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Memorial Escolar
Bianca Gouvêa Vidal de Oliveira

Resumo:
Eu sou a Bianca, tenho 37 anos, estou no quinto período do curso de licenciatura em Pedagogia. Nasci no dia 14 de agosto de 1980, na cidade de Araruama- RJ, mas cresci em Saquarema-RJ. Até os sete anos de idade eu morei em Vilatur, um bairro praiano do município, na época pouco habitado e com apenas duas escolas, que eram muito longe da minha casa e por isso minha mãe optou por não me matricular no pré-escolar e sim direto na alfabetização. Estudei sempre em escolas públicas, me formei no Ensino Médio comum e também na modalidade Normal e hoje estou na reta final do minha graduação em Pedagogia.

Minha vida escolar
No início do ano de 87, minha mãe fez minha matrícula e muito feliz ia iniciar minha alfabetização, mas meu padrasto adoeceu gravemente e não pude iniciar o ano letivo, já que minha mãe teve que ficar como sua acompanhante no hospital e eu e meus irmãos ficamos no sítio da minha avó. Meu padrasto veio a óbito e tivemos que nos mudar para Bacaxá, segundo distrito de Saquarema, onde morei até a idade adulta.
Em 1988 finalmente iniciei minha vida escolar na Escola Municipal Anizia Rosa de Oliveira Coutinho que era e ainda é exatamente como diz Saviani sobre as escolas tradicionais: “as escolas eram organizadas em forma de classes, cada uma contando com um professor que expunha as lições que os alunos seguiam atentamente e aplicava os exercícios que os alunos deveriam realizar disciplinadamente”. (Saviani, 1991. p.18).
Meu primeiro dia de aula foi horrível, como morava perto da escola minha mãe me mandou sozinha e eu lembro com perfeição do pavor que senti ao ver aquele mundo de “gente grande”, comecei a chorar e voltei correndo para casa, então minha irmã mais velha me levou. Passado o choque de início me apaixonei por estudar e principalmente por minha professora, a tia Rosângela, da qual lembro muito bem. Lembro-me de no primeiro dia ela ter cantado a música A Casa de Vinicius de Moraes e depois ter pedido para fazermos um desenho. O método utilizado por ela era o tradicional, aprendemos por partes: primeiro as vogais, através do famoso método da abelhinha com a história da abelhinha com uma asa só. Depois as consoantes para então aprendermos as sílabas, seguidas das palavras, frases e textos e tudo já com a letra cursiva desde o primeiro dia e por sinal a minha era horrível. Fiz o famoso caderno de caligrafia umas três vezes, era uma tormenta, mas confesso que pelo menos quando escrevo devagar minha letra fica bem bonitinha.
Mesmo utilizando o método tradicional tia Rosângela conseguia deixar sua aula prazerosa e dinâmica, juntava as cadeiras para fazermos atividades em grupo e demonstrava lecionar com muito amor. Alfabetizei-me muito rápido, não sei se porque já estava em idade avançada, porque tenho facilidade em memorizar as coisas ou outro fator, mas no final do ano na minha formatura ganhei um livro intitulado A Sementinha-Mãe e na festa mesmo eu já comecei a leitura do mesmo. Tenho esse livro guardado em perfeito estado ainda hoje.
Hoje vejo que o método trabalhado por minha professora sofre muitas críticas e na visão dos pensadores e educadores, por trabalhar com a memorização ele não forma alunos críticos. Um exemplo é este pensamento: “Ler não é decifrar, escrever não é copiar” da grande educadora Emília Ferreiro. Eu gosto do método construtivista e vejo nele uma forma para que todos sejam capazes de aprender, mas sinceramente o método tradicional, não me trouxe nenhuma perda, ao contrário, fui muito bem alfabetizada.
Na primeira série estudei com Amaury Penetra, um professor. De início isso foi meio assustador, mas ele era um ótimo professor, pelo menos com quem se dedicava, pois com metodologia muito tradicional, usava a régua e ameaçava quando os alunos não sabiam a tabuada, por exemplo. Passei com louvor, sempre sendo a aluna destaque da escola. No ano seguinte nos mudamos para Jacarepaguá logo no início do ano letivo e chegando lá era muito forte para a segunda série. Fiz uma avaliação e fui reclassificada, indo direto para a terceira série, o que acabou me deixando na idade escolar certa. Em setembro do mesmo ano nos mudamos de volta para Saquarema e voltando pra escola não encontramos mais a minha vaga, isso atrasou ainda mais minha vida escolar.
