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JEZEL 2 IONE AZ E PAULO FOG
VINGANÇAS
ricardo fog

Resumo:
BOM.


       E DURANTE A NOITE ESQUEÇA PORQUE OS ANÕES TRABALHAM DE SEU SILÊNCIO. AO AMANHECER CLAREIE SUA MENTE O MAIS RÁPIDO, POR QUE OS SÁBIOS MORREM.


   1992 - Ali naquele berço feito de raizes que brotam nas Terras negras, Jezel adormece, ainda não sabe qual será sua vida e seu destino, se havia algo de outros, já se esvaiu esta em processo de receber, decantiando os prazeres terrenos para elevar o alto grau de suas capacidades de bruxa mestra.
Hélida sorve com gosto o seu chá de ervas venenosas com toques de cogumelos africanos.
A sala toda escura por leves passar do vento lá fora faz tremer as grossas cortinas revelando pedaços de um ambiente que para muitos os levam ao terror.
Logo entra Vanda que toca um sino de cobre, junto de outras servas abrem um pouco as cortinas e iniciam a limpeza dali jogando um certo liquido de cor verde que em contato com a água torna-se preto, Hélida desvia o olhar para a janela vê o grande roseiral com várias cores e se levanta vai até próximo ao vidro e profere um rito fazendo alguns botões abrirem-se revelando rosas pretas.
- Minha nossa, são lindas a quanto tempo não as vejo.
Diz uma das serviçais próximo a Hélida.
- Deve ser por que o adubo que a faz ter esta cor não é nada agradável.
- Por que srª?
- Por ser ódio, já se diz tudo, não acha?
A moça fica assustada e retorna aos afazeres, logo saem dali deixando o lugar limpissimo com o chão em um brilho impecável, Jezel ali naquele berço ainda a dormir desde os primeiros dias de sua vida.
HOJE - Jezel termina sua lição e segue no pc a postar fotos em uma rede social.
Por ser tão solitária só tem este tipo de divertimento, 2 vezes ao ano tem visita de 3 jovens que se intitulam suas primas, mais Jezel não sente qualquer afeição por elas que também não isistem em fazer amizade com ela ficandoa maior parte do tempo junto de Hélida e quando estão em social não dão muita atenção a jezel.
Seu maior companheiro em poucos períodos é o cigano que lhe ensina pequenos truques e magias leves, Helizar vez ou outra a ensina desenhar runas sem muita explicação daquilo tudo e assim segue seus dias.
Em um conjunto de camisa branca e saia preta a altura dos joelhos, Hélida vai ao quarto de Jezel.
- Senhora, tia.
- Temos de sair.
- Para onde?
- Vamos a um lugar que conheço.
- Tudo bem. elas saem, Jezel em vestido leve florido, sandálias baixas.
No carro nenhum assunto o silêncio impera, Jarbas nem ousa olhar pelo espelho, seguem para fora da cidade e entram em uma estrada de terra coberta de pedras de construção, tornando a viagem bem desconfortante, até Hélida proferir um rito e o veiculo trafegar centímetros acima da estrada, em velocidade constante retorna ao chão ao se aproximar de uma porteira, ela tira da bolsa um vidro pequeno e entrega para Jarbas.
- Só uma gota.
- Sim. O motorista desce e vai até próximo a porteira pinga uma única gota nesta e esta abre-se revelando um portal para um outro mundo, retorna ao veiculo e segue ao passar pelo portal este fecha-se e eles seguem em altissima velocidade até parar frente a uma casa, tipo cabana no meio da mata.
- Espere no carro jarbas, não vamos nos demorar.
- Que seja. Hélida desce junto de jezel que olha para aquilo tudo, árvores enormes que não se enxergam o fim das copas, chão coberto por folhas úmidas.
- Onde estamos tia?
- Em Havene, fronteira com Terras Negras.
- Quem mora ai?
- Ja vai conhecer.
TRês batidas na porta de carvalho, esta é aberta e uma linda moça em traje de vestido godê sem detalhes vermelhos com avental verde escuro abre um sorriso.
- Hélida não esperava tua visita.
- Cale-se, onde esta Jofar?
- Foi a caça.
- Chame-o.
- Mas.
- Já te disse chame-o.
- Tudo bem. A moça entra e logo retorna trazendo um berrante feito de marfim de elefante todo decorado em pedrarias e fios grossos de prata, ela toca e um vento forma-se ali e logo ouve-se um estrondoso barulho.
- O que houve?
- Ele vem.
Uma sombra forma-se ali e Jezel levanta a cabeça e olha para cima um enorme gigante que vai diminuindo até tornar-se de tamanho normal.
- Jofar.
- O que quer Hélida?
- Eu a trouxe.
- Não é o tempo.
- Eu sei.
- E então?
- Faça a reza.
- Agora?
- Sim, sabes que tens de fazer.
- Tudo bem.
Todos entram na cabana e Jezel senta em uma cadeira de madeira de lei.
- Nossa é muito lindo aqui.
- Obrigado Jezel.
- Eu não me lembro do sr.
- Nem era para se lembrar.
