Como na terra um girassol
Faz o sol girar,
Amarra barbantes em sua boca,
Para que hoje fale por nós.
Quantas sensações, outras, que lhes saem das mãos,
Provando bem como esquecido
Um sabor velho,
Um silêncio,
Como parâmetros desse homem novo,
Que não tem fórmula
Não.
Única nem mais rápida, nem sabe por quê
Tem sido assim, com insistência,
Afinal.
Tudo mais morre no olhar, que se possa
Mesmo crer que já não tem método
Ou não;
Tudo já morreu, mas a esperança (de não
Saber da dor ainda), tenta abarcar
Todo o mundo.
Vem diante de si imprecisas
Mãos subindo em espiral, raios de sol
Para que só vá ser um escultor do que não
Existe,
Rindo o que nem pode retalhar
Pedra a pedra, chãos medíocres, com mãos imprecisas.
Mãos prendendo-lhes os pés,
Certo está
Tudo que você vai continuar
Sem saber de a — a z,
Oferecido pela fé,
Mas, exclui de b a y, via de regra,
Como técnica, o seu mundo melhor,
Hoje e amanhã, crendo a salvação ao bater
À porta um grande general...
Só deverá
Ser feliz, por não perder o controle aparente e
Vir, após seu funeral, rir e brincar mais.
Ao seu redor cada pensamento feliz
Se faz soturno,
Escuro
Para contemplar
Sua mão em cada lágrima
E cada palavra sua...
Fácil perceber que aprendeu
Tanta explicação,
Tanta terra sob seus pés de barro
E negras violetas
E jasmins pelo chão;
São esses métodos que se conquistam
Ao viver o que é ser prático, enfim,
Dentro do seu ser,
Terra negra sob seus pés
Sem corpo.
Ilude-se? Exausto,
Por andar pelo mundo frio,
Tão lentamente,
No circuito preso aos sonhos,
Mas também dói o amor puro
— Nesta só vida, repentina,
Que vem sorrir,
Volvendo-se com auto devoção
Sobre o chão aberto em covas,
Direto a si mesmo,
Já vai ter que partir tão tarde
Outra vez
Um sorriso e...
É.
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