Em 1991 entrei novamente na segunda série, uma aluna inteligente, mas infelizmente a vida pessoal da minha mãe me atrasou dois anos. Estudei com Amaury outra vez e nesse período comecei a sofrer com a famosa “implicância dos meninos”, era mais velha e gordinha então já tinha corpo de mocinha e eles ficavam em cima e para me defender eu partia para a agressão e batia em todos eles. Mesmo passando por esses contratempos eu passei de ano como destaque. No ano seguinte, na terceira série estudei com Lilian que tinha apenas dezessete anos e eu mocinha já me sentia envergonhada por meu atraso, não me lembro com detalhes das aulas dela, apenas lembro que passei com boas notas como nos anos anteriores.
Na quarta série já com quase treze anos, estudei com Amaury mais uma vez, sempre fui sua aluna preferida, com notas boas ele sempre me citava como exemplo e por isso era alvo de ciúmes. Já adolescente comecei a pensar em meninos e a sair e por isso tive um pouco de dificuldades, lembro que foi a primeira vez na vida que tentei colar e Amaury lógico, notou, pois devo ter ficado roxa. Nunca mais tentei colar na vida inteira, bom pelo menos até o quarto período da faculdade. A quarta série foi mais difícil, mas apenas em comparação aos outros anos, nada grave, nem que ameaçasse minha aprovação.

A quinta série na Escola Estadual Rio de Areia foi um caos no primeiro bimestre, senti muita dificuldade com relação à troca de professores, era lenta pra copiar e nunca dava conta nas poucas aulas de cada matéria. Sofri muito preconceito no início, um preconceito racial inverso. O corpo discente era composto por alunos muito pobres e a grande maioria era negra, eu por ser muito branquinha e como sempre, cheinha, era discriminada, me chamavam de “filhinha de papai” e realmente quem me olhava dizia que minha família tinha condições financeiras, mas eu era tão pobre quanto eles. Foram uns dois meses me sentindo envergonhada pela minha cor.
Nunca tive nenhum tipo de preconceito e logo que me conheceram fui aceita no grupo e fiz amizade com todos, sendo escolhida a representante de turma durante os quatro anos. Depois desse início pesado, me acostumei com a rotina e logo estava me destacando como melhor aluna da sala. Tive professores excepcionais como a dona Rosilva de Matemática e Ciências, dinâmica e com uma visão menos tradicional, suas aulas eram sempre muito prazerosas. Dona Adelaide dando aula de Língua Portuguesa, foi a melhor professora da matéria que já tive, ela criava músicas para aprendermos as preposições e pronomes e estava sempre trazendo algo novo, lembro-me das músicas ainda e as ensino a quem precisa. Tive, entre outros ótimos também, o saudoso George, que era muito tradicional e nos dava questionários com quarenta questões para decorarmos, mas mesmo assim eu o amava. Com a facilidade que tinha para memorizar, gravava até as perguntas e como sempre era a primeira a acabar ia para a mesa dele e começava a conversar, ele adorava e meus colegas também, pois aproveitavam e colavam a vontade.
Não posso dizer que gostei de todos os professores, a de Geografia era insuportável, era arrogante e nos tratava muito mal. Bom, o Ensino Fundamental 2, não sei como era chamado na época, acabou sendo maravilhoso. Fui destacada como a melhor aluna da escola inteira, durante dois anos, com meu nome destacado no mural da escola. Isso claro me envaidecia muito e eu sempre lutava para não perder meu posto. Fui muito feliz nessa etapa da minha vida escolar e conquistei amigos que tenho até hoje.
No primeiro ano do Ensino Médio, a coisa mudou muito. Só queria saber de namorar e para piorar fui estudar a noite. Como estava indo muito mal minha mãe me transferiu para a tarde aí me centrei novamente e passei de ano. Foi um ano muito conturbado e não lembro detalhes da parte educacional, só da bagunça que não cabe citar aqui.
No segundo ano, já com quase 19 anos comecei a trabalhar em Araruama e com o cansaço aliado à distância, acabei por abandonar a escola. Mas eu não queria isso, nem imaginava meu futuro ainda, mas não queria parar ali e no ano seguinte me matriculei a noite numa escola estadual em Araruama mesmo, era complicado, mas não ia ficar sem ao menos concluir o Ensino Médio. Tinha bons professores de Matemática e Língua Portuguesa, mas não sei por que não lembro os nomes. Pela primeira vez me interessei de verdade pelas aulas de Inglês, não lembro o nome da professora, mas ela era novinha e só trabalhava com músicas, claro, conquistou a turma. Casei e me mudei de vez para Araruama e com 21 anos concluí o Ensino Médio. Não foi uma etapa educacional muito marcante, queria apenas concluí-la, mas mesmo assim fui sempre boa aluna, com ótimas notas.
