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Pranto à Morte de Cristo
Ricardo Maria Louro

Não haverá quem chore
Dor mais funda ou maior
Do que as contas do Rosário
Choradas por Maria
A caminho do Calvário!
Vede ó gente inclemente
Gente pobre que não sente
Esta Alma Divina
Que arrasta por terra
O que só o amor ensina ...

Olhai! Vede a mantilha de Maria.
Vede vós o que eu não via,
O branco já nem é branco
É vermelho cor de sangue
Tanta dor, amargura e agonia ...
Onde ides pecadores?!...
Segui Cristo sem pudores
Segui Maria com ternura
Nesta dura caminhada
Onde cada passo é desventura ...

Ó Senhor! Que tormentos!
Que dura caminhada!
Mais pura que o Cristal
É a vossa santa Face
Que na mão dos Judeus
Foi como se quebrasse ...
E o vosso olhar Divino
Raso de lágrimas amargas
São as lágrimas do mundo
Que carregas como chagas.
É o peso da cruz, Senhor,
Aos teus frágeis ombros
É o peso do mundo
Que vos atira aos escombros!

E aquela Mulher que pena,
Quem é Ela que tanto chora?!
Não é Maria vossa Mãe!
Será Maria Madalena?
Ou Aquela, Senhor, a da toalha
Que vos foi a limpar,
E que acorreu para Vós
Ao ver-vos a chorar?!
Guardiã da Vossa Face
É a Jovem do Sudário,
Onde ficasteis estampado
A caminho do Calvário ...

Senhor! Não haverá quem chore
Dor mais funda ou maior
Do que as contas do Rosário
Choradas por Maria
A caminho do Calvário!
E lá vai Cristo, ensanguentado,
Cuspido, caido e julgado ...
Ó homens que maldade
Não tendes ternura
Senti a dor dos seus passos
Tende piedade e vede
Que não haverá quem chore
Dor mais funda ou maior
Do que as contas do Rosário
Choradas por Maria
A caminho do Calvário!

E quando Deus rompeu o Céu
Nasceu o Graal
O Templo rasgou o véu ...
E da veste dos Fariseus
Coberta de sangue
Nasceu este Pranto
No seio de Portugal!






Biografia:
O meu Destino é ter a vida d'um Poeta que escreve muito bem e vive muito mal! Ricardo.
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