gustavo.
    Terminada a refeição, eles lavam a louça, guardam as sobras e deixam a cozinha impecável.
    - Filho.
    - Sim pai.
    - E a Laís?
    - Minha namorada?
    - Filho.
    - Pai, tudo certo, eu queria saber o que o sr sente.
    Bruno sente o mundo desabar ali na sua frente aos seus pés.
    - Como assim?
    - Oras pai, sei que o sr gosta do Marcos, mais o André gosta de ti também.
    - Como soube?
    - Pai, eu vejo.
    - Sim, eu é que sou careta, devia ter dito antes.
    - Pai de boa, pode ficar tranquilo, não vou e nem quero explicações.
    - Filho.
    - O que eu quero é que seja feliz.
    - Gustavo.
    - Ah sobre o beijo, prefiro o da Laís, mais molhado e feminino.
    - Meu filho.
    - Te amo pai.
    - Também te amo filhão.
    Ali eles se abraçam, ao longe Lurdes presencia a cena e lágrimas nos olhos profere baixo.
    - Se minha amiga estivesse viva, presenciaria o quanto o rebento dela se tornou um homem valoroso.
    Amanhece, Lurdes ali no aeroporto se despede de Marcos, Bruno, Gustavo, André, Vera.
    - Obrigado por terem vindo.
    - Nos ligue assim que chegar.
    - Tudo bem.
    Ela os abraça e segue para seu voo para Belo Horizonte o pessoal segue para o escritório, menos Marcos que leva Gustavo para a loja e depois segue para um compromisso.
    No escritório todos ali contentes com o retorno de Victor que após organizar sua sala, vai para a de Bruno.
    - Atrapalho?
    - Jamais.
    - Me desculpe não ter ido.
    - Olhe Victor foi Deus que ajiu, acredite se fosse eu não poderia ter lhe dado a devida atenção necessária.
    - Podemos falar?
    - Claro. Bruno encosta a porta e serve café para Victor.
    - Obrigado.
    - Aconteceu algo Victor?
    - Olhe Bruno eu sei que vai ficar um tanto embaraçoso mais preciso falar.
    - Pode dizer.
    - Eu tenho um caso com seu tio.
    - Desconfiava.
    - Como?
    - Nas suas férias, entrei na sua sala e vimos no seu pc uma foto.
    - Meu Deus.
    - Fique tranquilo, permanece em segredo.
    - Mais você disse que vimos.
    - Sim eu e o André.
    - Nossa.
    - Fique tranquilo.
    - Bem, o fato é que em minha férias eu conheci um outro alguém, desempedido.
    - Boa sorte.
    - Verdade.
    - Victor todos temos de ter um amor.
    - Realmente pensa assim?
    - Claro, eu também amo um homem.
    - Como?
    Ali Bruno lhe conta tudo sobre como conhecera Marcos e seus sentimentos por aquele homem.
    - Nossa que lindo Bruno.
    - Pois é, a vida tem seus encontros.
    - Demorou mais eu acho, encontrei o meu par.
    - Lhe desejo toda felicidade.
    - Obrigado Bruno.
    - Ja falou com eu tio.
    - Olavo não vai entender, tentei falar com ele ontem e me pôs para fora.
    - Incrível como ele pode ser tão bruto.
    - Mais vou resolver, só precisava desabafar.
    - Quando quiser falar pode vir, sempre te ouvirei.
    - Obrigado de novo.
    Victor aperta a mão de Bruno e sai da sala.
    André entra logo após, encontrando Bruno preso em pensamento.
    - Oi.
    - Olá me desculpe, não te vi entrar André.
    - Bati na porta, sem resposta entrei vai que tivesse acontecido algo.
    - Fez bem.
    - Aconteceu algo?
    - Sim.
    André ali a olha-lo com certo aguço, já Bruno sem entender se por curiosidade ou desejo.
    - Victor esteve aqui.
    - O que disse?
    - O que já sabíamos.
    - Sobre seu tio?
    - Sim.
    - E ai?
    - Ele encontrou um outro alguém.
    - Meu Deus.
    - Pois é, agora vai começar a guerra.
    - Mais o dr Olavo deveria saber, mais dia ou menos ia acontecer.
    - E agora?
    - Só resta saber o que o que o dr vai fazer.
    - Com certeza vai querer ele fora do escritório.
    - Isso sim.
    - O quê?
    - Pode estraga-lo diante ao ramo jurídico.
    - Será André.
    - Me desculpe Bruno, ele é seu tio, mais sei de coisas que meu pai conta.
    - Não pode ser.
    - O que pensa fazer?
    - Por enquanto vou só acompanhar, qualquer coisa eu pensarei.
    - Conte comigo.
    - Obrigado André.
    
    03012018..................


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
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