Assim que casei não via necessidade em continuar os estudos e muito menos pensava em ser professora, só queria ter filhos, mesmo assim estudei no pré-vestibular do CERDERJ, mas sem ter o menor compromisso acabei largando no segundo mês. Tentei o vestibular do CEDERJ para Matemática, mas também não me esforcei e nem fui pegar o resultado. Nesse meio tempo perdi três bebês, sendo que o último chegou a nascer e faleceu. No mesmo ano a Escola Municipal Honorino Coutinho, que ficava em frente a minha casa passou a oferecer Curso Normal, eu estava fazendo tratamento para engravidar e para ocupar minha cabeça me matriculei no primeiro ano do curso, estava muito deprimida e estudar foi minha salvação.
No ano de 2006 então iniciei o Curso Normal, sempre durante as apresentações a pergunta era: por que escolheu o curso? Minha resposta também era sempre a mesma explicava o que aconteceu com eu filho e dizia que era pra ocupar a cabeça, porém no meio do ano acabei me apaixonando pela ideia de ser professora, amo crianças e essa era a melhor oportunidade de fazer algo por elas, em minha mente eu tinha uma única certeza, queria ser uma professora como a tia Rosângela, dona Adelaide e dona Rosilva que foram para mim as mais marcantes.
No primeiro ano tive muitos problemas com as colegas de turma. A primeira turma que se formou tinha em sua maioria mulheres e que estavam voltando a estudar e não sei se por isso, tiravam notas muito baixas. Eu como sempre, me destaquei logo e tirava nota máxima em praticamente todas as provas, fui muito discriminada por isso. As colegas ironizavam a cada prova entregue e por mais que me dispusesse a ajudar, elas continuavam com as piadinhas. Montei grupo de estudos na minha casa, antes das provas quando tínhamos tempo dava explicações do que tinha entendido, mas sempre sem sucesso. A dinâmica de fim de ano foi muito traumática, até hoje não consigo aceitar, naquela altura achava que elas já tinham entendido que eu queria ajudar, que não era metida por tirar notas boas, mas não. A dinâmica era com nosso nome em uma folha em branco e deveríamos passar essa folha em círculo deixando uma mensagem, acontece que as colegas que tinham mais dificuldade me detonaram, inclusive a que ia pra minha casa estudar comigo. Elas acharam que não daria para saber, mas eu conheci as letras, chorei muito e minha professora Ana Lúcia me disse uma frase que não esqueci mais: “Prego que se destaca leva martelada”.    
No ano seguinte engravidei, mas consegui concluir o ano letivo mesmo com uma gravidez de risco. Meu filho nasceu em março de 2008 e decidi parar de estudar para curtir meu sonho realizado, fiquei um ano sem estudar, mas a paixão pela educação já tinha tomado conta de mim, então em 2009 eu voltei para a escola. Fui aluna destaque desde o primeiro ano e logo no segundo comecei a trabalhar como estagiária.
No terceiro a turma era outra, agora eram meninas novas e eu era a segunda mais velha, me enturmei muito bem mesmo assim, não sofri mais preconceito por minha inteligência, fui eleita representante e passei a organizar a nossa formatura. Neste ano passei pela pior professora de Português de todas e sinceramente, pela primeira vez cheguei a discutir com um professor, ela era substituta da regente que estava de licença e eu senti muito a troca, pois é uma matéria que amo. Ela era tradicional demais, mas isso não era o problema e sim o fato de ela não saber o conteúdo e não aceitar ser questionada. Lembro que na época fui ensinar a música das preposições que aprendi com dona Adelaide para minhas colegas e ela me reprimiu severamente e ficou claro que não aceitava porque não dominava o assunto. Bom mesmo assim concluí o ano com sucesso mais uma vez.
O quarto ano foi um grande desafio, o primeiro foi termos que lutar contra a Secretaria de Educação do município. Como o Curso Normal é a nível Médio não é, como diz nossa LDB Lei 9394/96 Título IV, artigo 10, inciso II e artigo 11, inciso V, obrigação do Município e sim do Estado, então com a troca de governo o novo decidiu por acabar com o curso e distribuir as turmas na escola estadual do munícipio que oferece esta modalidade. Nesse momento já tínhamos juntado dinheiro para a formatura e contratado a firma que organizaria tudo. Era impossível realizar a festa, distribuídas em outra escola. Travamos uma verdadeira guerra contra a Secretaria, fomos à luta, fizemos abaixo assinado, nos reunimos com a Secretária Vera Pinto e vencemos! Permitiram que todas as turmas que iniciaram o curso terminassem na mesma escola, só não abriram mais vagas.
No segundo bimestre fui selecionada para fazer o curso do GEEMPA (Grupo de Estudos Sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação) da educadora brasileira Esther Pillar Grossi e mesmo antes de me formar e finalizar o Curso Normal, já estava atuando como professora estagiária de reforço do GEEMPA. Foi muito difícil e ao mesmo tempo me fez crescer muito logo de início. Completei o Normal já com 30 anos, começando tudo do zero, pois nesse ano me separei e a separação foi também em decorrência do início da minha vida profissional, meu ex-marido não suportou o fato de eu estar estudando e não depender, nem ter mais tempo pra ele. Vejo muitas professoras se separando e acho que tem muito haver com a profissão, porém não a largaria por isso.
