A alma suja da corrupção
Vampiros da sociedade causam pobreza Nas obras do mundo, simulam justiça.
Amam somente os mandos da riqueza
Fraudulentos gestos que sempre atiça. Leis em favor do ouro se estabelecem, As em favor do povo só perecem.
A corrupção veste uma insana fantasia.
Em todos os lugares, está presente.
Administra prazeres com força e valentia.
Em nenhum lugar, deseja estar ausente.
Homens, mulheres, líderes e subordinados; Ofertam ao rei ímpio tesouros corroídos Nos tristes caminhos do engano trilhados.
A espada do espírito imaculado é inimiga. A voz do oprimido, sua desgraça.
A corrupção fere a verdade, ao justo castiga. Enfraquece nações, não há quem desfaça.
Embriaga corpos e ilude almas mergulha em um drama sombrio.
Oh, corrupção, metamorfose perigosa:
50
deputados em covardes, astutos em tolos.
É evidente que gangrena a Presidência. Prospera nas Comissões
e mesmo na Assembleia, com promoção. Desperta paixões desenfreadas
nas cores da bandeira da nação.
Tenho dor no meu corpo e na minha alma. Por todo o meu ser, a justiça clama. Corrupção, vampira da minha sociedade; seduz as mentes em um estado de enfermidade.
Ela se familiarizou com a Justiça;
e lucra, em abundância, onde semeia iniquidade.
Não há mais promotores, nenhum magistrado, juiz, instrutor ou advogado,
para dizer o que é direito e novamente fazê-lo; em esterilidade de dádivas, preferem falsifica-lo.
A corrupção veste a Justiça com ouro e prata. A corrupção interrompe o equilíbrio, certidão de virtude aristocrata.
Elação do injusto e lasso do oprimido.
Ela brilha em seu corpo e alma e mergulha em um drama banal.
Isso distorce o campo da saúde,
os métodos pet-scan morrem antes da doença infernal,
onde a noção de qualidade é a quantidade sem virtude.
O juramento de Hipócrates vazio. e a saúde do paciente formalidade.
|