Desço um degrau. O passo não resiste Ao que é natural. Um passo para baixo. Suave e esperado. Num oblíquo dos olhos Avistam os pés. Atrás, uma escada já sem início Cheia de falhas, degraus perdidos. Tempo esquecido sob pés cansados. Sorrisos marinados Em risadas diversas. Falas íntimas humanas Como se fossem minhas . Preenchem vazios. Desço um degrau. Desconheço a inclinação. Mas desço. Programado. Sem ilusão.
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