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Ode aos olhos
Natalia Andreatta

Água, células e a ressaca - olhos de cigana
Castanhos ou tão negros como a noite
Doce e suave como a porcelana
E ao mesmo tempo tão ausente

Olhar mentiroso
Olhar fechado e perigoso
À mostra de um rosto adormecido
Criados com a intenção que ninguém semeia
Feitos com mistério que a todos incendeia
Perfeitos de incerteza e de sentido

Por muitos passam despercebidos
E destes se fazem arrependidos
Convencidos de que estes olhos bandidos
Curariam seus corações enlouquecidos

Petrificados em leve pluma
Perdidos num escuro caminho
Salvam-se os que veem o sol, presos em bruma
Sem amor. Sozinhos

E aqueles que enxergam seus olhos
Dizem por aí que são dissimulados
Mal eles sabem que pertencem a uma cigana
Da mesma forma que aparecem em sonhos
Apodrecem esquecidos nos desencarnados
Prontos a instigar seu instinto mais sacana

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