Hélida olha para Jofar e retorna para Jezel.
- Ele é teu tio.
- Tio?
- Sim, distante mais sim.
Jofar prepara uma poção com diversos igridientes, a moça vem com castiçais e logo são acesas 13 velas vermelhas, um tecido preto é jogado no chão e pingos de alfazema aspergido em todos ali.
Ele profere um rito enquanto Hélida desenha uma runa na grande mesa dali logo deste nasce uma chama azul escuro que vai mudando para cor rosa.
- Coloque ela na mesa.
- Sim. Jezel deita na mesa e Jofar joga nela o liquido da garrafa enquanto profere um rito de ordem Merliana, Hélida cobre Jezel em tecido vermelho sangue e a garota adormece.
Aos poucos abre os olhos, ja esta no carro proximo a sua casa, ninguém diz coisa alguma, jezel levanta, ficara dormindo no banco traseiro enquanto Hélida estava no passageiro da frente.
- Até que acordou logo.
- Como assim?
- Na maioria das vezes temos que carregar até o quarto.
- Tia por que daquilo?
- Por que tens contigo uma força muito especial.
- Qual?
- És uma bruxa.
- Sim tia você ja me disse isso.
- Então não há necessidade de lhe explicar muita coisa.
- Não entendi.
- Você ainda não despertou.
- E quando isto vai acontecer?
- Logo, tudo indica que bem antes do esperado.
Chegam na casa, Jezel segue para seu quarto onde coloca seu pijama, faz um rito ensinado por cigano e deita na cama king feita em inóx com detalhes em ouro branco.
- O que vai me acontecer?
Minutos após Hélida entra trazendo uma bandeija com chá.
- Tome isto, vai te ajudar a pegar no sono.
- Obrigada.
Jezel sorve o liquido e logo começa a sentir uma forte queimação no estômago e uma ânsia infernal.
- O que pôs neste chá?
- Ramos de cruz morta.
- Isto é veneno.
- Sim, mais não para nós.
Ela se contorce e logo joga um liquido de seu interior, Hélida se aproxima e analisa este.
- Esta certo, você esta bem, não foi incultada.
- O que quer dizer?
- Cultos dos anjos, uma trava Celeste.
- Quem faria isso?
- Jofar, bem qualquer um que queira o não despertar.
- Tem horas tia que me pareces louca.
- Eu sei, você também será quando estiver em meu tempo.
- Não vou.
- Verás, agora durma.
Hélida sai do quarto, Jezel começa a sentir-se melhor e adormece, no caminho para seu aposento, Hélida sente um frio e sussurro, cuidado, mexe as mãos e olha para baixo e profere um rito em voz baixa e todo lugar é tomado por correntes elétricas, logo ouve-se um ai.
- O que faz aqui Gildez?
- Sempre alerta hein.
- Sou a zeladora se esqueceu.
- Tem feito um brindoso trabalho.
- Não veio aqui para isso.
- Vim para te dizer que Merlin quer ter contigo.
- O que foi?
- Não sei, ele nunca me diz.
- Com certeza não diria ninguém é louco a este ponto, te contam e logo até as rãs sabem.
- Por falar em rãs, tem uma sopinha ai para tua colega?
- Na cozinha.
- Obrigada, estou morrendo de fome.
- Novidade.
Gildez se acaba num grande prato de sopa com levinos e brotos de matos.
- Nossa esta perfeita, ela ja provou?
- Sabe que não ela ainda é um processo, não despertou.
- Quando ela despertar o que pretende fazer em tuas férias?
- Pegar o que é meu voltar para meu canto.
- Sua cabana esta sendo bem cuidada pelas ninfas de gelo.
- Também pelos disper's que tenho dado a elas.
- É, esta ficando cada vez mais dificil arrumar boas criadas.
- Mais ainda assim são as mais em contas.
- Estão trazendo a volta de escravos.
- Morrem logo, 50 e 60 anos no máximo, dinheiro desperdiçado.
- Pois é.
Em Terras Negras Hélida e Gildez caminham por uma trilha escura, árvores gigantes e seguem ali em total silêncio até pararem frente ha 2 enormes arbustos cujos os ramos chegam ao chão.
Gildez profere um rito e este arbusto some dando espaço a uma estrada de tijolos grossos elas pisam nestes e logo em segundos estão frente a um grande castelo.
- Entrem. Um mordomo alto, corpo cadavérico, cabelos brancos.
- Vamos.
Elas seguem até certo ponto onde Gildez acaba por sentar em uma poltrona de couro marron e Hélida chega a porta de madeira com inscritos celtas, a porta é aberta e ela entra.
- Quer me ver?
- Sim, sente-se.
- Fale mestre.
- Já chegou o momento.
- Ainda não.
- Sim, já chegou.
- Como?
- A qualquer momento tudo será mudado, seu despertar será um tanto forte, esteja no preparo para que a grande irmã venha em seu total.
- Eu estarei mestre, estarei.
Ali eles conversam mais um tempo e logo Hélida sai dali e segue com Gildez até a porta onde ao abrir se depara com o portal.
- Até logo Hélida.
- Até.
Hélida passa por este, estando em seu quarto olha para o espelho da cômoda este brilha.

