CASTELOS DE AREIA |
EMANNUEL ISAC |
CASTELOS DE AREIA
Como criança inocente
Sem maldade no coração
Entreguei-me a você
Como quem amam loucamente
Talvez por medo da solidão
Ou do abismo do sofrer
Lancei-me no precipício da paixão.
Assim como se sente o vento
Senti você;
Leve e suave como uma brisa fresca
Que se vive por um momento
Mas que não se pode conter o seu ímpeto de seguir:
Sem rumo
Sem porto seguro
Sem destino.
Alicercei meu coração sobre a esperança
Lançando meu desejo
No mais profundo do mar
Acreditando que desse jeito
Você poderia me amar
Mas ficou somente a lembrança
Na ilusão do meu bobo sentimento
Do gosto em meus lábios do seu beijo.
E como cristal fragmentado,
Todo o meu EU busca por cada parte
Que você lançou no mar do desprezo
Pois aprendi que a base para se erguer um amor
É a solidez da confiança
E enquanto eu construía este amor sobre a rocha
Como sangue que corre na veia
Você me iludia e me enganava
Alicerçando este mesmo sentimento
Sobre castelos de areia...
EMANNUEL ISAC
|
Número de vezes que este texto foi lido: 52935 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 10 de um total de 110.
|