Ele disse gostar da banda favorita que ouvia para agradar.
Tornar a conversa legal.
Algumas questões forma colocadas em meio a conversa.
Me conta qual é teu signo?
Um lugar pra ir e passar horas?
Sabes distinguir ironia de sarcasmo?
Risadas foram eminentes.
Algumas respostas dadas não foram de agrado.
Leonino, livraria.
Já ouviu uma coruja no meio da noite?
Que tolo, claro que não, tu está vivo.
A conversa continuou por um bom tempo até que,
“Já são 3h, preciso deitar”.
A companhia de que desfrutavam não os fez perceber o tempo passar.
É, não havia preocupação com o barulho dos ponteiros do relógio.
Eram bons amigos, mas temiam.
Algumas palavras ditas podiam machucar.
Acabar com a amizade que tinham.
Fez-se o silêncio.
Algumas coisas eram ditas, já outras não, ficavam ali nas entrelinhas.
Um dizia não entender.
O outro necessitava de algo concreto.
Construir ou abandonar, essa era a questão.
Enquanto um se assegurou nas mais belas lembranças, o outro apenas se fez protagonista.
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