Oh amarga existência,
Sufoca-me, prende-me
E quando penso em cortar-me os pulsos,
Beija-me com o mais doce dos beijos.
És tão cruel obrigando-me a respirar
Não quero acordar amanhã, mais insistes em sorrir com o sol, orquestrar com os pássaros, gargalhar com o vento.
Tento escondida em mim mesma enganar a dor, a dor física e assim destruir-te Existência.
Mas és astuta em sussurrar em minhas entranhas.
Que é impossível se esconder da dor e da existência.
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