Se o que melhora é o prato barato cheio de rabanadas À maneira do Porto e de nada a ponto de nada, Tudo está certo à maneira de nada.
Aniversário:
Maneira de nada!
Mas quando acontece,
Metade da rua,
Os cantos da terra
E estrelas distantes
Concorrem a um prêmio:
O fundo do poço
Ou as minhas palavras.
Contínua batalha
Que é ser e estar
(De um lado ou do outro)
À maneira de nada...
Nada
Por maneira
Denota
Chizipisilon dias
Em um punhado de dias
(!),
Passaram-se:
Pessoas e nódoas.
E entende-se disso, a pessoa,
O seu sacrifício.
Lidar com caminhos,
Perder,
Perder o terreno
Por todos os cantos
Precisa procura
Perdido o caminho,
Segredo contente,
Da alma, semente da volta.
À tristeza e à falta, não lhes falta...
Concorre a um display
(!)
De ponteiro pequeno e de relógio que se move.
Magnífica tela
Do espírito. Falar sem medo
E de medo piorar...
O que se piora com medo
Em meio à multidão.
364 dias se passaram:
E um garfo, fere por fora o seu otimismo,
É o ponteiro grande do relógio que também se move.
Há um rico diabo com uma cabeleira a lhe espetar.
Sim, um garfo que fere a fera à garganta,
À garganta deste mestiço de todas as horas,
Concorre a um replay.
Magnífica sela de um cavalo do qual se cai
Apenas para quebrar o coração!
O que pode acontecer e jamais devia,
Acontece.
Um ano depois de dias e
Já um aniversário nem sempre se repete...
Metade das ruas
Descritas acima,
Metade das ruas
Descritas abaixo,
Do lado de baixo, a ladeira de baixo.
Descritas ao lado de quem só olhava de lado
A ladeira de cima,
Floridas esperam
As demoras de esperar e que só fazem esperar
Ali naquele lugar
(Quente, minha gente!),
Cheio de cruzes de cimento e (de docemente)
Por cima,
O que eu nem escolhi para morar.
Ora, que demorar é a hora própria do demônio que ora.
E quanto mais demora o demônio com o seu o meu fim demorando
Nada o vai melhorar além de mim, melhorando-me.
Nem se o Mello melhorar para tu melhorares,
É que tu melhoras além de mim, ontem não, o que hoje sim,
Nem além do cão, amanhã, um pouco mais do que hoje — não.
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