   10072017 ----------------------------------------------------------------------------------.

    

    O HOMEM OLHA NOS OLHOS MAIS NÃO VÊ O QUE UM MAGO PODE VER AO LONGE. DIANTE AS PEDRAS BAIXAS DO RIO DE PIETRO, UIVAM LOBOS NOTURNOS, AS VOZES SÃO ATERRORIZANTES.



   1985 - Hélida prepara um alimento tipo mingau só que tendo como base leite de búfala misturado a ervas e algumas essências. Nored a serviçal que ficara incumbida de pajear Jezel que somente dorme em uma espécie de transe mediúnico dá este alimento a Jezel por meio de seringas e colheres de paus, Hélida sempre por perto a vistoriar os procedimentos de tratamento de Jezel.
- Esta ficando forte.
- É a limpeza de qualquer rejeito que tenha ficado de outros.
- E Merlin?
- Sempre á par de tudo que acontece.
- Moraz?
- Nem toque o nome daquele feitiçeiro aqui.
- Você sabe mais cedo ou tarde ele virá.
- Todos sabemos Helizar.
- O que pretende fazer?
- Merlin já tem tudo em seu ponto.
- Espero que não haja uma guerra.
- Isto será inevitável.
- Como pode um vaso tão simples receber a grande rainha Morgana.
- Pois assim será, Morgana irá despertar logo creio que em 10 anos.
- Vou um tanto além Hélida, eu sinto e logo poderei comprovar atrávés de minhas runas em um culto rúnico que será mais tempo.
- Como assim?
- Ainda forte, sua energia é fraca.

