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Consciência Corporal e Mental na Defesa Pessoal
Trabalhando a mente antes do corpo para maior assimilação de movimentos.
vo brito

Resumo:
Pequena e simples leitura sobre como treinar a defesa pessoal sozinho ou com um parceiro sem necessidades de instrutores ou academia, mesmo sendo preguiçoso com o autor, abordando mais questões de consciência do próprio corpo, mente e ambiente, tocando ainda em aspectos de saúde e medicina tradicional chinesa, deixando um pouco de lado coreografias e repetição de movimentos. Estudo de cerca de 15 anos de algumas artes marciais praticadas que treinando e testando pode se ver o que é útil de fato numa situação real. Resumo no link: https://sway.com/0aFqC468ncDuJFLC

Apresentação:

Desde jovem treinei e estudei algumas artes marciais que tive acesso e curiosidade, com isso criei um treino de defesa e também desenvolvimento pessoal baseado principalmente em práticas chinesas que desenvolvem consciência corporal e mental para o combate.   

Esse conteúdo foi produzido por ser um conhecimento que demorei anos para desenvolver, e gostaria de ter tido acesso ainda quando iniciei meus estudos na defesa pessoal e artes marciais, pois perdi muito tempo treinando e estudando artes e esportes de contato que não tem um funcionamento prático e verdadeiro na defesa pessoal, que acabam por iludir o praticante e induzir excesso de confiança em situações onde qualquer erro pode ser fatal.

Meus estudos mostraram que defesa pessoal não é só repetição de movimentos, ou decorar coreografias e filosofias que acabam por limitar a mente. Defesa pessoal é adquirir consciência corporal e inteligência emocional, raciocínio lógico e instintivo, e se adaptar a suas particularidades, pois cada um se veste de um jeito ou tem determinadas limitações que as vezes podem não permitir uma movimentação convencional.

Esse método de defesa pessoal é um apanhado de estudos, treinos e técnicas que considero simples de aprender e aplicar, além de se adaptarem a qualquer corpo. Não tem tanta repetição de golpes e movimentos coreografados como a maioria das artes marciais. Também não é questão de resistência física ou flexibilidade, podendo qualquer pessoa mesmo com deficiência física ou visual praticar, pois é mais questão de consciência e sensibilidade corporal, e com treino básico, porém continuo, em poucos meses o estudante começa a desenvolver uma luta instintiva e própria, sem precisar memorizar técnicas e combinações de golpes predefinidos.

O treino é um equilíbrio entre mente e corpo, um alinhamento que desenvolve consciência corporal e mental, principalmente na hora de um combate onde a mente fica muito conturbada de pensamentos e emoções que atrapalham uma simples ação.   

Estudo:

Sempre treinei artes marciais com o intuito de defesa pessoal e por algum tempo achei que estava preparado para me defender, enquanto na verdade estava iludido com coreografias e técnicas que até podem funcionar, mas não na maioria das vezes, como fui perceber mais tarde em um treino com intensidade real.

Na adolescência treinei alguns meses o kung fu Shaolin do Norte ou "Bak Sil Lum", introduzido no Brasil pelo mestre Chan Kowk Wai. Me interessei muito pelos golpes de derrubada, o "Suai Chao", e também o "Chin Na", os golpes de torção e pontos de pressão, muito parecido com o que se vê no Judô ou Jiu-Jitsu. Já adulto voltei a treinar com o mesmo mestre, mas sentia algumas dificuldades, por isso treinei por seis meses o Taekwondo, o que me ajudou muito a ganhar equilíbrio para chutes altos e golpes mais acrobáticos, que como pude ver mais tarde, não me serviriam quase nada numa situação de defesa pessoal.

Por alguns meses pratiquei Muay Thai, tentei o Jiu-Jitsu, e ainda o popular Mma, mas não me identifiquei muito com essas artes, pois funcionam mais para competições com regras, não é o ideal em uma situação de combate real. O Shaolin do Norte é bem completo, abordando todas as distâncias de combate, com técnicas não permitidas em um combate esportivo, mas úteis na vida real.

Por ler o livro "O Tao do Jeet Kune Do", um compilado de anotações de Bruce Lee, procurava um local para treinar essa arte, não encontrando entrei no Wing Chun ou "Ving Tsun", por ser o mais parecido. Me identifiquei bastante com a arte, apesar de achar demorado sua evolução, talvez por ser um sistema que difere um pouco da maioria das artes marciais.

