A preguiça me impede abrir a janela,
que por suas frestas invade luz do Sol.
A escuridão noturna se foi,
levando meu sono.
Quieta, ouço o canto,
que pelo jeito
vem de um pássaro pequenino.
Não sei seu nome,
mas gosto do que ouço.
E me espreguiço,
viro para o outro lado,
nem penso em levantar.
Passarinho,
só quero ouvir seu cantar...
Onde está, em algum galho da trepadeira,
no bambu mussot ou noutra planta querida?
Cantador, sinto que meu quintal te felicita.
Que maravilha...
Tome o, é seu também,
venha todas manhãs,
feliz venha cantar
me encantar...
Obrigada pequeno cantador...
|