DIAS ATUAIS - Jezel termina de arrumar seu cabelo com ajuda das serviçais em vestido rosa claro, sapatos de mesma cor porém escondidos sob a saia dela.
Hélida entra no quarto e olha para Jezel ali.
- Esta diferente.
- Diferente tia?
- Que seja, não quero atrasos, esteja aqui ao máximo ás 2 da manhã.
- Tudo bem.
- Jarbas não vai leva-la.
- Por quê?
- Teve problemas, fluídos no mar do esquecimento.
- Mais não é onde ele mora?
- Bem próximo.
- Quem vai me levar tia?
- Eu. Entra ali um jovem moreno claro com traços indianos.
- Me chamo Kally.
- Oi Kally sou Jezel.
Hélida diz. - Fique tranquila ele é sub responsável por tratos maléficos e grande lutador de artes obscuras.
- Artes obscuras?
- Sim, mais tudo a seu tempo.
- Já não esta mais que na hora de eu me interar mais sobre minha pessoa?
- Bem o que eu posso te dizer, não, pois na hora do seu despertar tudo virá assim num passe mágico.
- Nossa tia isso me ajuda e muito.
- Obrigada agora vão.
- Isso tudo é loucura.
- Vai se acostumar.
- Será.
O baile transcorre como todo baile tem de ser, porém para Jezel aquilo mais parece uma tortura, um total marasmo só esta ali devido sua tia ter exigido que ela fosse.
Sentada num banco ao canto ela vê a diversão de todos ali, já vai a levantar para ir embora quando para em sua frente um moço loiro, alto, corpo normal para sua idade e um sorriso extra cativante.
- Oi.
- Oi.
- Sou Lucas.
- Oi Lucas, sou Jezel.
- Jezel?
- Sim.
- Qual ano esta?
- Segundo.
- Nossa na minha frente sou do primeiro.
- Estranho não me lembro de ter te visto pela escola.
- Tem toda razão eu cheguei a este lugar faz 2 semanas ainda não me interei de tudo.
- Veio de onde?
- Muito longe.
- Ah, sei te entendo perfeitamente se não quer dizer, tudo bem.
- Não é bem isso, é que...
- Tudo bem, como dizem de boa.
- Obrigado.
- Pelo quê, afinal a noite sempre revelam surpresas, não?
- Que sejam ótimas.
- Isso só o tempo nos dirá.
Jezel sai deixando Lucas ali parado a olha-la.
- Muito linda.
Fora dali Jezel procura por Kally até encontra-lo saindo de um arbusto, porém ouve atrás dela a voz conhecida e vira-se.
- Que tal uma dança senhorita jezel?
- Por que não. Ela retorna ao salão junto de Lucas e dançam uma seleção completa de românticas até ela decidir por ir embora.
- Tenho de ir, ja estou em sono.
- Entendo, posso leva-la.
- Não há necessidade, tenho quem me leve.
- Sendo assim.
- Obrigada, boa noite. E lá vai Jezel novamente a procura de kally até ve-lo saindo de um outro arbusto.
- O que houve Kally?
- Só uma jantinha, nada demais.
- Jantinha? Nisso sai dali uma senhora que olha para eles e pisca para Kally, Jezel sorri para ele e vê no pescoço da mulher um furo tipo agulha.
- O que foi aquilo?
- Minha forma de alimentação.
- Vampiro?
- Não, somente trago um pouco da energia dela.
Jezel balança a cabeça e eles entram no carro saindo dali, olhando eles partirem sem ser notado esta Lucas.
- Jezel, qual será teu segredo minha cara?


   11072017 -----------------------------------------------------------------------------------


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
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