Nunca gostei de artes marciais com faixas e trajes específicos, nunca gostei de nenhuma forma de padronização, uniforme ou hierarquia, seja na arte marcial, escola, trabalho ou qualquer meio social. O conceito de coletivo nunca me agradou, pois somos e estamos indivíduos individuais com todas nossas individualidades, e queremos que elas sejam respeitadas acima de tudo, pois a liberdade de um só termina quando ela interfere na de outro. A maioria não gosta que cuidem de sua vida, visto que o melhor para um, não é o melhor para todos os outros que tem gostos diferentes, a maioria das pessoas concordam, mas como se percebe em diversos meios sociais incluindo artes marciais, ninguém pratica. Defesa pessoal é individual, nem tudo que funciona para um indivíduo vai funcionar com outro.

Desenvolvimento mental:

Muito do que se aprende em psicologia, PNL, hipnose ou qualquer estudo da mente humana é útil na defesa pessoal e mental, pois a mente muitas vezes mente no sentido de mentir, e é preciso aprender a se defender dessas armadilhas da mente humana. O estudante destas áreas adquire desenvolvimento mental e compreende como a mente funciona desenvolvendo muitos aspectos da defesa pessoal e da vida em geral.   

Sempre fui cético com as chamadas artes marciais internas, mas por ler artigos científicos sobre os benefícios da pratica em desintoxicar o corpo, melhorar circulação sanguínea, aumentar capacidade pulmonar e longevidade, comecei a praticar alguns exercícios do estilo de Chi Kung ou Qigong "Ba Duan Jin ou Pa Tuan Chin", que traduzindo se chama "oito peças de brocado", pois havia lido que era o que Li Ching Yuen praticava, um famoso mestre chinês que supostamente viveu 250 anos. Com a prática é possível começar a sentir chakras e meridianos, que dizem teorias estão ligadas as técnicas de "Toque da Morte" ou "Dim mak", mas isso pode ser mais um limitante para mente por ser baseado em sistemas de crença e não em algo racional, porém a prática da meditação ativa desenvolve a percepção de pontos sensíveis no nosso corpo e consequentemente no corpo do oponente. Chi Kung além de saúde, proporciona maior consciência de mente e corpo, resultando em maior explosão muscular para golpes mais fortes e rápidos, e em absorver com maior eficiência um golpe adversário.

A questão de raciocínio rápido, lógico e instintivo, também provém dessas práticas mais internas, mas é mais questão de discernimento mental e inteligência emocional limpar a mente, principalmente na hora de uma emergência. A mente sempre vai fazer o trabalho dela de criar perguntas e respostas, não quer dizer que são relevantes, você simplesmente não é o que você pensa ou sente.

A emoção é a maior fraqueza, principalmente a que traz padrões de pensamento pessimistas, ou mesmo otimistas demais, os pensamentos têm de ser sempre realistas e racionais, sem se importar com as emoções. É difícil ser frio ou totalmente neutro as emoções e nossos padrões de pensamento, pois estão diretamente ligados a nós pela mente, o que se deve compreender é que nossa consciência tem o poder de dominar a mente apenas observando seu funcionamento sem o absorver ou dar importância.   

Qualquer estudo da mente humana desenvolve maior compreensão de como ela trabalha e como trabalhar com ela, mas só um treino marcial mais interno vai trazer a quietude de mente que a consciência precisa para trabalhar plenamente sem interferências ou limitações mentais.

Treino:

Esse treino pode ser feito por qualquer pessoa, claro que com algumas adaptações dependendo das condições físicas de cada um, nem todos tem todos os membros do corpo ou total mobilidade dos mesmos, mas tudo pode ser adaptado para que qualquer um possa praticar.   

Por escrito não teria como abordar todo o treinamento por questão de inúmeros detalhes, contudo, praticando o que entender vai se desenvolver marcialmente naturalmente. É um treino perfeito para preguiçosos e pessoas sem tempo, pois é fácil de qualquer pessoa que queira treinar sozinha assimilar e lembrar dos movimentos, pois meu objetivo é que defesa pessoal seja simples de aplicar, e ainda mais simples de qualquer um treinar e se lembrar caso fique sem praticar.

