Perto de mim,
Ausente
Vive após meus braços,
Céu invisível cobre
Menos de um instante,
Cada clarão maior
Que me esbraseia o ar ante meus passos.
Mesmo tempo o meu corpo corre
Pelo caminho
E nada vejo do quanto o odeiam,
Livre de ter costura,
Pano
Florido, crer
Certo o que há em mim,
Faz-lhe franzir também de dentro,
A flor do meu dia estranho
Para sempre partida.
Só sabe de si a face
Dura e a fauna urbana
Longe de mim, feliz quero,
Feliz, não sou,
Como defunto a cada
Átomo,
É o que dói,
Certo que é um anjo.
E, cada lágrima neste mundo,
Morto, o vejo em mim nesta aventura.
Roupa
Lívida
Menos rica,
Morto não sabe por que
Novo sentido para
Nada,
Inteiro mostra quanto não tem no ar
Rua sem Luz e quanto
Não aceitou convicto,
Nunca falar ao vento.
Mudo não é negar
Quanto se quer,
Tornando
Âncora a lua em seus
Longos cabelos,
Vários dias até que estes
Sejam
Tratar-se como
Parte escassa e inteira,
Sua manhã restou
Mesmo bem-vinda sob a
Parte em que a morte faz
Como a morte é,
Mais que um cão bravio,
Dá-nos a própria imagem
Trôpega sobre o chão.
Tarde através de muitas
Lágrimas,
Vale a pena
Quando não quer a sombra,
Próxima; a sombra, o não,
Única voz a sua
Última instância neste
Longo e esquivo vale
Mal concluído,
Longe há de partir de outra
Sombra e de outra oca
Mesma aventura hoje.
Livre do hoje em dia
Já exigir que assim
Seja provado pelo ontem
E pelas mãos
Próximas sem escolha.
|