Um é nada.
Outro não lembra.
Por este
Pensa mais
Que cuida
De mil mundos
E suas águas...
Seus passos
São os seus sonhos
Dos seus sonhos
De mim mesmo,
Deste que não é aquele e não lembra
E desde que não lembra
Também quaisquer passos,
Quaisquer obras,
Nem cem luzes:
Desde que este é aquele
Que é nada,
Outro não faltou tanto
Feliz como aquele,
Música tranquila,
Quieta na inquietude
Dos que não confiam,
Confia neste, não naquele.
Verde novo, ver-te no olho o olho,
Vida em frente,
Cada instante vem a pé,
Cada pedra vai guiar,
Cada rua obra de uma alma,
Ilumina a alma que o canto
Estreito de dois prantos,
Cinco partes,
Cestos cheios,
Um é nada, aflito e metade
A fazer com que o mundo
Concorra a um prêmio
Como passo, já sabe,
Um peito,
Um peido
E é bosta,
E de dois textos,
Há um que gosta
E aposta que
Um é nada.
O outro não lembra.
Deste, não teima,
Não teme os dilemas
Do tema que sabe:
Já sabe
De tudo
E mais tudo...
E, se tudo não basta,
Não sabe de nada
E se basta com nada.
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