Nesse momento não pensava em faculdade, queria trabalhar apenas, não achava que precisava. Só em 2015, já casada outra vez e com meu filho caçula pequeno, comecei a pensar na necessidade de estudar mais e fazer uma faculdade. Trabalhava nessa época como professora de reforço no NAE (Núcleo de Apoio ao Educando), atendimento completo e muito interessante que a prefeitura de Araruama oferecia à época aos alunos com dificuldade de aprendizagem e distorção idade-série. O NAE oferecia psicopedagogia, psicologia, psicomotricista, fisioterapia, fonoaudiologia, assistência social e aula de reforço. Bom, me encantei com esse mundo e como meu objetivo sempre foi ajudar as crianças, de alguma maneira comecei a ver que estudando, além de melhorar minha vida, principalmente na parte financeira, poderia me ajudar a melhorar também a vida das crianças que passassem por mim.
Decidi então ainda em 2015 tentar o vestibular do CEDERJ mais uma vez, só que dessa vez com um objetivo real, principalmente por não ter dinheiro para custear uma faculdade particular, mas também por ser à distância, já que não dispunha de muito tempo. No mesmo período abriram os concursos públicos dos municípios de Araruama e Saquarema, me matriculei em um curso preparatório e fui encarar os desafios de frente. Resumindo, passei no vestibular e nos dois concursos para atuar como professora da Educação Infantil ao quinto ano do Ensino Fundamental.
Iniciei totalmente perdida o primeiro semestre, não me liguei sobre as datas das ADs e perdi todas as ADs1, fiz as primeiras APs e no segundo fim de semana de provas perdi todas pois meu bebê estava doente. Não estava ainda na faculdade de cabeça, por ser à distância me sentia perdida. Quando comecei a ir ao polo e principalmente a ter contato com minha turma tudo mudou, passei a me sentir estudante e a focar realmente no futuro. Fui para ap3, mas consegui ser aprovada em todas.
No segundo semestre resolvi pegar mais matérias e focar mais me dedicando e principalmente não querendo ir para a ap3 porque achei muito chato ficar presa a elas. Nesse meio tempo a turma se entrosou bastante e formamos grupos para estudar e trocar ideias. Puxei matérias e ao longo do curso via a realidade das escolas e da educação em todas elas, a Pedagogia abriu de forma irreversível minha visão a cerca da educação.
No terceiro semestre peguei muitas matérias e acabei trancando, fiquei enrolada com os Estágios e com Metodologia e vi que não adiantava, nem tinha porque correr tanto. Decidi nessa etapa que quero ser Orientadora Educacional, estudando e vendo a realidade das escolas onde atuo, uma delas é justamente a primeira escola em que estudei e que permanece com a mesma metodologia tradicionalista, vejo aí o meu lugar. Meu objetivo sempre foi trabalhar na rede pública e poder dar aos alunos um olhar diferenciado e vejo através da Pedagogia essa oportunidade.
No quarto período já não estava mais nele, devido a puxar matérias estava cursando tanto matérias do quarto como do quinto e até do sexto semestre. Não fui reprovada em nenhuma matéria até o momento e espero assim permanecer.
Conclusão:
Hoje na reta final, pois estou adiantada nas matérias, pretendo concluir o curso e finalmente me graduar como Pedagoga até o fim deste ano de 2018. Venho até o momento mesmo sem ter muito tempo para estudar me saindo bem, não sou mais a aluna nota 10, mas pela minha rotina estou satisfeita com meus resultados até aqui. Sei que tenho condições de estar melhor, mas muitas vezes largo tudo pra ser o que sempre quis “mãe”. Não pretendo parar por aqui, quero fazer pós-graduação em psicopedagogia e me especializar também com uma pós-graduação em Orientação Educacional, para me qualificar mais e desenvolver um trabalho de excelência com as crianças que passarem por mim.
“Saber que não posso passar despercebido pelos alunos, e que a maneira como me percebam me ajuda ou desajuda no cumprimento de minha tarefa de professor, aumenta em mim os cuidados com o meu desempenho”, (Freire, 1996, p.109)


Biografia:
Sou professora e estudante no curso de Licenciatura em Pedagogia pelo CEDERJ/UERJ, tenho 37 anos, soucasada e tenho dois filhos. Busco hoje me aprofundar cada vez mais na minha profissão, estudando e escrevendo sobre temas relacionados a área e ao desenvolvimento infantil.
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Artigos Memorial Escolar Bianca Gouvêa Vidal de Oliveira
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