O Aquecimento começa com a rotação de todos os membros da cabeça aos pés, em seguida se faz algumas vezes os movimentos do "Ba Duan Jin", que trabalham as articulações, respiração, musculatura, além de atuarem também no sistema circulatório sanguíneo e sistema linfático, aumentando a imunidade e poder de regeneração celular. Os movimentos de Chi Kung, segundo estudos científicos, atuam desintoxicando e estimulando as glândulas endócrinas e exócrinas do corpo, isso pode ter uma ligação mais racional com a teoria dos chakras, pois dizem que são centros de energia ligados à essas glândulas. Os movimentos são repetidos algumas vezes de acordo com a sensação pessoal de cada um, não costumo contar ou medir tempo de nenhum tipo de exercício, essa hora é para se estar com a mente limpa, livre de pensamentos, só movimento e respiração em ação.

Após os movimentos do "Ba Duan Jin" é feito uma automassagem da cabeça aos pés que é praticada também em alguns estilos de Chi Kung. Com o tempo, o praticante vai sentindo no próprio corpo o que deve ser massageado, apertado, contraído ou batido, é algo pessoal e se desenvolve naturalmente, não tem segredo, apenas se tocar e sentir.

Durante todo o treinamento a respiração deve ser sempre plena, o corpo relaxado, ponta da língua acomodada entre céu da boca e começo da dentição superior para maior consciência corporal, dentes bem encaixados, isso a todo momento, mais principalmente em um combate para não ser nocauteado facilmente ou ter a mandíbula deslocada.   

A respiração plena é aspirar e respirar sempre pelo nariz em uma cadência lenta, enchendo toda a região da barriga, e como uma onda subindo para o peito, depois esvaziar primeiro o peito, e como uma onda seguindo a região da barriga, sempre com paciência e paz, calma e consciência em todos os exercícios. A respiração plena deve ser mantida para a vida em geral, mas também em exercícios mais intensos, como socos rápidos, ou mesmo uma barra fixa e flexões de braço, a respiração tem uma cadência sempre lenta afim de economizar energia, manter coração e mente calmos, a cadência dos movimentos e da força de contração ou alongamento muscular são naturais de cada membro, não tem por que serem sincronizados com a respiração, diferente da maioria das artes marciais ou musculação onde se usa a cadência da respiração com os movimentos, isso causa desperdício de energia e acaba por oxigenar menos e fadigar mais rápido as fibras musculares. Exercícios de força feitos lentamente, até parando em certos pontos trabalhando a isometria, e trabalhando ainda a fase negativa dos exercícios como descer lentamente em uma barra fixa, chegam mais rápido a falha muscular, fazendo menos repetições com um maior resultado.

Apenas o aquecimento que trabalha movimentos de alongamento, postura, automassagem e respiração, já provê inúmeros benefícios a saúde física e mental em geral. A duração é uma média de 10 minutos para esse aquecimento, sempre com variáveis pois não se deve contar tempo ou repetições, e sim fazer o quanto sentir necessário.   

Após isso é só pratica marcial, postura e estrutura, defesas e ataques, começando com uma abordagem de exercício mais interno ainda, fazendo lentamente uma variação do começo da primeira forma que se apreende no Wing Chun, o "Siu Nim Tao", ou "Siu Lim Tao", que traduzindo fica algo como "pequeno caminho" ou "pequena ideia", e realmente proporciona a realização de todos os movimentos do Wing Chun, apenas o começo da forma já é suficiente para se treinar, pois o movimento de pegada e de giro do punho no final é onde se apreende a mecânica do soco rápido, direto, estruturado, relaxado e explosivo, desenvolvendo a intenção do corpo todo nos golpes. Essa parte do treino, assim como o aquecimento, é feito sozinho, e fora o tempo do aquecimento deve tomar em média mais uns 10 minutos de treino, após isso são só exercícios para serem feitos em dupla, a maioria exercícios do Wing Chun como "Lap Sao" e "Chi sao", que trazem além da própria consciência corporal, a consciência do movimento do oponente em uma luta. Junto a isso se trabalha defesas e ataques da linha central, torções, projeções e pontos de pressão que com treino continuo, logo ficam naturais de perceber e aplicar. Termina-se o treino com simulações de lutas e treino de força como segurar os pulsos do parceiro enquanto este tenta golpear.

A postura de lutar deve ser defensiva para esperar um contra-ataque, guarda alta protegendo queixo e olhos, sempre relaxado para máxima explosão muscular, respiração plena e língua no céu da boca para sentir melhor seu corpo, dentes sempre bem fechados e encaixados, não tem problema manter os dentes a mostra, ou um sorriso na cara, desde que os dentes estejam encaixados, até evita que sofra cortes nos lábios, cortando ainda as mãos do oponente, mas com a boca bem fechada pode se evitar de perder um dente por amortecer um pouco um possível golpe, porém vai sofrer cortes nos lábios.

O ideal é o resto do tempo treinar sempre luta de forma bem livre valendo qualquer distância de luta e variedade de golpes possíveis, nada de golpes premeditados. A velocidade e força dos golpes sempre mais próximos do real, treinando a aplicabilidade dos golpes, dentro do possível para não sofrer nenhum dano à toa em um simples treino.   

Treinar com capacete que possui grade, próprio para lutas, é o ideal para não se machucar, ainda é recomendável usar junto protetor bucal e para os homens protetor genital.   

Alguns equipamentos convencionais das artes marciais podem dar uma falsa sensação de segurança. Tatames mais modernos por serem macio demais podem causar lesões em um simples treino, além de estimular um arremesso mais agressivo que lesiona o cérebro tanto quanto pancadas na cabeça. Protetores de tronco, pernas, ou braços além de limitarem os movimentos não vão proporcionar que o praticante adapte sua estrutura corporal para luta e aprenda a absorver golpes com eficiência. Luvas e ataduras limitam o relaxamento e a explosão muscular na parte das mãos, além de deixar a estrutura óssea e da pele frágeis ao combate corpo a corpo.

Sem equipamento de proteção ainda é possível treinar a aplicabilidade com total velocidade usando apenas golpes de palma da mão na linha do rosto e bem relaxadas, com menos estrutura e intenção no final dos golpes, para não ferir o parceiro.

Sempre é melhor treinar com um companheiro, treinar com objetos inanimados como saco de pancada ou boneco de madeira difere bastante da realidade de uma situação de defesa pessoal real.

Nunca deve ser imposto nenhum limite no treino de luta em si, mesmo se treinar com mais de um oponente, deve se treinar toda liberdade de golpes e ações, deixar a liberdade de cada um agir instintivamente, que é o que acontece em uma situação real onde somos animais agindo em prol da sobrevivência.   

Treinos com diversas armas devem ser estimulados e adaptados com o que cada um utiliza e acha que pode ser usado para esse fim. O que esse treino proporciona é que o praticante use qualquer arma como uma extensão do próprio corpo, mesmo uma arma de fogo, pois os treinos de consciência corporal também desenvolvem o senso de espacialidade e outras habilidades instintivamente, fazendo com que o praticante tenha maior consciência de si mesmo e de seu entorno. Vale lembrar que se você demonstrar que é praticante de arte marcial, ostentar uma forte musculatura ou andar armado, com certeza vai chamar mais atenção. Ser discreto, se esconder ou escapar, com certeza é melhor do que lutar, nunca se sabe o resultado de uma luta até ela acabar. Ter coragem e confiança no que treinou não é ser irracional.

Às vezes é interessante não utilizar de golpes tão severos, pois toda ação tem uma reação maior ou equivalente, então golpes menos severos tem menos chance de contragolpes violentos e também de ações de vingança descabida ou desmedida de um agressor e mesmo se defendendo é possível ter problemas com a lei ou o peso na consciência de matar alguém, ainda que se isso for preciso um dia, deve ser feito com inteligência emocional de que as vezes é preciso matar para sobreviver, compreender que a vida e a morte são naturais, como dormir e acordar.

Conclusões:

Dentro do que estudei e testei na defesa pessoal, percebi que a simplicidade é o melhor caminho, golpes diretos e simples são normalmente mais eficientes, além de evitar desperdício de energia.

A defesa pessoal deve ser simples, sem pensamentos ou emoções para ocupar a mente ou técnicas complicadas de se lembrar, esse treino foi criado para qualquer um conseguir reproduzir sozinho ou repassar para alguém sem precisar de um mestre ou instrutor, e ainda assim ser mais completo que a maioria das artes marciais principalmente na defesa pessoal com abordagem real.

Não adianta força física, velocidade, coreografias acrobáticas ou técnicas complexas se não tiver consciência corporal, e mesmo se tiver, uma luta não é decidida por técnica, estilo de luta ou quem treina mais, se duas pessoas estão em um combate, é 50% de chance para cada, se os oponentes aumentam ou estão armados essa porcentagem fica desequilibrada, porém o resultado nunca é exato nem definido, essa consciência ajuda a lutar até contra o impossível mantendo a calma e racionalidade.

Todo conteúdo citado pode ser encontrado em imagens e vídeos disponíveis livremente na Web que dão noção do treino mencionado.


Biografia:
Estudioso nas áreas de artes marciais e processos mentais, entusiasta em teorias evolutivas e conspiratórias.
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